
Falando à margem da cerimónia pública de lançamento
da Rede Nacional de Defensores dos Direitos Humanos, o Representante de Ban
Ki-moon no país disse que compreende os sofrimentos dos professores e
servidores do sector de Saúde, que há meses não recebem os seus ordenados.
«Quem há meses não recebe o seu salário e tem muitas
crianças em casa, obviamente tem um ressentimento e aproveita as circunstâncias
frágeis do Governo para fazer a exigência, é natural, mas eu preferia que
fizessem um sacrifício, deixar passar esta semana tranquilamente porque nós
estamos a fazer um esforço junto do Banco Mundial e outros parceiros, incluindo
a União Europeia, e fazemos um apelo para que, logo a seguir às eleições haja
injecção de algum capital no país para que novo Governo instalado possa fazer o
pagamento dos salários», disse Ramos-Horta.
O Representante da ONU em Bissau anunciou que vai
deixar o cargo no final de Junho, data previsto para final da missão.
«Um Representante Especial tem que ser alguém que,
além de grande político seja um grande burocrata. Sobretudo tem que ter um
grande coração, entender o povo, saber trabalhar com o Governo e outros para
ajudar o povo guineense», adiantou.
Nomeado a 1 de Janeiro de 2013, o antigo Presidente
Timor-Leste e Nobel da Paz chegou ao país a 13 de Fevereiro, substituindo o
Ruandês Joseph Mutaboba.
//PNN
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