A CAPTURA DE BUBO NA TCHUTO... basta ler e entenderemos.
Alguma coisa nao bate certo.
A saída sigilosa da Guiné-Bissau, no dia 2 de Abril, do destemido combatente e símbolo do patriotismo nacional, deixou os guineenses estupefactos e indignados.
A opinião pública alimenta a tese de que o General Américo Bubo Na Tchuto, terá caído na cilada dos agentes ligados a DEA do combate ao narcotráfico na Africa Ocidental.
Encurralar um esquilo ainda se compreende, mas oficial desta têmpera deixa-nos, de certa forma, confusos. É evidente que a situação carece de uma explicação convincente.
A questão é de segurança nacional e todos nós para lá do dever de nos informar temos o direito de ser informados.
Por lado, julgamos que nenhum cidadão de outro Estado tem o direito de se introduzir num outro Estado soberano e sorver o cidadão deste Estado, por da cá aquela palha. E, seja qual for a acusação que impende sobre Bubo Na Tchuto, terá que ser considerado inocente até transitado em julgamento. O Estado guineense tem a obrigação de proteger os seus cidadãos.
Todo o silêncio em torno do caso tem gerado boatos nocivo a respeito de Bubo Na Tchuto.
A opinião pública, sobretudo internacional, já o julgou e condenou, há muito tempo.
E há uma unanimidade de opinião no sentido de que as razões da sua captura se relacionam com o seu envolvimento no tráfico internacional de droga. Que fazer?
Recorda-se, pois, que decorria o ano de 2008, Bubo Na Tchuto foi acusado de tentativa de golpe de Estado pelo ex-CEMGFA, Batista Tagme Na Waie, Na sequência desta acusação Bubo refugiou-se na Gambia, tendo regressado ao seu país em Janeiro de 2010, um ano após o duplo assassinato do general Batista Tagme Na Waie e João Bernardo vieira (Nino).
Encontrou o refúgio na sede da ONU em Bissau, durante três meses. Tempo, portanto que duraram as negociações para sua entrega incondicional.
A lengalenga redundou na revolta do exercito a 1 de Abril desse mesmo ano que resultou na sua soltura e consequentemente destituído o então CEMGFA, Zamora Induta e o Governo fortemente fustigado.
A animosidade política mais grave e visível entre Bubo Na Tchuto e a dupla Carlos Gomes Júnior e Zamora Induta, deriva desses momentos. Aliás, a campanha de subalternização e associação das Forças da defesa e segurança guineenses ao narcotráfico, surgiu a partir da destituição de Zamora Induta.
A especulação sobre o caso atingiu ao cúmulo!
Nos países da CPLP é encarado como o barão da droga na Africa Ocidental. Portanto, o pai de todos os padrinhos.
Ora, com base nas informações conhecidas, o envolvimento de certas figuras públicas guineenses neste negócio sujo atingiu o seu apogeu com o regresso de Nino Vieira do exilo.
Era a solução que o ex-Presidente da República terá encontrado para aliciar alguns dos seus adversários políticos e militares, como forma de se reconciliar com eles. Não restam dúvida que escolheu o caminho mais hediondo para uma reformar no sector da defesa e segurança sarcástico.
Avisamos na altura sobre a estratégia montada para decapitar as nossas Forças Armadas. Recorda-se que Nino Vieira enfrentou uma rebelião militar em 7 de Junho de 1998, que durou onze meses. Estava preparado, então, para desforra política. Em Novembro de 2005, Nino Vieira ganharia as eleições e torna-se Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças Armadas.
A Marinha virou imediatamente a galinha do ovo do ouro. Ponto fundamental do contacto com os cargueiros vindos da América Latina. Portanto Bubo Na Tchuto. Torna-se a peça essencial para estabelecer esta ligação. Terá sido desta forma que entrou na rede mafiosa do narcotráfico, conseguindo, conseguindo tirar alguns dividendos.
