A
Renamo e o presidente Afonso Dhlakama exigem formação de Governo de gestão por
considerarem fraudulentos resultados das eleições de 15 de outubro.
A
Renamo, principal partido de oposição em Moçambique, anunciou hoje a realização
de "marchas políticas" em todo o país contra os resultados das
eleições gerais de 15 de outubro, considerando-as "as mais fraudulentas da
história".
"Estamos
conscientes de que não existem caminhos fáceis para se alcançar a justiça e
estamos hoje a iniciar, em todo o país, a marcha política tendente a resgatar a
justiça eleitoral que o próprio Conselho Constitucional nos negou", disse
Arlindo Bila, delegado político da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) na
cidade de Maputo, perante centenas de militantes da organização.
Bila
afirmou que Filie Nyusi, proclamado Presidente da República no dia 30 de
dezembro pelo Conselho Constitucional (CC), não tem legitimidade para formar
Governo, alegadamente porque ganhou num processo eleitoral viciado.
"A
Renamo e o presidente Afonso Dhlakama exigem, em nome da concórdia e reconciliação
nacional, a formação de um Governo de gestão", acrescentou o delegado
político do principal partido de oposição em Moçambique na cidade de Maputo.
Arlindo
Bila reiterou a acusação da Renamo de que a Frelimo (Frente de Libertação de
Moçambique), partido no poder, manipulou o CC para subverter os resultados das
eleições.
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.