Guiné-Bissau é um país cujo os políticos
e os dirigentes só sabem fabricar problemas e não se importam de como estamos a
ser vistos nem do que estamos a perder.
O novo Primeiro - Ministro empossado a
mais de uma semana, Baciro Djá, não tem espaço de descanso perante os contactos
apertados de encontrar elementos para formar a equipa do seu executivo.
E como todos sabem, o PRS é considerado
o fiel da balança e aposta única nesse jogo desfavorável aos ventos de
segurança e de contra - marés fortes. As tristes jogadas de interesse abalam a
compreensão dos renovadores, a reunião do conselho nacional que devia aclarar
de forma legal o posicionamento do partido, tem andado em balda e a somar
adiamentos contínuos...
Outra vez, não há conselho nacional que
devia decorrer hoje 02 de Setembro, o que não falta é, as reuniões secretas e
as negociações obscuras.
Domingos Simões Pereira não desarma e
vai sempre seguindo as vias possíveis de ver reposto ao que outrora estava
conforme os estatutos do partido PAIGC e da constituição da república. Sem
abrandar os contactos com o fiel da balança (PRS) e de gerir a desordem interna
e permanente dos libertadores, para não dar por mole e de cair na vala
preparada para a sua morte politica.
Mas... Ao que tudo indica, a composição
do governo deverá ser conhecido em breve e de forma surpreendente ao que muitos
estão a espera.
Contudo, já que mais uma vez, o destino
politico da Guiné-Bissau, a historia desse mandato, está desenhado dessa
maneira e a ser orientado desse jeito, não existe outra saída a não ser tentar
até o impossível para aguentar mais uma fragilizada legislatura sujeita a
muitos sobressaltos, tensões frequentes que resultará só em gerir problemas
para o resto de anos que faltam para termino do período governativo.
Um período que infelizmente o povo
guineense vai ser forçado outra vez de aturar dor e sofrimento, enquanto os que
dirigem no momento fazem de tudo para evitar eleições antecipadas, se é que a
temperatura politica e as emoções dos políticos assim vier a permitir.
Dá vergonha ser político e triste ser
governante na Guiné-Bissau! Com rispito
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