Bissau - O ministro dos Negócios Estrangeiros do
governo de transição da Guiné-Bissau, Delfim da Silva, condenou terça-feira as
acusações feitas pelo ex-presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, às forças
armadas guineenses.
Numa entrevista ao
semanário português Expresso, Pedro Pires considerou que as Forças Armadas da
Guiné-Bissau, 40 anos após a independência, transformaram-se em “instrumentos
de tirania e delinquência”.
“Não gostei”, disse Delfim da Silva, questionado pela Lusa sobre o
assunto.
O ministro de
transição considera que Pedro Pires comparou os militares a “instrumentos de
crime”, o que significa dizer “acabem com as forças armadas da Guiné-Bissau”.
“Tenho imenso
respeito pelo comandante Pedro Pires, como chefe militar da libertação
nacional, ex-primeiro-ministro e presidente de Cabo Verde”, mas “não posso
concordar”, com tal ideia, referiu.
Delfim da Silva
admite que haja “gente dentro e fora das forças armadas que pode cometer
delitos”, mas não aceita uma generalização a toda a instituição militar.
O governante
guineense acrescentou ainda que respeita “a moderação que Pedro Pires sempre
teve”, pelo que “surpreende esta nota muito pouco moderada”.
O responsável pela
pasta dos Negócios Estrangeiros refere, no entanto, que as declarações não vão
interferir nas relações entre os dois países.
Pedro Pires “é uma
figura pública respeitada e respeitável, mas neste momento não representa Cabo
Verde”, concluiu.
Comandante de cozinheiros de feijão muito frustrado com fome ele quer sorascus, Pedro Pires é muito respeito por governos da Guiné Bissau mas agora ele torno muito ativido parece com primeiro ministro José Maria Neves mariga ,e António Aly Silva Tolo, dodo, burrão.Lamine Câmara.
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