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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ACTO COMEMORATIVO DE 45 ANOS DE INDEPENDÊNCIA: “QUEREMOS UMA SOCIEDADE NOVA, BASEADA NO TRABALHO PARA CONSTRUIMOS O NOSSO FUTURO” JOSÉ MÁRIO VAZ, PRESIDENTE DA REPUBLICA DA GUINÉ-BISSAU


O Presidente da República, José Mário Vaz disse hoje, 24 de setembro 2018, que a Guiné-Bissau precisa de uma sociedade nova, baseada no trabalho para construir o futuro, através da valorização dos seus próprios recursos, para o bem-estar de todos, na paz, na igualdade, na justiça, na liberdade e na solidariedade.

O desejo do Chefe de Estado foi tornado público através do seu discurso ao povo guineense, no âmbito da comemoração do dia da Independência Nacional, 24 de setembro, celebrado este ano sob o lema “Um passado que serve para compreender o presente e construir um futuro prospero”.

No entender do Chefe de Estado guineense, para que isso aconteça “é fundamental que os guineenses aceitem a unidade nacional, aceitem dialogar, aceitem cooperar uns com os outros e reconheçam que a felicidade de uns não pode ser construída sobre a desgraça de outros”.

Sobre as eleições marcadas para o dia 18 de novembro, José Mário Vaz, disse que constituem uma oportunidade soberana para o povo avaliar a prestação dos partidos políticos e a escolha daqueles que entendem que melhor podem servir os seus anseios. Acrescentou ainda que “as eleições são o momento no qual o povo é chamado a exercer diretamente o poder, que lhe pertence, através da escolha dos seus representantes”.

“Queria aproveitar este palco por se tratar de um momento importante na vida do nosso país, para apelar aos guineenses, onde quer que estejam, para se recensearem, porque sem recenseamento não poderão exercer o direito de voto, o direito único de se expressarem nas urnas a vossa vontade afirmação plena da cidadania. É um dos momentos de demonstração de igualdade de oportunidade porque “É Guine ku nô djunta”, devemos todos ter o direito de fazer as nossas próprias escolhas”, espelhou.

Eis na íntegra o discurso do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz:

Caros Compatriotas;

Hoje celebramos 45 anos sobre o dia memorável, em que em Lugadjol, no Boé Oriental, pela voz do Comandante João Bernardo Vieira, Nino, o nosso Povo proclamou solenemente a Independência da nossa terra, afirmando perante o mundo a soberania da nossa Nação Africana forjada na luta e, cumprindo assim a primeira parte do heroico legado do Camarada Amílcar Cabral.

Este ano o lema escolhido para o Dia Nacional é “Um passado que serve para compreender o presente e construir um futuro prospero”, lema este que nos ajuda a reflectir e juntos trabalhar para o futuro melhor.

Recordo e evoco hoje, todos os heróis e mártires da Luta pela Independência da nossa pátria, homens e mulheres que ousaram acreditar num sonho e ousaram lutar para que hoje sejamos a República da Guiné-Bissau, com orgulho conquistaram a nossa identidade e a nossa nacionalidade, simbolizado com o nosso hino e a nossa bandeira.

Por isso, expresso a eterna gratidão da Nação aos nossos heróis, a todos os Combatentes da Liberdade da Pátria e às nossas gloriosas Forças Armadas.

No seu testamento político, Amílcar Cabral estabeleceu que “o objetivo fundamental da nossa luta é a conquista da independência nacional e a construção, na paz e na dignidade reconquistadas, do seu progresso verdadeiro, sob a direção exclusiva dos seus próprios filhos”.

Hoje, passados 45 anos, o Presidente da República convoca todos os guineenses e sobretudo aos jovens a revisitarmos as palavras do Pai Fundador da nossa Nacionalidade que, iluminando o caminho, nos disse: “nós queremos a independência para sermos homens africanos em marcha para uma vida melhor”.

Instado sobre as razões da independência Amílcar Cabral afirmou, “Nós acreditámos que a nossa independência nos permitirá desenvolver a nossa própria cultura, desenvolvermo-nos a nós próprios, desenvolver o nosso país, libertando o nosso povo da miséria, do subdesenvolvimento e da ignorância”.

Disse ainda “Nós queremos a independência para fazer no nosso país tudo o que os outros fizeram na terra deles, a fim de criarmos uma vida na qual não sejamos mais explorados pelos estrangeiros, nem pelos próprios africanos”.

