terça-feira, 15 de abril de 2014

ELEIÇÕES GUINEENSES CONSIDERADA DE TRANSPARENTE, CALMA E SERENA


MOA UEMOA considera escrutínio de transparente, calma e serena

As eleições gerais de 13 de Abril decorreram de forma transparente e num ambiente de calma e serenidade, constatou a Missão de Observação da União Económica e Monetária Oeste Africana (MOA-EUMOA).

O anúncio foi feito hoje pelo chefe da MOE

-UEMOA em conferência de imprensa onde acrescentou que a maioria das Mesas de Assembleias de Voto (MAV) abriu na hora prevista ou seja as 7H00 e os materiais foram disponibilizados em quantidade suficiente em quase todos os locais de votação.

Constatamos a presença de representante dos candidatos e partidos concorrentes nas MAV, s, assim como os dispositivos de votação e os procedimentos foram respeitados”, acrescenta Lanssine Dosso.

O chefe da MOA-UEMOA caracterizou o ambiente em locais de voto de “fraternais” e as MAV, s encerraram na hora indicada, para além da forma discreta com que os agentes policiais garantiram a segurança dos locais de voto.

A MOA-UEMOA constituída por 13 elementos, 11 dos quais são deputados do Comité Inter Parlamentar (CIP-UEMOA) dos “8” países membros da organização, desdobrou-se em 5 equipas que procederam a observação eleitoral em Bissau, Cacheu, Oio, Bafatá e Gabú.

A MOA-UEMOA, que se encontra no país desde 10 de Abril, regressa, em princípio, no próximo dia 23 do mês em curso, ou seja, após conclusão do processo de apuramento de dados finais e, no caso de houver uma segunda volta, há-de voltar de novo.

O CIP-UEMOA, composto por 40 deputados (5 por cada país membro) é uma instituição parlamentar encarregue do controle democrático dos órgãos da União. Com o objectivo de reforçar a democracia nos Estados membros, engajou-se desde 2003 na observação das eleições.

Na mesma diapasão alinhou os 220 observadores destacados pela Comunidade Economica dos Estados da Africa ocidental (CEDEAO e cujo presidente da comissão, Desire Kadre Puedraogo,  destacou a importância do acto para a retoma da normalidade constitucional na Guiné-Bissau.

Coordenado pelo ex-presidente da Libéria, Amos Sawyers, os observadores eleitorais da CEDEAO solicitaram que haja maior inclusão dos actores guineenses no pós-eleição e prometeram que a organização irá continuar ao lado da Guiné-Bissau na restauração da ordem constitucional e na promoção da boa governação.

  Portugal saúda escrutínio deste domingo na Guiné - Bissau

 O Governo de Portugal felicitou segunda-feira os guineenses, pela forma “pacífica” como decorreram, no domingo último, as eleições presidenciais e legislativas e realça a “elevada” afluência dos eleitores a urna.

Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros deste país lusófono, a ordem e a considerável participação no acto eleitoral revelam um “compromisso com a paz e democracia”, por parte dos guineenses.

A nota do executivo de Passos Coelho ainda exortou à todos os actores no processo a aceitarem os resultados das eleições, com vista ao retorno à ordem constitucional na Guiné-Bissau.

Finalmente, as autoridades portuguesas deram uma “palavra de reconhecimento do trabalho de todos que contribuíram para a preparação e organização destas eleições” nomeadamente, a Organização das nações unidas (ONU), a União Europeia (EU), a União Africana (UA), a Comunidade dos Países da Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Desde o golpe de Estado militar de 12 de Abril de 2012 que a CPLP suspendeu a Guiné-Bissau como membro desta organização lusófona internacional.

A Comissão Nacional de Eleições promete anunciar na quarta-feira os resultados provisórios das eleições e divulgar os definitivos na sexta-feira.
  Observadores internacionais elogiaram eleição

Os parceiros internacionais aplaudiram, esta segunda-feira, a forma como decorreram as eleições gerais na Guiné-Bissau.


Joaquim Chissano, ex-presidente de Moçambique e chefe da delegação de observadores da União Africana elogiou a vontade da população de levar a cabo uma mudança no país.O chefe da Missão de Observadores, considerou o escrutínio de 13 de Abril de pacífico, justa e transparente.

Entretanto, as missões de observação da CDEAO e da CPLP também tiveram os mesmos adjectivos, consideraram estas eleições de justas, livres e transparentes, contudo algumas imperfeições registadas.

Por seu lado, a CEDEAO renovou o seu apelo a comunidade internacional a levantar sanções ao país, impostas na sequência do golpe de estado de Abril de 2012.

Para a Missão de observação da União Europeia, as eleições gerais decorreram de forma pacífica e ordeira com um número elevado de eleitores que exerceram livremente o seu direito de voto na fase final de um período de campanha e de organização do processo eleitoral praticamente livres de incidentes.

Por seu lado, o presidente da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau felicitou hoje todos os actores nacionais e internacionais que contribuíram para o êxito do processo eleitoral que culminou com a eleição no domingo, 13 de Abril.

Comissão Nacional de Eleições (CNE) prevê que os resultados provisórios da votação de domingo possam ser divulgados na quarta-feira, anunciou ontem o presidente do organismo, Augusto Mendes, em conferência de imprensa.

  CNE prevê divulgar resultados provisórios quarta-feira

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) prevê que os resultados provisórios da votação de domingo possam ser divulgados na quarta-feira, anunciou ontem o presidente do organismo, Augusto Mendes, em conferência de imprensa.

O secretariado executivo da CNE já solicitou às comissões regionais eleitorais um esforço complementar que permita trazer os resultados ao público o mais cedo possível.

Augusto Mendes referiu que a participação nas eleições gerais de domingo foi "a maior de sempre" na história da Guiné-Bissau e ultrapassou 80 por cento nalgumas regiões.

  Comissão DH apela candidatos e partidos aceitarem resultados


A Comissão Nacional dos Direitos Humanos apelou aos candidatos e partidos políticos a aceitarem os resultados das urnas.

Por outro lado, a Comissão dos Direitos Humanos afirma ter acompanhado no terreno as eleições gerais e considera que não obstante as deficiências encontradas na localização das assembleias de voto, apreciou o civismo e afluência do povo as urnas eleitorais.

Pelo que felicita o povo pelo civismo demonstrado durante o processo e de igual modo felicita a comissão nacional das eleições e todos que contribuíram directa ou indiretamente para o êxito deste processo
 

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