PELAS FUTURAS GERAÇÕES
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A NOSSA MENSAGEM
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Pelas Futuras Gerações e pela nossa! Da profundeza
dos Tempos, aportamos à nossa Época!
Trazemos a Sabedoria dos Antigos e do nosso Tempo!
Não renegamos a nossa Cultura nem rejeitamos o contributo válido de qualquer
outra! Compreendemos melhor o Passado e perspectivamos na medida justa o
nosso Futuro Colectivo!
Com o
presente Blogue, queremos dar o nosso contributo para uma reflexão isenta
sobre o nosso País e a Sociedade que temos ou queremos ter. Não pretendemos
ter o exclusivo da Verdade! Reflectimos sobre o que achamos de interesse
comum, como contributo para o nosso processo de Desenvolvimento Colectivo,
para o qual você está convidado a ter Opinião!
Essa
reflexão é necessária para a afirmação e definição de uma Cidadania
responsável e para a melhoria da qualidade da nossa Sociedade, determinante
para o sucesso ou insucesso de qualquer processo de Desenvolvimento Humano.
Um Povo sem Regra de Vida (em Família, na Escola, na Economia, na Política,
etc) torna-se um estropício para o resto da Humanidade, a começar por si
próprio.
A
Vida dos Povos é comparável à uma Corrida de Estafeta em que cada Nova
Geração deve fazer a Melhor Corrida possível de modo a Transmitir à Geração
Seguinte o Testemunho da sua Competência Global em condições de alcançar a
Vitória Final.
Venha connosco!
Para o Futuro! Pelas Futuras Gerações que, sem culpa, irão sofrer pelos Erros
que a nossa Geração está cometendo contra si própria, tornando-se causa
remota do seu possível fracasso ou desconforto, quando já cá não estivermos!
Nós estamos a
bordo, buscando o rumo certo! Aceite o nosso convite!
O caminho é longo e
movediço! Mas é o caminho! Somos
OS INTELECTUAIS BALANTAS NA
DIÁSPORA!
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PENSAMENTO DA SEMANA
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SOCO DI BASS
(As Fraquezas da
nossa Democracia)
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Tema 1
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ELEIÇÕES À PORTA
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Nas vésperas da realização de um novo
acto eleitoral, na Guiné-Bissau, em 24 de Novembro de 2013, impõe-se reflectir
sobre algumas realidades e práticas, que urge combater, porque expõem, perante
a Comunidade Internacional, e aos Nacionais, algumas das nossas fraquezas, em
termos de vivência democrática, e põem em cheque a credibilidade do País,
perpetuando, talvez injustamente, a forma como somos vistos do exterior, e,
mesmo, internamente.
A razão poderá estar, em certo tipo de
práticas, muitas vezes denunciadas, publicamente, que minam a credibilidade do
processo eleitoral.
A
nossa Democracia padece de uma crise de confiança, que as más
práticas ajudam a aprofundar, acabando por se transformar, mais cedo ou mais
tarde, em factor de instabilidade
descontrolada, a exigir uma terapia de choque, que ninguém deseja.
Poderá dizer-se que por culpa de alguns,
que só pensam nos seus próprios interesses.
Mas, aos olhos da Comunidade Internacional
(e do nosso Povo), o julgamento negativo
recai sobre todo o País, como demonstração
clara de incompetência e de incapacidade para levar a efeito um acto
eleitoral que mereça a aprovação integral dos Parceiros Internacionais, que
apoiam a sua realização, na expectativa de que a Guiné-Bissau recupere o seu
crédito internacional e estabilize, finalmente!
É de nosso interesse conduzir a bom
porto o processo eleitoral (em toda a sua envolvência), de modo que o resultado
final seja digno de confiança e um factor de estabilização (em vez de causa de
descontentamento, que vá descambar numa nova crise anunciada). Esse é o nosso apelo firme!
Todos sabemos que a nossa imagem
exterior não é a melhor do Mundo! Culpa de quem?
A imagem é de um País ingovernável! Mas,
internamente, a nossa realidade social mostra um Povo simples, pacífico e
solidário, praticamente, sem dependência do Estado, como acontece na maioria
dos País!
Reconhecidamente, a culpa não está no
Povo Guineense, que convive, pacificamente, entre as suas muitas Etnias e
Religiões, bem assim com a Comunidade Estrangeira Residente, e, nos momentos de
crise, sabe manter-se disciplinado, confiante nas suas instituições,
nomeadamente, nas suas Forças de Defesa e Segurança (assumidamente, parte
integrante do Povo)!
A nossa Classe Política é que deverá esmerar-se por merecer o Povo que tem,
por corresponder à sua vontade de ser governado, com modos e regras claras, com
verdade, honestidade e confiança (também, no âmbito eleitoral)!