Consta que esse dinheiro não lhe rendeu em nada. Pois, ao regressar do asilo em 2010, como atras referíamos, viu o seu capital surripiado pela dupla: Carlos Gomes Júnior e Zamora Induta. Não foi por acaso que instava insistentemente o ex-Primeiro-ministro no sentido de lhe ressarcir o dinheiro rapinado da sua conta no Banco de Africa Ocidental (BAO). A resposta ao Bubo era de que “a serpente engoliu o seu dinheiro”!
Portanto, não deixa de ser necessário, para qualquer análise, contextualizar os acontecimentos e compreender que, em certa medida, Bubo Na Tchuta estava a apenas a cumprir ordens.
Supostamente, a captura de Bubo Na Tchuto estaria relacionada com uma missão dos agentes ligados ao departamento americano do combate ao narcotráfico.
Se assim fosse, porque então os agentes se interessaram apenas pelo Bubo Na Tchuto? O que se sabe é que haveria mais figuras públicas na lista do DEA do combate ao narcotráfico.
A opinião pública acredita que Bubo caíra numa cilada.: Dizem que teria sido aliciado por agentes infiltrados para um negócio em Cacheu que depois foi transferido a bordo de um navio com bandeira do Panamá nas águas internacionais com Cabo Verde, onde foi capturado. Explicam que “Durante os encontros na Guiné-Bissau, encetados em Junho de 2012 e que continuaram até Novembro, Mane, Sisse, Garavito-Garcia e Perez-Garcia, concordaram receber e armazenar carregamentos de várias toneladas de cocaína recebida ao largo da costa da Guiné-Bissau". “Intenções e aliciamentos” para o negócio proposto pelos próprios agentes transformaram-se em matéria de prova para o DEA de combate ao narcotráfico? Como é que os agentes usam meios dos bandidos para capturar bandidos? Por outro lado, os envolvidos não foram apanhados em flagrante delito. As duas toneladas de cocaína e o cargueiro panamiano de que se fala nunca foram exibidos pela comunicação social, como habitualmente acontece? As toneladas de cocaína existiram apenas em teoria.
Esta versão dos acontecimentos não é convincente. Bubo Na Tchuto sumiu no dia 2 de Abril. O que foi que aconteceu nessa data?
Os rumores sobre movimentações dos militares de que acusam o Jan Van Maanen (o proprietário de Mavegro) de ter posto no catavento, não estará relacionado com a entrega de Bubo Na Tchuto? Há, no nosso ponto de vista, motivos sérios para duvidar de que a sua captura esteja relacionada com envolvimento no narcotráfico.
Ramos-Horta como sempre está em todas. Desta vez virou juiz. Sentenciou o Bubo antes de transitado em julgado. Diz o “super-Embaixador”: “ Espero que isso leve a classe política bissau-guineense e os militares a reflectirem: como é que se chegou a esta situação em que um veterano, um combatente, caiu tão baixo e acabe por ser preso no alto mar e levado para uma prisão estrangeira".
Será que Na Tchuto chega aos calcanhares de Pablo Scobar, ou então dos conhecidos barões da droga da Africa ocidental, como, por exemplo, o filho primogénito do falecido presidente da Guiné-Conacri, Ousmane Conté ou Karim Wade, filho do ex-presidente do Senegal, Abdulai Wade?
Será que o DEA de combate ao narcotráfico não despertou ainda do fato de Carlos Gomes Júnior ter sido um dos indiciados nos anos noventa no caso navio “Bolama” que despareceu subitamente?
Não é relevante para o combate ao narcotráfico a sua indiciação, durante o seu consulado como Primeiro-ministro, no caso LAMUR STAR, que terá mandado libertar? Queremos saber em que base aérea Bubo tem o seu jato privado e em que paraíso fiscal terá depositado o seu dinheiro?
Alguém escreveu sobre o seu envolvimento no esquartejamento e morte de um agente norte-americano pelos seus homens no quartel da Marinha. Se isso for verdade, então a resposta é a seguinte. A cena não ocorreu em casa de Bubo. Portanto quem deveria responder por este ato é o Estado guineense, e não Bubo Na Tchuto.
