O Presidente da República recebeu hoje,
em audiência conjunta, o novo Primeiro-ministro, representantes da classe castrense,
sociedade civil, do sector Privado (Bancos) e o representante do
Secretário-Geral da ONU assim como do Corpo Diplomático acreditado no país
tendo com ambos analisado o futuro do país.
A saída do encontro, o representante do
Secretário-Geral das Nações Unidas (RSG/ONU) no país disse que o Presidente da
República manifestou-lhes a sua confiança sobre o futuro do país assim como a
necessidade de se implementar uma tónica no trabalho, para se ultrapassar as
dificuldades financeiras e económicas que o país enfrenta.
“O Presidente da República disse que
está a contar com a Comunidade Internacional para ajudar a Guiné-Bissau no seu
percurso para o desenvolvimento estável”, revelou Miguel Trovoada.
Trovoada reiterou a disponibilidade da
Comunidade Internacional em apoiar a Guiné-Bissau através das suas autoridades legítimas.
Quanto a apresentação do relatório sobre
a situação do país no conselho de segurança da ONU agendada para este mês,
disse que o acto terá lugar ainda este mês mas na ausência do Presidente da
República que não poderá tomar parte, como previsto, no encontro com o
Secretário-geral das Nações Unidas devido a actual situação política do país.
O RSG/ONU reconheceu que o país está a
atravessar um momento difícil e que não é altura para a Comunidade
Internacional baixar os braços nem deixar o povo guineense de lado.
Trovoada referiu que a Comunidade
Internacional deve estar a acompanhar e a sensibilizar as partes em conflito
sobre a necessidade de encontrar um clima de paz e estabilidade através do
diálogo com vista a conduzir o povo à via do desenvolvimento almejado.
Por sua vez, o diretor nacional do Banco
Central dos Estados da Africa Ocidental (BCEAO) disse que o encontro serviu
para a partilha das preocupações sobre o desenvolvimento do país com o
Presidente da Republica nos vários sectores especialmente no campo produtivo
que constitui o fator de criação de riquezas.
“Significa que haverá mais emprego,
melhor distribuição e melhor condição de vida para as populações”, assegurou El
Haj Mamadu Fadia.
Garantiu que o Banco Central vai
disponibilizar aos bancos comerciais financiamentos na ordem de e
1.200.000.000fcfa (um bilião e duzentos milhões de francos cfa) semanalmente,
para sustentar as necessidades de financiamento do sector económico.
Mamadu Fadia disse que o sector bancário
do país está de boa saúde porque tem liquidez do banco Central onde
participaram com cerca de 50 por cento no financiamento de títulos da dívida
pública retida pelo governo.
O economista referiu que o nível de
financiamento da economia por parte do sector privado ronda os 68 mil milhões
de francos cfa. Com ANG
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