terça-feira, 10 de março de 2015

O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou hoje que os recursos gerados pelo tesouro público não são suficientes para fazer face à ambição do Governo

O Presidente da República, José Mário Vaz, afirmou hoje que os recursos gerados pelo tesouro público não são suficientes para fazer face à ambição do Governo. José Mário Vaz falava numa cerimónia do Fórum Nacional de Partilha da Visão 2025 da Guiné-Bissau e Plano Operacional, que decorreu numa das unidades hoteleiras da capital.

O Chefe de Estado assegurou que o país está numa situação verdadeiramente difícil, por isso os recursos de que dispõe, ou seja, os recursos gerados pelo tesouro público não são suficientes para fazer face à ambição do Governo.
“Devemos tomar em conta três aspectos importantes para desenvolvimento do país que são a modernização, a criação da riqueza e a criação do emprego jovem”, advertiu.


O Chefe de Estado guineense sublinhou que seria bom utilizar os recursos que irão surgir no âmbito da Mesa Redonda no programa de investimento público, nomeadamente a transformação de castanha de cajú, produção de arroz, nas infraestruturas e nas indústrias.

Aproveitou a ocasião para apelar ao executivo no sentido de não utilizar os fundos que serão obtidos na Mesa Redonda para pagamento de salários, de bens e serviços, para as transferências, ou seja, no aumento de salários dos deputados e dos embaixadores. Acrescentou ainda que os recursos que o país vai buscar deveriam ser para boas despesas, que “são despesas correntes e de programa de investimento público, porque desde a independência o país não foi capaz de resolver esses problemas”.


“O país tem de fazer uma boa gestão desses recursos e respeitar todos os rácios dos critérios de convergência da união, porque não respeitando os rácios do critério de convergência da união poderá trazer grandes problemas para nova geração. Não é possível receber recursos da comunidade internacional e não os utilizar correctamente. Eu, enquanto Presidente da República, não poderei aceitar esse modelo”, advertiu o Chefe de Estado guineense.

2 comentários :

  1. Melo Fernandes da Costa DEVEM INCORPORAR DOIS SISTEMAS IMPOSITIVO NA NOSSA ECONOMIA, ( IVA ) QUE SIGNIFICA IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESÇENTADO, I ( IRPF ) QUE é para massas asalariados, i penso que o pais deve considerar uma horas mais do trabalho para todos, as impresas irao enviando essa hora a tesouro naçional, isso fizeram os japoneses dipois de 45 a 65, i agora sao um dos pais ricos do mundo, É SÖ UMA IDEIA, TENDO EM CONTA, QUE QUE OS JAPONESES ERAM 50 MILHOES DE PESSOAS.

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  2. Venancio Vieira Compatriotas, palavrando Dr. Wilkinne,dizendo o seguinte a todos: De que ao avaliar o nosso progresso como indivíduos, tendemos a concentrar-nos nos fatores externos como a nossa posição social, a influência e a popularidade, a riqueza e o nível de instrução. Como é evidente, são importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles. Mas os fatores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos e assim como guineenses. A honestidade das nossas palavras e em tudo que o consubstancia, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade, a prontidão para servir os outros, como tem feito IBD - qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura, formam a base da nossa vida espiritual e de ser guineense, substrato de todas as etnias da Guiné-Bissau.

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