Decisão foi tomada duas semanas depois
de se terem amotinado e com mediação da ONU e da sociedade civil.
Os membros do antigo Executivo do PAIGC
liderado por Carlos Correia e mais de uma centena de apoiantes amotinados há
exactamente duas semanas no Palácio do Governo, em Bissau, abandonaram o
edifício às 15 horas locais, soube a VOA.
Os membros do governo demitido
abandonaram o palácio do executivo e já se encontram na sede do PAIGC para uma
conferência de imprensa. E, é reforçada medida de Segurança nas imediações do
Palácio da República da Guiné-Bissau. Há uma forte presença dos militares e a
Guarda Nacional na rotunda de Império.
A decisão foi tomada depois de uma
mediação liderada pelas Nações Unidas na capital guineense e por representantes
da sociedade civil.
Com a desocupação, o novo Governo pode
assumir os seus gabinetes.
O PAIGC continua a não reconhecer o
Governo de Baciro Djá, empossado a 27 de Maio, e entregou na passada
sexta-feira, 3, um requerimento a pedir ao Supremo Tribunal de Justiça que
declare inconstitucional a nomeação do primeiro-ministro e que foi indeferido
pelo supremo tribunal guineense.
O partido liderado por Domingos Simões
Pereira considera que só ao PAIGC cabe indicar o primeiro-ministro por ter sido
o partido mais votado nas eleições de 2014.
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