A saída sigilosa da Guiné-Bissau, no dia 2 de Abril, do destemido combatente e símbolo do patriotismo nacional, deixou os guineenses estupefactos e indignados.
A opinião pública alimenta a tese de que o General Américo Bubo Na Tchuto, terá caído na cilada dos agentes ligados a DEA do combate ao narcotráfico na Africa Ocidental.
Encurralar um esquilo ainda se compreende, mas oficial desta têmpera deixa-nos, de certa forma, confusos. É evidente que a situação carece de uma explicação convincente.
A questão é de segurança nacional e todos nós para lá do dever de nos informar temos o direito de ser informados.
Por lado, julgamos que nenhum cidadão de outro Estado tem o direito de se introduzir num outro Estado soberano e sorver o cidadão deste Estado, por da cá aquela palha. E, seja qual for a acusação que impende sobre Bubo Na Tchuto, terá que ser considerado inocente até transitado em julgamento. O Estado guineense tem a obrigação de proteger os seus cidadãos.
Todo o silêncio em torno do caso tem gerado boatos nocivo a respeito de Bubo Na Tchuto.
A opinião pública, sobretudo internacional, já o julgou e condenou, há muito tempo.
E há uma unanimidade de opinião no sentido de que as razões da sua captura se relacionam com o seu envolvimento no tráfico internacional de droga. Que fazer?
Recorda-se, pois, que decorria o ano de 2008, Bubo Na Tchuto foi acusado de tentativa de golpe de Estado pelo ex-CEMGFA, Batista Tagme Na Waie, Na sequência desta acusação Bubo refugiou-se na Gambia, tendo regressado ao seu país em Janeiro de 2010, um ano após o duplo assassinato do general Batista Tagme Na Waie e João Bernardo vieira (Nino).
Encontrou o refúgio na sede da ONU em Bissau, durante três meses. Tempo, portanto que duraram as negociações para sua entrega incondicional.
A lengalenga redundou na revolta do exercito a 1 de Abril desse mesmo ano que resultou na sua soltura e consequentemente destituído o então CEMGFA, Zamora Induta e o Governo fortemente fustigado.
A animosidade política mais grave e visível entre Bubo Na Tchuto e a dupla Carlos Gomes Júnior e Zamora Induta, deriva desses momentos. Aliás, a campanha de subalternização e associação das Forças da defesa e segurança guineenses ao narcotráfico, surgiu a partir da destituição de Zamora Induta.
A especulação sobre o caso atingiu ao cúmulo!
Nos países da CPLP é encarado como o barão da droga na Africa Ocidental. Portanto, o pai de todos os padrinhos.
Ora, com base nas informações conhecidas, o envolvimento de certas figuras públicas guineenses neste negócio sujo atingiu o seu apogeu com o regresso de Nino Vieira do exilo.
Era a solução que o ex-Presidente da República terá encontrado para aliciar alguns dos seus adversários políticos e militares, como forma de se reconciliar com eles. Não restam dúvida que escolheu o caminho mais hediondo para uma reformar no sector da defesa e segurança sarcástico.
Avisamos na altura sobre a estratégia montada para decapitar as nossas Forças Armadas. Recorda-se que Nino Vieira enfrentou uma rebelião militar em 7 de Junho de 1998, que durou onze meses. Estava preparado, então, para desforra política. Em Novembro de 2005, Nino Vieira ganharia as eleições e torna-se Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças Armadas.
A Marinha virou imediatamente a galinha do ovo do ouro. Ponto fundamental do contacto com os cargueiros vindos da América Latina. Portanto Bubo Na Tchuto. Torna-se a peça essencial para estabelecer esta ligação. Terá sido desta forma que entrou na rede mafiosa do narcotráfico, conseguindo, conseguindo tirar alguns dividendos.
