O Presidente da República, José Mário
Vaz disse, esta quinta-feira 24 de Setembro, que ao submeter-se ao acórdão do
Supremo Tribunal de Justiça, “o poder judicial saiu valorizado e viu reforçada
a sua autoridade enquanto pilar do Estado de Direito Democrático,
independentemente do juízo de mérito da sua decisão”.
Falando na cerimónia da sessão especial
comemorativa de 42° Aniversário da Independência Nacional realizada no
hemiciclo guineense, o chefe de Estado assegurou que em homenagem aos heróis e
mártires da nossa história, “a nossa geração não pode continuar a dar sinais de
ser incapaz de continuar a trilhar o caminho por eles traçado, incapazes de ter
um rumo e de consentir sacrifícios”.
José Mario Vaz adiantou ainda que “esta
data simboliza a nossa liberdade, conquistada com sangue, suor e lágrimas. É
também um momento forte para nos congregamos à volta do manancial de valores
que estiveram na base da nossa epopeia luta de libertação nacional, que são a
justiça, liberdade, dignidade da pessoa humana, solidariedade, fraternidade e
coesão social”.
“É importante que o relacionamento entre
os órgãos da soberania se processe no mais absoluto respeito pela constituição
e pelo princípio de separação e independência dos poderes, evitando choques ou
derrapagens susceptíveis de comprometer a estabilidade das nossas
instituições”, notou o Presidente da República.
O chefe de Estado, lançou um apelo de
concórdia e perdão a todos os Guineenses.
“Hoje mais de que nunca, precisamos de
união, coesão, concórdia, compreensão e perdão para engrandecermos esta nossa
pátria de Cabral”.
O Presidente de Assembleia Nacional
Popular (ANP) Cipriano Cassamá, assegurou que a nossa independência
devolveu-nos a dignidade como seres humanos.
“Lembrar o passado não significa
esconder-nos nas muralhas da história, honrar os nossos heróis não quer dizer
ficarmos confortáveis na sombra das glórias. Pelo contrário, faz nos lembrar
das nossas responsabilidades com as gerações futuras”, lembrou.
Cassamá, na sua comunicação, disse que
os Juízes do Supremo Tribunal de Justiça demostraram ao povo guineense e o
poder político que a justiça é decisiva na construção de uma sociedade
democrática e de direito. “É preciso sermos unidos, responsáveis, solidários e
corajosos a fim de poder construir um presente no qual os nossos filhos tenham
em nós o mesmo orgulho como nós temos dos que nos antecederam”. Com Odemocrata
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