“A Governação não é para quem quer, mas sim, para
quem pode”, defendeu o Primeiro-Ministro, em Bafatá, prevendo uma remodelação
do Executivo para depois de 200 dias de governação, adiantando que para breve
vai anunciar os resultados (negativos e positivos) do desempenho nos 100 dias
de exercício.
Domingos Simões Pereira fez estas declarações, dia
21 do mês em curso, no âmbito da campanha que apelidou “Governo Presente 2014”,
desencadeada às regiões do Sul, Leste e Norte, acompanhado de corpo diplomático
e representantes de diferentes partidos políticos, cujo objectivo é informar
aos guineenses sobre os desafios do Governo e fazer o levantamento das
necessidades da população para constar no projecto que levará à Mesa Redonda
que se pretende organizar no próximo ano.
O desenvolvimento deve começar de fora para dentro
(regiões para capital). A partir de agora não haverá segredo no negócio de
Estado.
Os acordos serão de conhecimento público”, revelou o
Primeiro-Ministro, anunciando a complementaridade do parcialíssimo na criação
de uma comissão para os efeitos de auditoria.
Simões Pereira explicou que, enquanto o país se
prepara para as eleições autárquicas, cada cidade regional terá um ministro
como representante, tendo na ocasião indigitar o ministro da Agricultura,
Aníbal Pereira, para representar a Região de Bafatá.
Segundo o governante, o objectivo do Governo assenta
sobre a criação de condições para a Justiça, a Segurança, a Saúde, a Educação,
a Agricultura, a Indústria, as Energias, as Reformas, a Construção e
Reconstrução de Infraestruturas, Formações, o Emprego, a Política
Agroindustrial e o Desenvolvimento urbano.
“Não há desenvolvimento sem electricidade”, disse
Domingos Simões Pereira, mostrando-se preocupado e indignado com os roubos de
cabos ou ramais eléctricos, em quase todas as cidades do país, incluindo
Bafatá, cujos infractores não são denunciados pela população e prometeu
controlar a situação. Para o efeito, pediu a colaboração de populares e todos,
garantindo que haverá segurança e protecção para os colaboradores.
“As eleições acabaram, somos todos guineenses, as
cores partidárias, as religiões, as raças e outros, têm de ser colocados de
lado porque o desenvolvimento do país está acima de todos os interesses”,
replicou Domingos Simões Pereira.
Ao terminar, o Primeiro-Ministro prometeu dar a
Bafatá a face real de uma segunda capital, mas desafiou a colaboração da
sociedade local.
Os representantes da juventude, mulheres e líderes
religiosos, a favor do desenvolvimento, apresentaram as seguintes necessidades:
o espaço de diversão polivalente, criação de infraestruturas de formações
internas, alfabetizações, escolas técnicas profissionais e superiores, justiça,
baixa de taxas e de preço de produtos de primeira necessidade.
O governo de Domingos Simões Pereia já se encontra
no poder a 100 dias.
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