Era há 45 anos, os ideais do nosso saudoso Camarada Amílcar Cabral. Infelizmente, continua a ser também os nossos ideais e o roteiro para a construção de uma pátria de homens e mulheres dignos, na paz, liberdade, justiça e progresso.

Porém, até hoje, no dia a dia da vida dos guineenses pouco mudou e os valores intrínsecos da independência continuam por realizar devido a falta de ambição para fazer avançar o país.

Irmãos Guineenses e Amigos da Guiné-Bissau;

Devemos ter sempre presente que os fundadores da nossa nacionalidade sonharam, lutaram e materializaram os seus sonhos de outrora, em que trilharam o caminho para o futuro e conquistaram os nossos símbolos nacionais, e hoje carregamos no peito o orgulho de ser guineense.

Um conselho aos jovens guineenses, na vida, nada se faz sem ambição e sem esforço e nem existem fórmulas milagrosas de fazer avançar um país, sem ser com trabalho e muito trabalho.

O nosso país enfrenta grandes desafios, conseguimos juntos trabalhar para a paz e estabilidade, e agora temos que construir o nosso futuro rumo ao desenvolvimento.

O futuro que nós almejamos, tem de passar obrigatoriamente pela aposta nos jovens, por sinal, estão melhor preparados para assumir os desafios dos tempos modernos.

Não podemos continuar a preocuparmo-nos somente com o hoje, ou seja, o dia-a-dia, ignorando completamente o crescimento e o desenvolvimento. Isto, só é possível através de boa gestão da coisa pública, sobretudo respeitar o princípio do “Dinheiro do Estado no Cofre do Estado”.

E diz o provérbio “saku limpu kata firma” e fazendo paralelismo, com cofre de Estado vazio não podemos fazer nada pelo nosso país, isto é, melhorar as condições do nosso povo a nível da saúde,

do ensino, das infraestruturas, energia para todos, desenvolver a agricultura através de “mon-na-lama”, da fiscalização da nossa zona económica exclusiva, entre outros sectores importantes para o desenvolvimento do nosso país.

Guineenses;

Tenho dito, ninguém pode fazer mais pelo nosso país do que os seus próprios filhos, temos que acreditar mais em nós e nas nossas capacidades e ter orgulho de ser guineense.

O Presidente da Republica é um cidadão inconformado com a miséria, o sofrimento e a ignorância a que o nosso povo tem sido votado, após 45 anos de independência. Por isso, ao longo do meu mandato eu tenho-me dedicado à consolidação da paz, ao apaziguamento dos ânimos, à garantia das liberdades individuais e coletivas, ao combate aos males e vícios estruturais da nossa sociedade, nomeadamente à luta contra a corrupção endémica, o nepotismo e os desmandos, para assegurar a realização da justiça, a igualdade e a libertação dos mais pobres e desfavorecidos, fustigados pela exploração e pelas desigualdades.

Para que sejamos merecedores da luta protagonizada pelos nossos antepassados e realizar os fins da independência, a Pátria precisa de consensualizar um novo roteiro para cumprir os grandes desígnios nacionais, para dar nova esperança aos guineenses.

Guineenses,

Hoje, 45 anos depois da nossa afirmação como Estado, lanço um desafio a cada cidadã e cada cidadão guineense: vamos todos dar as mãos, definir um Novo Rumo e caminhar, juntos, pelo Caminho Certo.

O Novo Rumo que vos proponho é o da construção de uma sociedade baseada no primado das capacidades, da competência e do mérito. Queremos uma sociedade nova, baseada no trabalho para construirmos o nosso futuro a partir do aproveitamento dos nossos próprios recursos, para o bem-estar de todos, na paz, na igualdade, na justiça, na liberdade e na solidariedade. Para tal é fundamental que os guineenses aceitem a unidade nacional, aceitem dialogar, aceitem cooperar uns com os outros e reconheçam que a felicidade de uns não pode ser construída sobre a desgraça de outros.

Recorrendo a memória recente, dos últimos três anos caracterizados por desentendimentos entre as forças políticas que culminaram com uma profunda crise político-institucional. Ultrapassada essa fase, hoje caminhamos rumo a realização de novas eleições legislativas de acordo com o nosso calendário eleitoral.

