A primeira oferta comercial de Internet
móvel de alta velocidade (3G+) na Guiné-Bissau entrou em pleno funcionamento,
disse hoje à agência Lusa, Maurício Mané, diretor comercial da operadora Orange
no país.
A tecnologia tinha sido testada em
fevereiro de 2014 e entrou em funcionamento permanente desde a última semana na
capital, Bissau, e nas cidades de Bafatá (centro do país) e Gabu (no leste).
A empresa espera tornar a tecnologia 3G+
disponível nas principais cidades do país no prazo de dois meses, acrescentou
Maurício Mané.
O acesso custa entre 250 francos CFA
(cerca de 40 cêntimos de euro) para 30 megabytes de tráfego válidos durante 24
horas e 29.000 francos CFA (cerca de 44 euros) por oito gigabytes de dados com
validade de um mês.
Na prática, passa a ser possível
assistir a vídeos na Internet sem interrupções ou usar outras aplicações que
recorrem a grandes quantidades de dados, tais como serviços de transferência de
grandes ficheiros, mapas ou videoconferência.
Apesar de o país não dispor de ligação
por fibra ótica aos cabos submarinos atlânticos que fazem parte da
infraestrutura mundial da Internet, "a Orange investiu na ligação por
fibra para Dacar", capital do Senegal, "e tem capacidade mais que
suficiente" para fornecer a Guiné-Bissau, referiu.
A empresa está envolvida nos estudos em
curso para ligar Bissau aos cabos submarinos e deverá integrar o respetivo
consórcio, concluiu Maurício Mané.
Tchogue/ intelectuais balantas na
diáspora com Lusa
A frase do dia de ontem: "Guiné-Bissau já tem Internet móvel de alta velocidade (3G+)". À partida quem lê isto pode ser levado a concluir logo que o problema da banda larga de ligação aos cabos submarinos está resolvido na Guiné-Bissau, mas não.
ResponderEliminarO senhor Maurício Mané, director comercial de uma das operadoras na Guiné-Bissau, Orange, disse ontem (13 de Maio) que a primeira oferta comercial de Internet móvel de alta velocidade (3G+) entrou em pleno funcionamento no país. O que significa que a entrada da Internet de alta velocidade (3G+) apenas se deu pela Orange na Guiné-Bissau. O problema nacional nessa área está ainda longe se ser solucionado. Pois, não adianta receber o sinal do Senegal (Dakar) e julgar que o assunto está arrumado, não! A Internet de alta velocidade (3G+, 4G, etc.), só funcionará plenamente quando o país se ligar directamente aos cabos submarinos atlânticos. Portanto é publicidade enganosa falar-se daquela maneira.
Então, a forma correcta de publicidade seria: "Orange na Guiné-Bissau já tem Internet móvel de alta velocidade (3G+)". Não é verdade?