Consta que esse dinheiro não lhe rendeu em nada. Pois, ao regressar do asilo em 2010, como atras referíamos, viu o seu capital surripiado pela dupla: Carlos Gomes Júnior e Zamora Induta. Não foi por acaso que instava insistentemente o ex-Primeiro-ministro no sentido de lhe ressarcir o dinheiro rapinado da sua conta no Banco de Africa Ocidental (BAO). A resposta ao Bubo era de que “a serpente engoliu o seu dinheiro”!
Portanto, não deixa de ser necessário, para qualquer análise, contextualizar os acontecimentos e compreender que, em certa medida, Bubo Na Tchuta estava a apenas a cumprir ordens.
Supostamente, a captura de Bubo Na Tchuto estaria relacionada com uma missão dos agentes ligados ao departamento americano do combate ao narcotráfico.
Se assim fosse, porque então os agentes se interessaram apenas pelo Bubo Na Tchuto? O que se sabe é que haveria mais figuras públicas na lista do DEA do combate ao narcotráfico.
A opinião pública acredita que Bubo caíra numa cilada.: Dizem que teria sido aliciado por agentes infiltrados para um negócio em Cacheu que depois foi transferido a bordo de um navio com bandeira do Panamá nas águas internacionais com Cabo Verde, onde foi capturado. Explicam que “Durante os encontros na Guiné-Bissau, encetados em Junho de 2012 e que continuaram até Novembro, Mane, Sisse, Garavito-Garcia e Perez-Garcia, concordaram receber e armazenar carregamentos de várias toneladas de cocaína recebida ao largo da costa da Guiné-Bissau". “Intenções e aliciamentos” para o negócio proposto pelos próprios agentes transformaram-se em matéria de prova para o DEA de combate ao narcotráfico? Como é que os agentes usam meios dos bandidos para capturar bandidos? Por outro lado, os envolvidos não foram apanhados em flagrante delito. As duas toneladas de cocaína e o cargueiro panamiano de que se fala nunca foram exibidos pela comunicação social, como habitualmente acontece? As toneladas de cocaína existiram apenas em teoria.
Esta versão dos acontecimentos não é convincente. Bubo Na Tchuto sumiu no dia 2 de Abril. O que foi que aconteceu nessa data?
Os rumores sobre movimentações dos militares de que acusam o Jan Van Maanen (o proprietário de Mavegro) de ter posto no catavento, não estará relacionado com a entrega de Bubo Na Tchuto? Há, no nosso ponto de vista, motivos sérios para duvidar de que a sua captura esteja relacionada com envolvimento no narcotráfico.
Ramos-Horta como sempre está em todas. Desta vez virou juiz. Sentenciou o Bubo antes de transitado em julgado. Diz o “super-Embaixador”: “ Espero que isso leve a classe política bissau-guineense e os militares a reflectirem: como é que se chegou a esta situação em que um veterano, um combatente, caiu tão baixo e acabe por ser preso no alto mar e levado para uma prisão estrangeira".
Será que Na Tchuto chega aos calcanhares de Pablo Scobar, ou então dos conhecidos barões da droga da Africa ocidental, como, por exemplo, o filho primogénito do falecido presidente da Guiné-Conacri, Ousmane Conté ou Karim Wade, filho do ex-presidente do Senegal, Abdulai Wade?
Será que o DEA de combate ao narcotráfico não despertou ainda do fato de Carlos Gomes Júnior ter sido um dos indiciados nos anos noventa no caso navio “Bolama” que despareceu subitamente?
Não é relevante para o combate ao narcotráfico a sua indiciação, durante o seu consulado como Primeiro-ministro, no caso LAMUR STAR, que terá mandado libertar? Queremos saber em que base aérea Bubo tem o seu jato privado e em que paraíso fiscal terá depositado o seu dinheiro?
Alguém escreveu sobre o seu envolvimento no esquartejamento e morte de um agente norte-americano pelos seus homens no quartel da Marinha. Se isso for verdade, então a resposta é a seguinte. A cena não ocorreu em casa de Bubo. Portanto quem deveria responder por este ato é o Estado guineense, e não Bubo Na Tchuto.
Por: Cidadão Livre
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