Apesar da crise político-parlamentar vivida, é de salientar que pela primeira vez na história da democracia guineense, uma legislatura chegou ao fim, sem interrupções originadas por golpes de Estado ou outros incidentes. As Forças Armadas têm demonstrado o sentido republicano do seu dever.

Na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas, sempre fiz questão de acompanhar de perto os assuntos das nossas forças armadas. Empenhei-me na dignificação e prestígio da instituição militar.

Os nossos militares merecem esta especial atenção, porque conseguiram fazer calar as armas no solo pátrio de Amílcar Cabral.

Quero aqui, render viva homenagem as nossas gloriosas forças armadas e sobretudo na pessoa do seu líder General Biaguê Nan Tan – Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, que apesar de muita pressão, nunca hesitou no cumprimento do seu dever, ou seja, defender o nosso país e o nosso povo, respeitando a constituição e as leis da República.

Por isso, apelamos a comunidade internacional para analisar cuidadosamente o comportamento dos nossos militares, que hoje assumem o papel republicano.

Com isso, pedimos um voto de confiança no sentido de levantar as sanções impostas contra alguns oficiais.

Os nossos militares hoje, já não representam nenhuma ameaça para o nosso povo e nem para a paz, porque estão afastados de todas as querelas políticas. Hoje o combate político cinge-se apenas na arena política, como em todas as democracias.

Jovens, Mulheres e Homens Guineenses;

As eleições marcadas para o dia 18 de novembro constituem uma oportunidade soberana para o povo avaliar a prestação dos partidos políticos e a escolha daqueles que entendem que melhor podem servir os seus anseios. As eleições são o momento no qual o povo é chamado a exercer diretamente o poder, que lhe pertence, através da escolha dos seus representantes.

Queria aproveitar este palco por se tratar de um momento importante na vida do nosso país, para apelar aos guineenses, onde quer que estejam, para se recensearem, porque sem recenseamento não poderão exercer o direito de voto, o direito único de se expressarem nas urnas a vossa vontade afirmação plena da cidadania. É um dos momentos de demonstração de igualdade de oportunidade porque “É Guine ku nô djunta”, devemos todos ter o direito de fazer as nossas próprias escolhas.

Igualmente apelar a GTAPE, a CNE, aos Partidos Políticos com e sem assento parlamentar, aos Régulos, aos Chefes de Tabanca, a Sociedade Civil e a todos os cidadãos para vigiarem o processo do recenseamento, afim de evitar protestos no futuro. Tudo depende de nós, ou seja, todo o processo do recenseamento está nas nossas próprias mãos.

Aproveito igualmente para apelar de que o nosso voto deve ser em consciência e nunca ser objecto de troca quer pelos favores, pela amizade, pelos laços familiares, pela tribo, religião, mas sim, como guineense, que quer colocar no poder alguém capaz de governar o país com total isenção, imparcialidade e garantir igualdade de oportunidade na educação, na saúde e no trabalho, respeitando o princípio “Guiné de todos e para todos”.

Igualmente aos políticos faço votos que o período da campanha decorra com serenidade, e que os partidos políticos consigam esclarecer aos guineenses sobre os problemas reais do país e assinalar o caminho e apontando soluções para os problemas identificados, porque discordar não significa insultar.

Minhas Senhoras e Meus Senhores;

Antes de terminar, gostaria de saudar a todos os guineenses, os que vivem no país, como os que constituem a nossa diáspora e também aos estrangeiros que escolheram a Guiné-Bissau como terra de residência e de trabalho.

Aproveito igualmente, para deixar aqui o testemunho do nosso reconhecimento e gratidão a todos os nossos parceiros internacionais e regionais, que estiveram sempre ao lado da Guiné-Bissau, apoiando o nosso país.

Aos parceiros internacionais envolvidos no apoio ao processo eleitoral, o nosso muito obrigado.

Viva os 45 Anos da Independência!
Viva a Democracia!
Gloria eterna aos Heróis e Mártires da Libertação!
Viva o Povo da Guiné-Bissau!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu Povo!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Presidente da Republica da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, propõe um diálogo nacional para salvar o país

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, instou hoje a classe política a abraçar o seu repto para "um diálogo nacional" se os guineenses quiserem "salvar o país e encarar o futuro com confiança".

