domingo, 21 de julho de 2013

Presidente reafirma vontade de realizar eleições

Bissau - O Presidente  da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, reafirmou  sábado, a vontade de realizar eleições no país a 24 de Novembro do corrente ano, acrescentando que prometeu aos parceiros regionais trabalhar nesse sentido.

"Recomendou-se que a Guiné-Bissau faça tudo para que a data de 24 de Novembro não seja adiada, por isso nós vamos trabalhar - prometi isso na cimeira. A partir de segunda-feira vou ter encontros com todas as forças vivas do país", disse Serifo Nhamadjo.

O Presidente falava aos jornalistas à chegada a Bissau, após participar numa cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decorreu em Abuja, na Nigéria.

Num balanço sobre o encontro, o chefe de Estado guineense lembrou que a organização africana reafirmou a sua solidariedade e empenho para que as eleições gerais tenham mesmo lugar no dia 24 de Novembro, e que pediu à comunidade internacional o levantamento de sanções contra o país, decretadas na sequência do golpe de Estado de 2012.

Ainda sobre as eleições, o Presidente de transição lembrou que vai auscultar as forças vivas do país sobre a possibilidade de se fazer um "recenseamento manual melhorado", para que o registo dos eleitores não sirva de entrave à realização do escrutínio em Novembro.

Na Guiné-Bissau decorre um debate quanto à modalidade do registo dos potenciais eleitores, com uns a defenderem o registo biométrico e outros o sistema manual.

Organizações da sociedade civil, o representante do secretário-geral das Nações Unidas, José Ramos-Horta, e alguns partidos já se posicionaram a favor do registo manual como forma de ganhar tempo.

Afirmam que, em quatro meses, seria praticamente impossível realizar um recenseamento biométrico que é ainda custoso, dizem.

Quanto à possibilidade de a CEDEAO financiar as próximas eleições, Serifo Nhamadjo admitiu que sim, ressalvando que outros parceiros do país também o farão.

O alargamento da comissão da CEDEAO, com a Guiné-Bissau a ocupar-se da área dos recursos humanos, foi  outra das decisões importantes saídas da cimeira, explicou ainda o presidente guineense.

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