Ramos-Horta, representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa que há "tranquilidade" no país e que qualquer cidadão guineense que esteja no estrangeiro "por razões políticas" deve poder regressar ao território.
Aquele responsável comentava assim a decisão do primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 2012, Carlos Gomes Júnior, que na quarta-feira anunciou, em Lisboa, pretender regressar à Guiné-Bissau e candidatar-se à Presidência da República.
"Assiste a todos os cidadãos da Guiné-Bissau, que estejam na diáspora, por razões políticas relacionadas com eventos do passado, a possibilidade de regressarem", referiu Ramos-Horta.
"Estamos no século XXI", acrescentou, sublinhando que "qualquer cidadão guineense que esteja no exterior devia poder participar na vida política, social e humanitária do seu país: cabe a cada um tomar essa decisão".
Segundo o responsável, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem procurado "criar as condições de tranquilidade, de diálogo, de aceitação mutua e de inclusão para que todos os guineenses possam sentir que fazem parte da sociedade e do projeto político".
Questionado pela agência Lusa sobre as condições de segurança para o regresso do primeiro-ministro, Ramos-Horta respondeu dizendo que não sente qualquer tipo de ameaça à tranquilidade.
"Vivo [em Bissau] há sete meses e não sinto a mais pequena ameaça à tranquilidade de ninguém", sublinhou.
A Guiné-Bissau "é um país pacífico, onde não há criminalidade e não tenho detetado casos graves de violação dos direitos humanos desde que cheguei", disse Ramos-Horta.
A Guiné-Bissau vive um período de transição desde o golpe de Estado que, a 12 de abril do ano passado, afastou o Governo eleito.
O Presidente interino, Raimundo Pereira (que ocupava o cargo na sequência da morte do Presidente eleito Malam Bacai Sanhá), e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, foram afastados e estão desde então em Portugal.
Em maio do ano passado foi constituído um Governo de transição para conduzir o país até às eleições, que deviam realizar-se no prazo de um ano.
Atrasos vários no processo levaram a que o período de transição fosse estendido até ao final deste ano.
As eleições gerais (presidenciais e legislativas) estão agora agendadas para 24 de novembro e são já conhecidos três candidatos à presidência do país: Carlos Gomes Júnior, o ex-diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Hélder Vaz e o antigo ministro da Educação Tcherno Djaló.
Aquele responsável comentava assim a decisão do primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 2012, Carlos Gomes Júnior, que na quarta-feira anunciou, em Lisboa, pretender regressar à Guiné-Bissau e candidatar-se à Presidência da República.
"Assiste a todos os cidadãos da Guiné-Bissau, que estejam na diáspora, por razões políticas relacionadas com eventos do passado, a possibilidade de regressarem", referiu Ramos-Horta.
"Estamos no século XXI", acrescentou, sublinhando que "qualquer cidadão guineense que esteja no exterior devia poder participar na vida política, social e humanitária do seu país: cabe a cada um tomar essa decisão".
Segundo o responsável, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem procurado "criar as condições de tranquilidade, de diálogo, de aceitação mutua e de inclusão para que todos os guineenses possam sentir que fazem parte da sociedade e do projeto político".
Questionado pela agência Lusa sobre as condições de segurança para o regresso do primeiro-ministro, Ramos-Horta respondeu dizendo que não sente qualquer tipo de ameaça à tranquilidade.
"Vivo [em Bissau] há sete meses e não sinto a mais pequena ameaça à tranquilidade de ninguém", sublinhou.
A Guiné-Bissau "é um país pacífico, onde não há criminalidade e não tenho detetado casos graves de violação dos direitos humanos desde que cheguei", disse Ramos-Horta.
A Guiné-Bissau vive um período de transição desde o golpe de Estado que, a 12 de abril do ano passado, afastou o Governo eleito.
O Presidente interino, Raimundo Pereira (que ocupava o cargo na sequência da morte do Presidente eleito Malam Bacai Sanhá), e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, foram afastados e estão desde então em Portugal.
Em maio do ano passado foi constituído um Governo de transição para conduzir o país até às eleições, que deviam realizar-se no prazo de um ano.
Atrasos vários no processo levaram a que o período de transição fosse estendido até ao final deste ano.
As eleições gerais (presidenciais e legislativas) estão agora agendadas para 24 de novembro e são já conhecidos três candidatos à presidência do país: Carlos Gomes Júnior, o ex-diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Hélder Vaz e o antigo ministro da Educação Tcherno Djaló.
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