O Partido da Renovação Social (PRS)
responsabilizou o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC) pela crise institucional instalada no país. A posição dos renovadores
foi tornada pública hoje quinta-feira, 06 de agosto, através de um comunicado
da Comissão Executiva daquela formação política.
Esta segunda força política mais votada
nas últimas eleições legislativas, igualmente parte integrante do actual
executivo, reuniu ontem a tarde, 5 de agosto, a sua Comissão Executiva para
analisar a actual situação política do país.
Na nota enviado à imprensa, o
PRS disse estar ciente das suas responsabilidades perante o interesse nacional,
bem como na estrita observância dos princípios por que se tem norteado, na
busca da paz e estabilidade.
O comunicado adianta que o partido sem
vacilar na sua intenção de criar “pontes de entendimentos para que haja um
diálogo franco entre os órgãos de soberania”, deixa bem clara a sua “firme
posição de equidistância, a fim de levar a bom porto a missão a que se
incumbe”.
“O Partido da Renovação Social apela o
PAIGC a encontrar a solução pela crise que criou nos órgãos de soberania,
instando-o a pôr os interesses nacionais, em primeiro, segundo e terceiro
lugares, em detrimento dos interesses partidários ou pessoais”, lê-se no
comunicado.
Os renovadores lamentam no comunicado a
situação, mas não deixam de responsabilizar o PAIGC por esta atitude não
construtiva, que segundo o comunicado, só pode contribuir para pôr em causa a
paz e a estabilidade tão almejadas no país.
“O Partido da Renovação Social, porém, em linha de coerência
com a sua postura, solidariza-se com o Governo, apesar de não assumir a crise
institucional criada”, informou o comunicado da Comissão Executiva do PRS. Com
Odemocrata
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