segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Novo Governo da Guiné-Bissau tem 15 ministérios e 15 secretarias de Estado


O novo governo da Guiné-Bissau, anunciado esta segunda-feira (07.09), tem 15 ministérios e 15 secretarias de Estado e tomou posse perante o Presidente guineense, José Mário Vaz.

Lista completa do novo Governo: 
  • Primeiro-ministro Baciro Dja
  • Ministro da presidência do Conselho de Ministros - Aristides Ocante da Silva
  • Ministro dos Negócios Estrangeiros - Rui Dia Sousa
  • Ministro da Administração Interna- Octávio Alves
  • Ministro dos Recursos Naturais - Epifânio Carvalho de Melo
  • Ministro da Defesa Nacional - General Dr. Eduardo Costa Sanhá
  • Ministro da Saúde Publica- Domingos Malu
  • Ministra da Educação Nacional - Nharebat Ntchasso
  • Ministra da Mulher, Família Coesa Social- Evarista de Sousa
  • Ministro da Comunicação Social - Respício Nunes
  • Ministro da Energia e Industria- Florentino Mendes Pereira
  • Ministro do Comercio- Serifo Embaló
  • Ministro da Função Pública e Trabalho- Carlitos Barai
  • Ministro da Justiça- Dionísio Caby
  • Ministro da Agricultura - Rui Nene Djatá
  • Ministro Obras Publicas - Malam Banjai
  • Secretário de Estado do Plano e Integração Regional- Doménico Sanca
  • Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desporto- Mário Martins
  • Secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades - Dino Seidi
  • Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria- Anita Sani
  • Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações - Florentino Dias
  • Secretário de Estado Orçamento e Assuntos Fiscais - José Vieira
  • Secretário de Estado Ordem Publica- Marcelino Cabral
  • Secretário de Estado Ordenamento e Administração do Território- Alassane Queta
  • Secretário de Estado Ensino e da Investigação Cientifica- João Butian Co
  • Secretário de Estado das Pescas e Economia Marítima- Fernando Correia Landim
  • Secretário de Estado do Ambiente - Luís Olundo Mendes
  • Secretário de Estado do Tesouro - Henrique Horta
  • Secretário de Estado da Gestão Hospitalar - Maria Inácia Sanha
  • Secretário de Estado da Segurança Alimentar - Vítor Pereira
  • Secretária de Estado do Turismo - Fatumata Djau

 Fonte ligada ao novo Governo adiantou à agência de notícias Lusa que os ministros das Finanças e da Economia (duas pastas que estavam juntas no anterior executivo) devem ser nomeados nos próximos dias. 

1 comentário :

  1. O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, conseguiu finalmente formar Governo, quase um mês depois de o Presidente ter destituído Domingo Simões Pereira.

    As últimas semanas trouxeram de volta o receio de que o país pudesse cair numa nova espiral de violência, depois da crise política provocada pela demissão do anterior Governo.

    Apesar das dificuldades para se encontrar um novo Governo – devido à incompatibilidade entre as duas facções no interior do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), uma afecta ao Presidente e outra leal ao antigo primeiro-ministro –, a garantia dos militares de que não iriam intervir permitiu que se chegasse a um entendimento.

    Segundo um decreto presidencial citado pela agência AFP, o novo Governo, liderado por Baciro Djá, é formado por 16 ministros e 15 secretários de Estado, e conta com o apoio fundamental da segunda maior força política na Assembleia Nacional Popular, o Partido da Renovação Social (PRS).

    Durante as últimas semanas houve negociações entre o PAIGC e o PRS, mas até agora não era claro se seria possível chegar-se a um acordo e evitar a convocação de eleições antecipadas. Com este entendimento, o novo Governo conta com o apoio dos 55 deputados do PAIGC e dos 41 do PRS, numa assembleia com 100 lugares – os restantes são ocupados pelo Partido da Convergência Democrática (2), Partido da Nova Democracia (1) e União para a Mudança (1).

    O Presidente guineense demitiu o antigo primeiro-ministro Domingo Simões Pereira a 12 de Agosto. Para além de atribuir ao Governo de então "preocupantes sinais" de querer obstruir a actuação da Justiça, José Mário Vaz não escondeu, e escreveu-o no decreto presidencial, as "incompatibilidades de relacionamento institucional" com o primeiro-ministro.

    Numa entrevista ao jornal cabo-verdiano Expresso das Ilhas, Simões Pereira, líder do PAIGC, disse que o Presidente (também do PAIGC) não lhe explicou os motivos que o levaram a demiti-lo e atribuiu ao chefe de Estado "uma vontade desmedida de chamar a si todos os poderes".

    A meio da semana passada, o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, disse que a situação de impasse no país "não se deve prolongar", insistindo no diálogo para solucionar a crise, e apontando para a impaciência da comunidade internacional.

    "Penso, e foi o sentimento que colhi da comunidade internacional, que é talvez altura de reatar o diálogo a ver se com base num consenso se pode chegar a uma plataforma de entendimento para viabilizar um Governo, as instituições e o país", disse o antigo Presidente de São Tomé e Príncipe.

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