Pedir desculpa? Só os culpados pedem desculpas, será que ele se sente culpado ou responsável dessa divergência? Cá se faz, cá se paga….
Nriba papia na cinti nha rispitu di cidadania lebsidu...na politica disculpa ta consedidu pa povo "politicos tb i ser humano "ma purmeru actu di um politicu ora ki iara povo i ta pui si lugar a disposison i kunsa pidi disculpa ...ez ki acto politico hora ku bu pudi disculpa bu fica la comu nada fosse i falta rispitu...pididu di disculpa di um politicu ka djuntu cu di un cidadon comun es ki bardadi....
O Presidente de Assembleia Nacional
Popular (ANP) pediu desculpas ao povo da Guiné-Bissau pelo que considera
“decepção causada pelo derrube do governo liderado por Domingos Simões
Pereira”.
Cipriano Cassamá que falava na
quinta-feira passada no encerramento da IV Sessão Ordinária da ANP, disse que a
mensagem à nação do Presidente da Republica divulgada na quarta-feira passada a
respeito da sua pessoa é uma atitude “falsa que não tem nível”.
Cassamá disse não estar preocupado com
as acusações contra a sua pessoa feitas pelo Presidente da República.
Sublinhou que na sua qualidade do
Presidente da ANP tem a responsabilidade de passar as informações aos deputados
da nação segundo os deveres constitucionais.
“Estou profundamente triste e preocupado
porque as minhas diligências eram no sentido de solucionar os problemas que se
passam no país. O meu objectivo é defender os interesses do povo porque a nação
está acima de tudo. Mas infelizmente o Presidente da Republica entendeu mal as
minhas diligências”, lamentou Cassamá.
Acrescentou que não vai continuar a
preferir o diálogo como forma de solucionar os problemas que se vive o país,
sublinhando que a sua maior preocupação é povo guineense, que não quer que
volte a ser vítima.
O Presidente de ANP confirmou a firmeza
e determinação do parlamento em resolver os problemas e aconselha ao Presidente
da Republica a não utilizar guerras pessoais na liderança.
Cipriano Cassamá pediu ao Presidente da
República que baixasse o tom das suas palavras e que fique calma para escutar o
interesse do povo, acrescentando que o mandato é uma coisa passageira e que um
governante deve sempre respeitar os anseios do seu povo.
“Quando estamos no poder devemos ter
sempre a consciência de que o interesse comum é fundamental pelo que devemos lutar
sempre pela paz, estabilidade com a finalidade de promover o desenvolvimento e
bem-estar do país”, disse Cipriano Cassamá.
O Presidente da República acusou, no
decreto que demitiu o governo, Cipriano Cassama de ter induzido ao erro os
deputados e o próprio Primeiro-ministro ao revelar na Assembleia Nacional
Popular informações segundos as quais o chefe de estado teria intenção de
demitir o governo.
Na sequência dessas revelações o
parlamento realizou um debate sobre a crise politica e a eventualidade de
demissão do governo, tendo no fim dos debates produzido uma resolução em que os
deputados renovaram confiança ao governo.
Na noite do mesmo dia, após uma mensagem à Nação, José Mário Vaz demitiu o governo. Com ANG
O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Oldemiro Baloi, manifestou-se no fim-de-semana muito preocupado com a situação na Guiné-Bissau, imputando ao ego dos políticos guineenses a responsabilidade pela crise.
ResponderEliminar"Moçambique olha com muita preocupação, com muita e muita preocupação", afirmou Baloi, citado pelo diário Notícias, falando em Gaberone, capital do Botsuana, onde se encontra a participar na 35ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O chefe da diplomacia moçambicana acusou alguns políticos bissau-guineenses de sobreporem os seus interesses pessoais aos do povo, realçando que a política é para servir e não para se servir dela.
"Aqui, não vou entrar em detalhes mas, de facto, é uma situação muito triste que os egos das pessoas se sobreponham aos interesses de um país sofrido. É bastante lamentável, mas sabemos onde está o problema", realçou Oldemiro Baloi.
A actual crise na Guiné-Bissau, assinalou o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicana, mostra que os militares foram sempre usados pelos políticos na instabilidade que atingiu o país no passado.
"A verdade é que essa tese (de os militares da Guiné-Bissau serem instrumentalizados pelos políticos) parece provar hoje a sua validade, uma vez que os militares, desde que aconteceram as eleições no ano passado e houve um diálogo e lhes foram dadas perspectivas, estão quietos", considerou Oldemiro Baloi.
O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique afirmou que o país está a apostar na "diplomacia silenciosa" através da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a solução da crise.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, João Mário Vaz, demitiu na quarta-feira passada o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento e sinais de obstrução à Justiça por parte do Executivo.
Num discurso à nação, Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública.
Domingos Simões Pereira anunciou na quinta-feira estar "chocado" pela maneira como o Presidente "faltou à verdade" e refutou as acusações.
O executivo estava em funções há um ano, depois de o PAIGC vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento - para além de ter o apoio da comunidade internacional.
Apesar de todas as forças políticas e várias entidades, dentro e fora do país, terem feito apelos públicos dirigidos ao Presidente no sentido do diálogo e estabilidade, José Mário Vaz decidiu derrubar o Governo e pediu ao PAIGC que indique um novo nome para primeiro-ministro.