O repto do chefe de Estado foi feito num encontro anunciado como sendo reunião com os cinco partidos políticos com representação no Parlamento, órgãos de soberania e sociedade civil, mas que acabou por ser uma comunicação do Presidente aos presentes.

Numa mensagem lida e sem que os presentes pudessem falar, o Presidente guineense informou-os sobre o que se passou na cimeira de líderes da Africa Ocidental que teve lugar na Nigéria no passado sábado e o que aí foi abordado sobre a crise política na Guiné-Bissau.

Disse que "em nenhuma circunstância" os líderes da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) colocaram em causa o Governo em funções na Guiné-Bissau e muito menos a legitimidade da equipa liderada pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.

José Mário Vaz pediu à classe política para que abrace o diálogo para a busca de uma solução para a saída da crise política "ao invés de persistência em cavar mais o fosso na sociedade guineense", frisou.

"Entendo que terminada a busca de uma solução além-fronteira para os nossos problemas é chegado o momento de assumirmos os nossos desafios nas nossas próprias mãos. Doravante convido a todos para entramos numa nova oportunidade de diálogo nacional se quisermos, realmente, salvar o nosso país", defendeu José Mário Vaz.

Para o chefe de Estado guineense, para fazer face aos problemas "criados pelos próprios cidadãos" apenas o dialogo sério e franco "apenas entre os próprios guineenses" poderá ser a solução.

José Mário Vaz elegeu a Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) como a "sede por excelência" para o diálogo nacional ainda que o processo possa conduzir, por vezes, às divergências entre os atores políticos, notou.

Mesmo perante as divergências, José Mário Vaz entende que ninguém pode desistir de promover e participar do diálogo que se pretende.

Disse ainda que, enquanto chefe de Estado e cidadão guineense, estará sempre aberto ao diálogo desde que seja para apresentação de "soluções inovadoras" para a saída da crise política que afecta a Guiné-Bissau há 16 meses.

Três partidos com assento no Parlamento (PAIGC, PCD e UM) não estiveram no encontro bem como a direcção do hemiciclo sem que se conheçam as razões das ausências. Com a Lusa

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Presidente da Republica da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, convida ao PRS a apresentar uma solução que garante estabilidade governativa

O Presidente da República da Guiné-Bissau formulou um convite para o segundo maior partido na oposição para apresentar uma solução que garanta a estabilidade governativa até ao fim da presente legislatura.

O Convite de José Mário Vaz ao Partido da Renovação Social (PRS) surgiu dois dias depois de ter expirado o prazo que o Chefe de Estado diz ter dado ao PAIGC, o partido vencedor das últimas eleições legislativas

O Comunicado da Presidência da República indica que o PAIGC não conseguiu reunir consensos necessários entre os deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP) na sua proposta entregue ao Presidente, por ter sido assinada apenas pelo Partido da Convergência Democrática (PCD) e pela União para a Mudança (UM).


Na presente plenária da ANP, o PAIGC contava com 57 deputados, mas há meses que o partido está de costas viradas com 15 dos seus deputados. O PRS conta com 46 deputados, enquanto os restantes partidos somam apenas quatro deputados, entre eles o PCD (2), a UM (1) e o PND (Partido da Nova Democracia). Este último conta também com apenas um deputado. Com  o Gbissau


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Presidente da Republica da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pede combate à Corrupção

O Presidente da Republica, instou ao Governo no sentido de tudo fazer para baixar o nível de corrupção no aparelho de Estado e aumentar a produtividade na administração pública.

José Mário Vaz que falava recentemente num encontro com os elementos dos sindicatos e da sociedade civil guineense, no qual ainda prometeu encontrar soluções para estancar o aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade bem como o hábito de chegada tardia dos funcionários aos seus locais de serviços.

O encontro do Presidente da República com as Centrais Sindicais serviu para a análise do aumento dos preços dos produtos da primeira necessidade no país, a falta de produtividade na Administração Pública, da corrupção, e exploração ilícita dos recursos terapêuticos.

José Mário Vaz disse que as questões acima referidas são preocupantes e que não lhe deixam dormir.

Por isso, garante alargar o encontro à outras instituições, tais como o Tribunal de Contas, o Ministério Público e por último presidir uma reunião do Conselho de Ministros para, em conjunto, se discutir e encontrar soluções sobre os referidos assuntos.