Todos sabemos que o Poder tentacular do
PAIGC se estende, não só aos Órgãos da Comunicação Social (na qual tem um
autêntico clube de fans, tanto dentro como fora do País, como o caso da RDP ÁFRICA), bem como em algumas Organizações da Sociedade
Civil Guineense, Associações Empresariais (como a do Comércio), Partidos
Políticos e Associações Cívicas, sobre os quais recaem suspeitas de que são,
politicamente inseminados, quer dizer, dirigidos por indivíduos,
umbilicalmente, ligados ao Partido de origem (enquanto Membros fidelizados),
mas que funcionam, nesses Grupos, como autênticos delegados políticos do
Partido, introduzidos, como vírus, no interior de outros, com uma missão bem
clara de contrapoder ou espionagem.
Mas suspeitas são suspeitas! Preferimos
confiar na boa-fé dos Militantes e Associados!
Para tornar a nossa Democracia verdadeiramente operativa,
todos nós (Partidos e Cidadãos, em geral) temos o dever de tudo fazer para
torna-la mais forte, mais presente e actuante, na nossa vida quotidiana,
através de um trabalho de doutrinação colectiva para nos habituarmos a viver em
Democracia, em igualdade e respeito mútuo, confiantes nas instituições
democráticas (e nos nossos eleitos), que ajudamos a criar com o nosso voto.
Todos sabemos que, na raiz do problema
de instabilidade política e social do País, está a excessiva dependência
económica dos políticos e um vicioso Jogo de Poder. Essa realidade faz com que
se tornem vítimas fáceis de gente sem escrúpulos, que não olham a meios, para
alcançar os seus objectivos de poder e fortuna, mesmo recorrendo a meios
ilegais. Esse é um desafio que os próprios eleitos terão de superar que
quisermos (como queremos) que a Democracia sobreviva e se dignifique.
Há por aí candidatos que, na sua
apresentação, fazem apelos à Ditadura como solução para os nossos problemas!
Insensatez, à mistura com a confissão de incompetência pré-anunciada e
inutilidade pessoal! Mas foram esses que nos trouxeram à situação actual!
Memória
curta? Ou incapacidade para analisar os fenómenos sociais e políticos?
Vade
Retro!...
A
Ditadura não gera Consensos! Só nos
mentecaptos!
É no diálogo político e social (feito
com verdade e vontade declarada) que reside a solução dos problemas! Em
qualquer País que se preze (até na Família mais humilde)!
Ninguém
é dono da Verdade em Democracia! Se ninguém é dono da Verdade! ???
Os
Ditadores!...? Os Ditadores!... Acabam como começam, vítimas do seu egoísmo
insensato!
Tema 2
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ESTABILIZAÇÃO DO
REGIME DEMOCRÁTICO
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A verdadeira âncora para estabilizar um
regime democrático, digno de nome, passa pelo respeito pelas regras de um Estado de Direito Democrático, através
da instituição e aplicação de um Sistema
de Justiça, baseado na honestidade e boa-fé do legislador, o qual deve ser
gerido por um Corpo de Magistrados,
que se apresentem como verdadeiros HOMENS
LIVRES (livres da dependência do Poder Político, do Mundo Empresarial e de
outras Forças subterrâneas), comprometidos com um Corpo de Leis, ao serviço da Comunidade,
assente na Liberdade individual e de grupos, com garantia dos Direitos Civis e Políticos invioláveis,
que permitam o acesso, em igualdade de circunstâncias, às funções governativas
e administrativas (desde que o cidadão reúna os requisitos necessários), no
respeito pela Dignidade intrínseca
da Pessoa Humana, qualquer que seja
a sua origem geográfica, religião, etnia, idade, nível de formação escolar ou
situação económica.
O Sistema
de Justiça não pode, em caso algum, apresentar-se como extensão de interesses subterrâneos de qualquer Partido (que
estiver ou tenha estado no exercício da função governativa), de Grupos
Económicos ou Sociais, mas acatar e aplicar as Leis e o Direito de que o País
realmente precisa para funcionar, sem distinções ou privilégios de qualquer
espécie.
Tema 3
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O ÚLTIMO REDUTO
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Actualmente,
parece que o Sector da Defesa e Segurança é o último reduto da actividade do
Estado que ainda mantém alguma independência e liberdade.
Mas,
talvez, por isso, seja o alvo preferencial de ataques, por parte de algumas
organizações e entidades, que exigem a sua reforma urgente, sujeitando o Sector
a um estado de tensão permanente (absolutamente insustentável), de desgaste
rápido (física e psicologicamente), tanto pelas intrigas e falta de verdade
(nas propostas negociais), como pela desinformação existente, aparentemente,
orquestradas com intenções pouco sérias, com motivações (diz-se) de natureza
étnica e de Poder total.
Contudo,
sem um critério confiável, sem uma base de negociação credível, que seja
considerada justa e adequada, qualquer iniciativa, nesse sentido, dará sempre
azo a que a apregoada Reforma das Forças
de Defesa e Segurança seja interpretada como mero ajuste de contas, numa perspectiva revanchista, e não como um verdadeiro desígnio nacional, uma solução
efectiva, em benefício da Paz e Estabilidade.
