quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Governo e sistema de nações unidas analisam estratégias de intervenção

O Governo guineense em colaboração com o sistema das Nações Unidas iniciou hoje, 3 de Fevereiro um atelier de planificação estratégica de 2016 a 2020, com o objectivo de definir os resultados estratégicos esperados das intervenções do sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau.

O encontro que reuniu os técnicos de diferentes instituições estatais decorre de 03 a 04 do mês em curso, numa das salas de reunião do Palácio de Governo.
Em representação do titular da pasta da Economia e Finanças, o Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, Degol Mendes disse que o presente exercício visa entre outros objectivos específicos, proceder ao alinhamento da intervenção dos parceiros de desenvolvimento com as prioridades nacionais definidas pelo executivo guineense.
Explicou ainda que o encontro de dois dias permitirá as partes elaborar matriz de resultados com indicadores próprios para o período 2016 a 2020 bem como actualizar as etapas finais do roteiro.

“Infelizmente o nosso país não poderá atingir quase totalidade dos objectivos de milénio do desenvolvimento. As iniciativas que estamos a perspectivar permitirão ao Governo reforçar a boa governação e dispor de recursos necessários para realização de objectivos do desenvolvimento durável que inspiraram o plano estratégico e operacional, respondendo perfeitamente aos desejos da nossa população”, defendeu o governante.

O representante adjunto do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Marco Carmignani, afirmou na sua intervenção que antes de se tomar decisões sobre a cooperação internacional é preciso perguntar ao país do que precisa. Acrescentou neste particular que “é por isso que se realizou o referido encontro com um pequeno exercício de esforço conjunto tanto de dizer e ouvir o que é importante, ou seja, o que a Guiné-Bissau precisa”.

Assegurou ainda que a ONU já conhece a linha mestra adoptada pelo executivo e aprovada pela Assembleia Geral sobre as prioridades nacionais a serem materializadas com o apoio do sistema ONUSINO.


Para a coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas, Maria Ribeiro, o mais importante é tudo aquilo que deve ser feito e vinculado das prioridades estabelecidas pelo governo, que no seu entender, devem ser trabalhadas e refinadas antes de serem apresentadas na mesa redonda que se realiza em Bruxelas em Março próximo. Com Odemocrata

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