O ministro
do Interior do Governo de transição da Guiné-Bissau, António Suca Ntchama,
estva hoje ao início da tarde a ser ouvido no Ministério Público em Bissau
sobre as suas eventuais responsabilidades no incidente com o avião da TAP,
disse à Lusa fonte judicial.
Segundo a fonte, Suca Ntchama, acompanhado do seu
advogado, estava a ser ouvido por dois magistrados na vara crime do Ministério
Público na capital guineense.
As conclusões de uma comissão de inquérito instaurada
pelo Governo referem que Suca Ntchama terá exigido, por telefone, ao chefe da
escala da TAP em Bissau que este autorizasse o embarque dos 74 sírios com
passaportes falsos para Lisboa.
A comissão presidida pelo ministro da Justiça, Saido
Baldé, negou que tivesse havido qualquer recurso a arma de fogo para pressionar
a tripulação da TAP ou mesmo o chefe da escala da companhia aérea portuguesa no
momento do embarque dos sírios.
Um cidadão guineense, de 51 anos e comerciante, está
detido desde o dia 11 deste mês apontado como sendo o responsável pela ida de
Marrocos para Bissau dos sírios.
Na sequência deste incidente, que o ministro dos
Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, considerou que se assemelhava a
um "ato de terrorismo", a TAP cancelou os voos para Bissau.
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