quinta-feira, 10 de abril de 2014

A POLÍTICA PARA OS HOMENS DE VISÃO


PELAS FUTURAS GERAÇÕES

A NOSSA MENSAGEM



Pelas Futuras Gerações e pela nossa!   Da profundeza dos Tempos, aportamos à nossa Época!
Trazemos a Sabedoria dos Antigos e do nosso Tempo! Não renegamos a nossa Cultura nem rejeitamos o contributo válido de qualquer outra! Compreendemos melhor o Passado e perspectivamos na medida justa o nosso Futuro Colectivo!

Com o presente Blogue, queremos dar o nosso contributo para uma reflexão isenta sobre o nosso País e a Sociedade que temos ou queremos ter. Não pretendemos ter o exclusivo da Verdade! Reflectimos sobre o que achamos de interesse comum, como contributo para o nosso processo de Desenvolvimento Colectivo, para o qual você está convidado a ter Opinião!

Essa reflexão é necessária para a afirmação e definição de uma Cidadania responsável e para a melhoria da qualidade da nossa Sociedade, determinante para o sucesso ou insucesso de qualquer processo de Desenvolvimento Humano. Um Povo sem Regra de Vida (em Família, na Escola, na Economia, na Política, etc) torna-se um estropício para o resto da Humanidade, a começar por si próprio.

A Vida dos Povos é comparável à uma Corrida de Estafeta em que cada Nova Geração deve fazer a Melhor Corrida possível de modo a Transmitir à Geração Seguinte o Testemunho da sua Competência Global em condições de alcançar a Vitória Final.

Venha connosco! Para o Futuro! Pelas Futuras Gerações que, sem culpa, irão sofrer pelos Erros que a nossa Geração está cometendo contra si própria, tornando-se causa remota do seu possível fracasso ou desconforto, quando já cá não estivermos!

Nós estamos a bordo, buscando o rumo certo! Aceite o nosso convite!

O caminho é longo e movediço!   Mas é o caminho!    Somos OS IBD


 
FREHU-N-FLIF Nº 26 - A POLÍTICA
PARA
OS HOMENS DE VISÃO!

Quando vota, o nosso Povo sabe o que é que quer. Mas também sabe o que não quer. Todavia, os Políticos de Balcão que têm dominado a cena política do País, nos últimos tempos, só pensam em vender, para seu ganho pessoal, o que não lhes pertente, o que é propriedade de todos nós.

E quando alguém pretende travar a sua leviandade, correm logo a chamar a Comunidade Internacional, contra as Forças Armadas, que não deixa vender isto e aquilo, por ser património de todos nós e das futuras gerações.

Haverá pior forma para desmotivar o eleitorado quando sabe que tal realidade existe?

Esses, que só procuram o enriquecimento pessoal, à custa de prometer a venda dos nossos recursos naturais ao desbarato, não podem continuar a sacrificar todo um Povo à sua ganância insaciável.

É, por isso, urgente que surja no País sangue novo, uma nova liderança política, descomprometida com o passado e com a violência assassina, que caracterizou o período governativo que antecedeu o golpe de Estado de 12 de Abril.

Os Partidos Políticos e a Sociedade Civil devem começar a trabalhar seriamente na formação de novas lideranças, gente jovem com ambição e mente esclarecida, que tenha a noção de que a Política é uma arte nobre demais para ser deixada aos vendedores da banha da cobra.

Esses, que sabem guardar cheques, em lugar oculto, também têm direito à vida! Mas, não temos dúvida que não é desse tipo de político que falamos.

Veja-se, a razia que fizeram nas Economias mais ricas deste nosso Mundo sacrificado, que nem para sustentar os seus próprios Filhos têm.

No nosso País, uma Política de rigor e sanidade deverá rejeitar, liminarmente, semelhantes práticas que excluem dos benefícios do desenvolvimento económico e tecnológico a grande maioria em benefício de uma pequena minoria. 

Uma Política, feita com dignidade e sentido de honradez, deverá entender tais práticas como um atentado à coesão social e económica de toda uma sociedade.

Por isso, deverá dar-se prevalência à uma política inclusiva onde cada membro da nossa sociedade possa desfrutar do progresso que o País for conseguindo construir, de forma equitativa e solidária.

Porque uma tal política terá um efeito multiplicador muitíssimo mais vasto e tornar-se-á um verdadeiro motor do cresci mento económico e social.

A nova Política, que deverá servir o interesse do País, deve ser protagonizada por Políticos capazes, convictamente patriotas e com alcance visual para lá dos horizontes da sua existência: deve estar atento às necessidades actuais da geração presente mas também aos interesses longínquos das Futuras Gerações.

Não temos o direito de lhes deixar um fardo mais pesado, na sua existência, do que aquele que somos agora obrigados a carregar devido à inaptidão da nossa classe dirigente (na política, na economia, na educação, na saúde, na gestão da família e das empresas).

