A ministra de saúde do governo demitido
de Carlos Correia afirmou esta terça-feira que é desconhecido o responsável
pela decisão de interditar a entrada nas instalações do palácio do governo.
Cadi Seidi que falava aos jornalistas
atrás das grelhas de vedação do palácio do governo disse também que forças de
seguranças colocadas ali recusaram revelar nome do mandante de tal ordem.
“ Até agora não temos conhecimento de
quem orientou a estada da polícia de intervenção rápida e da guarda nacional
aqui no recinto porque contactamos o secretário de estado de ordem pública
recentemente nomeado pelo presidente da república, comissário da polícia da
ordem pública e o comandante da guarda nacional todos recusaram ter ordenado as
forças de segurança ao palácio do governo”.
A ministra demitida frisou também que as
forças de segurança em questão também recusaram revelar o nome de quem os
autorizou a impedir entradas ao palácio do governo.
Antiga ministra sublinhou que no
primeiro dia que as forças de segurança estiveram no local tentaram intimidar
os barricados.
“ No primeiro dia a situação foi mais tensa
porque havia certa resistência por parte das forças de segurança de querer
intimidar mas com o desenrolar do tempo foram de facto mais suave em cumprir
apenas as suas missões”, diz.
Entretanto, quando Cadi Seidi respondia
a questão sobre a missão de CEDEAO, as forças de segurança presente no local
autorizaram a imprensa que terminassem a entrevista.
A porta-voz dos barricados assegurou que
o presidente da república disse não ter conhecimento que as pessoas barricadas
foram impedidas de receber comidas ou medicamentos. Com a rádio Sol Mansi
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