sábado, 19 de abril de 2014

Angola e Moçambique querem acordo que respeite especificidades linguísticas





Os ministros da Educação de Angola e de Moçambique pediram hoje que o Acordo Ortográfico para os países da CPLP incorpore as "especificidades" linguísticas de cada um dos Estados-membros da comunidade lusófona.

No final do encontro, o ministro moçambicano da Educação, Augusto Jone, afirmou que o acordo, que ainda não foi ratificado por Moçambique e Angola, deve contemplar as particularidades linguísticas de cada um dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"Trata-se de incorporar no acordo as especificidades da nossa língua", disse o ministro moçambicano.

"Encontramos palavras que só têm sentido para os falantes de um determinado país" e "temos um vocabulário de cada país, além daquele que nos é comum", afirmou Augusto Jone.

Os ministros da Educação da CPLP estiveram hoje reunidos, em Maputo, no âmbito da VIII reunião ministerial do setor, tendo os representantes dos Estados-membros da comunidade "instado o Conselho Científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa a pronunciar-se em relação ao parecer oficial sobre o Acordo Ortográfico", entregue pelas autoridades angolanas.

"Penso que as reflexões que fizemos englobaram as preocupações de todos os países que falam a Língua Portuguesa, em termos do enriquecimento desta língua e das nacionais que são faladas em cada um dos países", disse o ministro da Educação angolano, Pinda Simão, salientando que Angola "não está contra o Acordo Ortográfico".

Referindo que Moçambique "tem uma cátedra na Universidade Eduardo Mondlane que está a cuidar dos assuntos relacionados com o acordo", o ministro da Educação moçambicano adiantou que o seu ministério "está a articular" com a Assembleia da República do país a ratificação do documento.

Moçambique e Angola são os únicos países, de entre os oito da CPLP que ainda não ratificaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

São Estados-membros da CPLP Moçambique, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

//Notícias ao Minuto

1 comentário :

  1. Em principio estou de acordo que sejas desta forma que tenha uma língua mais fluente na região mais falada para transmitir as mensagens as outras línguas do outro países colonial ou não colonial mas que seja a língua principal do país nato estou de acordo que seja implementada e respeitando as outras regional ou aldeia em conjunta!.....Tomara que sejas eu creio.

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