A nova liderança, de que o País precisa, tem de ser capaz de apontar ao País, com rigor analítico, os caminhos do desenvolvimento, para quebrarmos, de vez, a estagnação económica e (o que é pior) a indiferença e o conformismo perante o subdesenvolvimento crónico que esmaga grande da nossa sociedade, no centro e nas periferias das cidades, assim como no campo e na tabanca mais longínqua.

Todos os Guineenses sabem que o problema do País não está nas Forças de Defesa e Segurança do País.

Isso parece claro, quando se avalia o apoio decidido da nossa SUB-REGIÃO da CEDEAO (Comunidade de Estados da África Ocidental) ao Governo de Transição e às Forças de Defesa e Segurança, pondo à disposição do nosso País Efectivos Militares, em número suficiente para dissuadir qualquer tentativa de invasão militar por Forças Estrangeiras (nomeadamente, da CPLP - Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Toda a Comunidade da CPLP sabe que o bloqueio ao desenvolvimento do País sempre foi o Partido Único (PAIGC), o qual, mesmo no regime democrático, sempre manipulou os resultados eleitorais de modo a sair sempre vencedor.

Foi essa fraude, que foi denunciada, nas Eleições Gerais de 2012, pelo, agora falecido, DR.KUMBA IALÁ, que deu o mote para a interrupção do acto eleitoral, que teve expressão no Golpe Militar de 12 de Abril de 2012.

 (até próxima edição)

PARTICIPA COM A TUA OPINIÃO!

Conhecendo a realidade do País, você estará colaborando para a Paz e Estabilidade Política e Social da Guiné-Bissau, pela Verdade e Justiça! Por isso, leia o nosso próximo Tema, neste blogue.

Colabore connosco. Dê a sua sugestão por uma Guiné Melhor, mais Digna e Desenvolvida. Esse é o nosso objectivo! Nada mais!

3 comentários :

  1. Delo N'dafá O texto está bem escrito. Isto é de parabenizar. Está muito claro, legível. Sem pedantismos que só são camuflagens de falta de pensamento. O autor deste texto pensa. Mas faltou-se doses grossas e importantes de realidade. Senão vejamos: a) O autor sugere uma nova política o que exige novas caras, ou seja, a juventude. Isso é bom, mas, lamento dizer isso, a nossa juventude é corrupta como era a juventude que é hoje elite governante e donos do chão. Ipso facto, o que se faria seria apenas uma troca de ladrões velhos por novos. Os jovens guineenses que trariam esta nova política, ainda estão para nascer, salvo raras excepções. b) Atacar a política como o principal problema do nosso país é, além de verdadeiro, a coisa mais fácil a fazer, entendo. E incluir outras instituições também. Bem isso tudo é realidade pura. Mas porque é que o autor não alista as forças armadas e a polícia e a justiça? Pensando nos militares, o período mais chocante do texto é quando o autor diz, explicitamente, que as forças armadas da defesa não têm culpa alguma na nossa situação e, o pior, que todos sabem disso. Eu sei que falar os males dos políticos é menos prejudicial que dos militares, pois a arma faz lá alguns ziguezagues potentes demais para um gajo enfrentar. Mas pelo menos discordo totalmente do autor. Os militares são causa sim da nossa situação, quem diz isso não sou eu, foi mesmo o general e prof. Na Walna, publicamente, este ano ainda, na ANP. Entre ele e o autor deste texto, prefiro crer nele, porque ele é general e sabe melhor do que eu sobre a situação dos militares e porque, pelo pouco que sei, pude ver claramente que os militares são também parte dos problemas da Guiné-Bissau. E são-no não agora, desde os tempos de Luís Cabral, de Nino, de Koumba, de Cadogo e até aqui. São-no. Isso será, para todo o tempo, indelével. Paradoxalmente, graças a Deus, reconhecer isso não me retira a grande carga de orgulho pelos militares guineense e nem apaga a honra que devo-lhes e que merecem. c) Apesar de ser apartidário, anti-paigcista, devo acrescentar o PRS na lista dos partidos que têm nos travado, contudo, não retiro do PAIGC a carga maior que tem nisso tudo. Caro autor, é minha visão que o sistema guineense, grosso modo, está viciado, portanto, falido. Precisamos de ressuscitar a democracia guineense, porque não a entendemos. Sr. autor do texto, por favor, ao escrever da próxima vez, nomeie-se. É importante. E pense nas questões que levantei. Pois que, julgo, a nossa justiça também tem sua parcela grande de culpa, e julgo que sabe o sr. bem que a procuradoria geral, por exemplo, até hoje é um fracasso, assim como outras instituições. Parabéns pelo texto bem escrito. E, sim, a política é para os homens de visão e, acrescento, de conhecimento e intrepidez e fé verdadeiras. Um abraço grande e fraterno.

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    1. Sensacional a colocacáo do Delo, falou tudo mesmo, é disso que agente precisa de jovens capazes de discernir e relatar os fatos.

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  2. Intelectuais Balantas Na Diáspora - compatriotas ou amigos a vossa opinião e o vosso ponto de vista, procurem estar sempre do lado da moderação para o bem da liberdade, paz e desenvolvimento humano na sua plenitude

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COMENTÁRIOS
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