terça-feira, 24 de junho de 2014

A instabilidade político-governativa não é a causa dos problemas guineenses, é antes sim uma mera consequência da pobreza.



“A instabilidade político-governativa não é a causa dos nossos problemas, é antes sim uma mera consequência da pobreza”, disse José Mário Vaz.

“Contrariamente ao que à primeira vista pode parecer, a instabilidade político-governativa não é a causa dos nossos problemas, é antes sim uma mera consequência da pobreza e subdesenvolvimento que nos propomos desafiar”, disse, num discurso de 45 minutos, perante uma assistência calculada pela AFP em cerca de 15 mil pessoas.

Entre os que o ouviam estava o general António Indjai, chefe das Forças Armadas, líder da FARP.

“Prosseguiremos, com diálogo permanente na base de consensos com a sociedade castrense às reformas e modernizações em curso no Sector da Defesa e Segurança”, disse no seu discurso José Mário Vaz, conhecido como Jomav.

O novo chefe de Estado teve palavras elogiosas para o Presidente de transição. “A transição política só foi possível graças ao elevado sentido de Estado e a invulgar capacidade de facilitar consensos de Manuel Serifo Nhamadjo”, disse.

O regresso da Guiné-Bissau à ordem constitucional foi testemunhado por representantes de organizações e países estrangeiros.

A África Ocidental esteve em peso: Macky Sall, do Senegal; Yaya Jammeh, da Gâmbia; Alpha Condé, da Guiné-Conacri; Ibrahim Boubacar Keita, do Mali; Thomas Boni Yayi, do Benim;, Blaise Compaoré , do Burkina Faso; Mahamadou Issoufou, do Níger; Jorge Carlos Fonseca, de Cabo Verde; John Dramani Mahama, do Gana; e Goodluck Jonathan, da Nigéria.

A Guiné – Bissau, é um país rica em recurso naturais e com variadíssima cultura diversificada pelos seus povos -“etnias”( Balantas, Fulas, Papeis, Mandingas, Mancanhes, Mandjacos, Felupes, Biafadas, Bijagós, Nalus, Tanda s, Oincas, Saracules, Padjadingas, Beafadas e tantas outras etnias, originais ou derivadas).

De salientar que a Republica da Guiné – Bissau, conquistou a sua independência em 24 de Setembro de 1973. Foi o único país no mundo que proclamou a sua independência unilateralmente sem consentimentos dos ocupadores do seu território.

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