Num
quadro de uma política de transparência e
verdade, em que o diálogo construtivo
seja o fio condutor de uma linha de
acção, com demonstração clara (com prova irrefutável) de que, noutros
sectores do Estado, também, se estão a realizar idênticas Reformas, com os
mesmos critérios de transparência e fiabilidade, estamos certos que chegará um
momento em que o interesse nacional ditará a melhor solução, a bem da Paz e da
Estabilidade!
O bom
senso, todavia, leva a pensar que nenhuma solução,
baseada na coacção ou ausência de critérios, suficientemente, claros e
objectivos, formulados com uma perspectiva
de Justiça e respeito pelos Direitos
adquiridos, com garantia de cumprimento das
obrigações assumidas e objectivação da compensação devida, tal como se impõe em qualquer tipo de
negociação (na gestão empresarial e na Administração pública), qualquer
diálogo, nesse sentido, corre o risco de esbarrar num mal-entendido, sempre
desgastante e indesejável.
A
verdade é que, na nossa Administração Pública (no País e nas representações
diplomáticas), ainda predominam Funcionários nomeados pelo critério de ligação partidária, cuja justificação, por vezes, só se
encontra numa base de afinidade étnica,
familiar ou conjugal, que mina toda a credibilidade!
A
experiência de 40 anos de má governação, desmando e corrupção, firmou, na
consciência dos Guineenses, de que a nomeação para os cargos públicos deve ser,
com base na competência técnica e capacidade intelectual, isenção e idoneidade
moral, independentemente do Partido que detenha o Poder, da filiação partidária
ou do estatuto de independente.
É
evidente que essa não é ainda a nossa realidade!
(até próxima edição)
PARTICIPA COM A TUA OPINIÃO!
Conhecendo a
realidade do País, você estará colaborando para a Paz e Estabilidade Política e
Social da Guiné-Bissau, pela Verdade e Justiça! Por isso, leia o nosso próximo Tema, neste blogue.
Colabore
connosco. Dê a sua sugestão por uma Guiné Melhor, mais Digna e Desenvolvida.
Esse é o nosso objectivo! Nada mais!
Gustavo Barbosa ja leio issso, to a aqui a ler um relatorio....que vi na net e achei interessante....A AFIRMAÇÃO DA CHINA EM ÁFRICA E A UTILIZAÇÃO DE MACAU COMO
ResponderEliminarPLATAFORMA DE APROXIMAÇÃO AOS PAÍSES LUSÓFONOS
Na verdade, estou seguindo e gostando do vosso analise e precioso contributo para a afirmação danossa nação e democracia. Há que analizar profundamente a nossa sociedade e o nosso país no seu todo com isenção e transparência, sem matis etnico e preconceito tribal. Hoje as pessoas tem habito de pensar e ver com olhos maleficos contra um determinado tribo ou grupo etnico como se eles não são Guineenses, esquecendo tudo o que tem feito para este país como nação.
ResponderEliminarQuem sabe sabe...Quem não sabe procura refugio em atitudes futeis....Os Itelectuais Sabem e vão continuar a educar a nossa sociedade.Este era o trabalho de Desgovernos do PAIGC(pos familia-Cabral) no Poder ha 40 anos...Mas Infelizmente sempre desgovernou, separou, discriminou, assassinou, matou, roubou vendeu-se, e mentiu ao Cidadão comum...Deixou tudo pior. Os Balantas que eram chamados gentíus/incultos(palavras que Colon deixou aos assimilados de Bissau) por ironia do destino, agora são eles a darem os numeros pela positiva...Viva Intelectuauis Balantas. Força, Contribuir a contruir uma nova Sociedade Guineense para Todos Guineenses, indipendente das entnias ou religiao.Ate porque os Balantas só existem na Guine(a diferença de muitas outras etnias na Guiné), e não por acaso em Maioria, por isso uma responsabidade, um dever moral, para iniciar uma caminhada de Verdade.
ResponderEliminarBom Fim de Semana
Força estamos com vosco, não e nunca ligar os mesquinhes dos invejosos
Concordo plenamente com a natureza deste blogue,de forma como tratam
ResponderEliminaresta pagina,não tenho duvidas que os Guineenses devem ficar orgulhosos
ter tem pessoas capazes de refrectir desta forma e querer mudar a
mentalidade e odio que foi implantado com o objectivo de devidir para
melhor reinar...obrigado,viva a nossa pátria amada!!!
Almeida Da Silva Quibumba Olha, agradeço muito este bloggue pela forma sábia que tem estado transmetir a mensagem passívica da unidade nacional aos seus cidadãos. Este é realmente a maneira de recociliar os guinnenses.
ResponderEliminarQuem sabe! Sabe!!! Kkkkkk Nós que não sabemos vamos sabendo pouco a pouco. Porqué que não criaram esse blog desde 1990? Hoje as mentalidades de muita gente seriam construtivas e não de publicarem barbaridade como muitos fazem.
ResponderEliminarRealmente este blog. E ' um valor autentico temos nos que reconhecer meus irmãos guineense que este blog é um biblioteca autêntica.
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