segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dados provisórios dos professores das escolas públicas da Guiné – Bissau foram hoje validados.


Os representantes dos Ministérios da educação, da Função Pública e das Finanças, dos sindicatos do sector educativo, das Associações dos Estudantes e dos Pais e Encarregados de Educação validaram, esta 2ª- feira em Bissau, os dados provisórios relativos ao recenseamento nacional dos professores das escolas públicas do país, com um total de 7.646 docentes.

Na cerimónia da abertura do referido ateliê, o Ministro da Educação, Alfredo Gomes realçou a importância deste censo, na medida em que “vai permitir saber o número das pessoas que  efectivamente trabalham” no sector público do ensino.

Assim, nas palavras do titular da pasta de ensino, finalmente “vai se saber quem é quem, o que é que faz e onde é que faz”.

Na sua intervenção no acto, o Representante Residente do UNICEF no país, a entidade financiadora deste cadastro, para além de constituir uma garantia aos parceiros internacionais, também ajudará aos Ministérios da Educação, da Função pública e das Finanças a planificar o pagamento do salário aos “Homens do giz”.

   Ainda, Abubacar Sultam afirmou que a a programada assinatura esta segunda-feira, entre os actores do sistema educativo, do “Pacto Social para a Educação”, revela o interesse de todos actores em trazer a tranquilidade no sector.

Ouvido pela imprensa, o Presidente do Sindicato Nacional dos Professores, Luís Nancassa também considera o trabalho de “importante para toda a sociedade guineense”, porque permitirá mais transparência no pagamento dos ordenados docentes ao serviço do Estado.

Em declarações a imprensa, o Presidente de Associações de Pais e Encarregados de Educação, disse que o referido compromisso no sector educativo vai acabar com as sucessivas greves que “estrangulam” o sector e permitir que os anos lectivos se iniciem e terminem normalmente, ou seja, entre” um de Outubro e quinze de Julho”.

Para Armando Coreia Landim “não basta uma simples assinatura do pacto”, mas fundamentalmente, “cada actor do sistema assumir as suas responsabilidades.

“É preciso que o governo pague os salários, que os professores assumam a efectiva leccionação, que os pais obriguem as crianças a irem a escola e que os parceiros internacionais financiem “, acrescenta Coreia Landim.

De acordo com a comissão executora deste censo, os dados definitivos serão conhecido até 30 de Janeiro de 2014, para permitir nomeadamente, ao Banco Mundial começar a assegurar o pagamento de ordenados aos docentes públicos a partir deste mês até ao Junho do referido ano.

De acordo com os dados provisórios desta comissão multissectorial, a Guiné- Bissau tem actualmente, 1886 escolas entre, as públicas, privadas, comunitárias e madraças, e com de onze mil alunos a estudarem de a pré-primária ao 12º ano do ensino secundário complementar.

Para além dos técnicos dos ministérios implicados no sector e dos parceiros sociais da área educativa, o ateliê contou com a presença dum representante do Presidente da República de Transição.

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