“Os funcionários públicos chegam tarde aos seus postos de trabalho e a maioria deles abandona antes da hora normal de saída os seus serviços. Isso não pode continuar assim, porque as pessoas estão a receber regularmente os seus salários mensais”, criticou.

O Chefe de Estado recordou de duas promessas de campanha eleitoral, que foram a de acabar com as “Bancadas” de promoção do desemprego e a corte desenfreada de madeiras.

Perante essas situações, o Presidente da República disse não haver motivos para a comemoração do 1º Maio, “se durante um ano os funcionários públicos não conseguem contribuir em nada para o desenvolvimento do país”.


Enquanto isso, o Secretario geral da UNTG e o da Confederação dos Sindicatos Independentes Estêvão Gomes Có e Filomeno Cabral foram unânimes em justificar os desleixos no aparelho de Estado com o salário baixo que os funcionários públicos auferem, e defenderam o reajuste salarial na administração pública guineense.

//ANG

terça-feira, 24 de junho de 2014

A instabilidade político-governativa não é a causa dos problemas guineenses, é antes sim uma mera consequência da pobreza.



“A instabilidade político-governativa não é a causa dos nossos problemas, é antes sim uma mera consequência da pobreza”, disse José Mário Vaz.

“Contrariamente ao que à primeira vista pode parecer, a instabilidade político-governativa não é a causa dos nossos problemas, é antes sim uma mera consequência da pobreza e subdesenvolvimento que nos propomos desafiar”, disse, num discurso de 45 minutos, perante uma assistência calculada pela AFP em cerca de 15 mil pessoas.

Entre os que o ouviam estava o general António Indjai, chefe das Forças Armadas, líder da FARP.

“Prosseguiremos, com diálogo permanente na base de consensos com a sociedade castrense às reformas e modernizações em curso no Sector da Defesa e Segurança”, disse no seu discurso José Mário Vaz, conhecido como Jomav.

O novo chefe de Estado teve palavras elogiosas para o Presidente de transição. “A transição política só foi possível graças ao elevado sentido de Estado e a invulgar capacidade de facilitar consensos de Manuel Serifo Nhamadjo”, disse.

O regresso da Guiné-Bissau à ordem constitucional foi testemunhado por representantes de organizações e países estrangeiros.

A África Ocidental esteve em peso: Macky Sall, do Senegal; Yaya Jammeh, da Gâmbia; Alpha Condé, da Guiné-Conacri; Ibrahim Boubacar Keita, do Mali; Thomas Boni Yayi, do Benim;, Blaise Compaoré , do Burkina Faso; Mahamadou Issoufou, do Níger; Jorge Carlos Fonseca, de Cabo Verde; John Dramani Mahama, do Gana; e Goodluck Jonathan, da Nigéria.

A Guiné – Bissau, é um país rica em recurso naturais e com variadíssima cultura diversificada pelos seus povos -“etnias”( Balantas, Fulas, Papeis, Mandingas, Mancanhes, Mandjacos, Felupes, Biafadas, Bijagós, Nalus, Tanda s, Oincas, Saracules, Padjadingas, Beafadas e tantas outras etnias, originais ou derivadas).

De salientar que a Republica da Guiné – Bissau, conquistou a sua independência em 24 de Setembro de 1973. Foi o único país no mundo que proclamou a sua independência unilateralmente sem consentimentos dos ocupadores do seu território.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

José Mário Vaz investido Presidente da Republica da Guiné-Bissau



http://tchogue.blogspot.pt/A Guiné-Bissau tem novo Presidente da Republica, na pessoa de José Mário Vaz hoje investido nas funções, numa cerimonia que dirigido por Cipriano Cassama, o presidente da Assembleia Nacional Popular.

A cerimonia decorreu no Estádio Nacional 24 de Setembro e contou com a presença de vários chefes de estado da Sub-região, entre os quais, de Cabo Verde, Benim, Burquina Faso, Gâmbia, Gana, Níger, Nigéria, Guiné-Conacri e Senegal.

Mário Vaz tem pela frente um mandato de cinco anos renovável uma só vez.

O novo Chefe de estado guineense e licenciado em economia, casado, pai de três filhos e foi eleito na segunda volta das eleições decorridas a 18 de Maio deste ano.

A investidura de José Mário Vaz marca o fim do mandato de transição exercido por Serifo Nhamajo, devido ao golpe militar de Abril de 2012, que depôs o governo eleito do PAIGC.