Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que vai
ser um presidente da República "livre e isento" e prometeu, nos
próximos cinco anos, "fomentar a unidade nacional", "reforçar a
coesão social e promover consensos políticos".
"Marcelo! Marcelo! Marcelo!".
Foi a palavra mais repetida na noite de vitória do candidato. A festa começou
quando faltavam poucos segundos para as oito da noite, altura em que eram
conhecidas as primeiras projeções de resultados, e prolongou-se por perto de
três horas.
À imagem do que sucedeu durante toda a
campanha, o átrio da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, local
"simbólico" escolhido para a noite eleitoral pela candidatura do
professor, encheu-se sobretudo de anónimos que empunhavam algumas bandeiras de
Portugal e aguardaram ansiosos a chegada de Marcelo Rebelo de Sousa, que fez,
já por volta das 22h, uma declaração de vitória de cerca de 20 minutos.
A
vitória de um candidato "humano" e "diferente" de Cavaco
Numa noite em que não houve catering ou
cores partidárias, Marcelo, acompanhado pela filha, Sofia, entrou na FDUL
rodeado de repórteres e câmaras para festejar a vitória "do país e de
todos os portugueses". "É o povo quem mais ordena e foi o povo que me
quis dar a honra de me eleger Presidente da República de Portugal",
começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa, na intervenção em que manteve a
tónica nos afetos e na proximidade a todos os portugueses "sem
discriminação".
Diante de familiares, de amigos
próximos, de centenas de apoiantes anónimos e de alguns (poucos) dirigentes do
PSD e do CDS, entre os quais António Leitão Amaro, Duarte Pacheco e Telmo
Correia, Marcelo prometeu ser em Belém aquilo que garantiu durante toda a
campanha: "um presidente livre e isento, cujo único compromisso que assume
é servir todos os portugueses por igual sem discriminações nem
distinções".
Numa noite eleitoral em que o candidato
com recomendação de voto por parte do PSD e do CDS disse "não haver
vencidos", Rebelo de Sousa estabeleceu como principais metas do seu
mandato "fomentar a unidade nacional, "reforçar a coesão
social", conciliar a justiça social com o crescimento económico e a
estabilidade financeira" e "promover convergências políticas",
com o objetivo de "virar a página do país".
"É hora de seguir a história, de
honrar a memória, de arrancar para um futuro à medida dos nossos sonhos. É hora
de refazer Portugal", concluiu o vencedor, numa intervenção aplaudida
efusivamente e de pé, que terminou ao som do hino nacional. IBD com a TSF
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.