Idelfrides Manuel Gomes Fernandes foi
detido na quinta-feira e solto no sábado sem decisão judicial.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau
Domingos Simões Pereira lamentou a situação que envolve o secretário de Estado
das Comunidades, Idelfrides Manuel Gomes Fernandes, detido na passada
Quinta-feira, 4, e libertado no sábado, 6, mas sem qualquer decisão judicial.
Sem entrar em detalhes, Simões Pereira
disse que não podia ficar indiferente ao caso em que está envolvido um membro
do seu Governo, mas reiterou “confiar e esperar que a justiça seja feita”.
Até agora desconhece-se a base da
libertação do secretário de Estado das Comunidades, que se encontrava na sede
da Polícia Judiciária em Bissau, mas a VOA sabe que tem havido muitas pressões
por gente bem colocado do seu partido, o PAICG, no poder, para a sua libertação
por considerar que ele padece de graves problemas respiratórios.
Aguarda-se a qualquer momento uma
reacção das autoridades policiais e judicais.
PM lamenta a situação espera que a
justiça seja feita e não pode ficar indiferente a um colega do governo.
Em determinados círculos, nomeadamente
observadores e fontes do poder judicial, estranham a soltura do Governo e temem
que a impunidade continue a marcar pontos no país, depois de restabelecida a
ordem constitucional há mais de um ano
Idelfrides Manuel Gomes Fernandes é
acusado pelas autoridades policiais e judiciais de alegada venda ilegal de
passaportes diplomáticos e de serviços.
Recorde-se que meses atrás, muitos
cidadãos estrangeiros foram apanhados com passaportes diplomáticos e de
serviço, com a assinatura de Gomes Fernandes, em vez da do ministro titular dos
Negócios Estrangeiros, como impõe a lei.
Idelfrides Manuel Gomes Fernandes é secretário de Estado das Comunidades desde o Governo de Transição, formado na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, cargo que já havia desempenhado também no Governo de Carlos Gomes Júnior, o seu primo.
// VOA
O Secretário de Estado das Comunidades e da Cooperação Internacional, Idelfrides Manuel Gomes Fernandes, detido na sexta-feira, foi posto em liberdade mediante a medida de apresentação periódica no tribunal e o pagamento de uma caução monetária, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
ResponderEliminarFernandes, que é acusado de venda de passaportes do país a cidadãos chineses, foi posto em liberdade no sábado, mas a partir de agora terá que se apresentar quinzenalmente ao tribunal e ainda depositar 10 milhões de francos CFA na justiça.
Segundo a fonte ligada ao processo, Idelfrides Fernandes tem 10 dias para entregar ao tribunal essa quantia sob pena de lhe ser aplicada “outra medida agravada”.
O Ministério Público “considera não haver risco de fuga ou de perturbação às investigações”, pelo que decidiu-se pela libertação de Fernandes, que esteve detido durante cerca de 18 horas, nas instalações da Policia Judiciaria em Bissau, observou ainda a fonte.
Confrontado com as informações que dão conta de que o governante teria sido restituído a liberdade na sequência de “pressões políticas”, a fonte garantiu à Lusa que “todo processo de audição e inquéritos decorre sem pressão alguma”.
Idelfrides Fernandes esteve hoje na vara-crime do Ministério Público para tomar conhecimento formal das medidas de coacção que lhe foram impostas pelo magistrado titular do processo.
Contactado pela Lusa, o advogado do secretário de Estado das Comunidades guineenses disse que prefere não tecer nenhum comentário nesta fase do processo.
Idelfrides Fernandes é indiciado como autor de um esquema de venda de passaportes guineenses a cidadãos chineses, factos que remontam ao período em que a Guiné-Bissau foi dirigida por um governo de transição (2012 a 2014).
Tal como agora, Fernandes era secretário de Estado das Comunidades, afeto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A polícia guineense intercetou, no aeroporto de Bissau, vários cidadãos chineses na posse de passaportes de serviço ou diplomáticos, alegadamente emitidos por Idelfrides Fernandes.
Tudo para uma reflexao
ResponderEliminarNao é desta vez. Esperava-se que um Presidente da República, um Primeiro Ministro e um Presidente da Assambleia Nacional, sendos do mesmo partido e organizaçao politica, a coabitaçao entre estas instituiçoes de poder seria facil e convergente, nada disto tem acontecido. Há uma chamada ao ego quase que primário e provinciano tipico de compelxos de toda a ordem. Do lado do Presidente que tudo parece nao ter uma estratégica de governaçao, o fez substituir a sua falta de carisma e de respeito, por uma arrogancia com fortes sinais duma miséria humana. Em fim, uma pessoa que lhe veio grande, e de que maneira, a tamanha responsabilidade. Basta ver o lixo que lhe rodeia, para aperceber-se que a Guiné-Bissau esta mais uma vez adiada. O nosso grande pecado continua a ser o mesmo, o PAIGC. Este criminoso e brutal partido, sem rumo, dominado actualmente por um povo (entenda-se um grupo etnico em concreto), sem uma cultura de trabalho e que faz da mentira uma forma de vida, é um cancro em estado terminal para o país. Um povo que foi responsável pela morte de Amilcar Cabral, um povo que foi responsável pela mentira que conduziu a persiguiçao e a morte dos referentes da etnia fula, acusados de colaboradores com os portugueses, logo após da independencia. Foram os primeiros a tentar um golpe de estado contra o Luis Cabral (caso Samba Sanhá que a Segurança do Buscardini aniquilou sem piedade). Foram os que patrocionaram o fatidigo golpe de 14 de Novembro de 1980, sao os grandes arquitectos e responsáveis pela morte da elite Balanta do Governo e das Forças Armadas (caso 17 de outubro de 1986). Sao os responsáveis pela guerra de 7 de Junho. Foram e sao os cumplices dos últimos golpes de estado que acabou por derrubar o Sr. Carlos Gomes Junior. Sao os que querem imortalizar um criminoso como o Nino Vieira. Hoje sao os que viajam a Angola para criar confusao, sao os que têm patrocionados alguns pseudo jornalistas para denegrir a imagem do pais e dum Governo que mais que nao concordamos com a sua orientaçao, foi eleito pelo povo, sao os que actulamente estao a frente e dominam a Camara do Comercio, nao pela sua dimanica empresarial, intelectual e capacidade de trabalho, mais sim, pela sua alta capacidade de delinguir. Uma Camara de Comercio que mais parece as suas aldeias, donde há mais gritaria que trabalho. Sao os que preparam uma agrassao brutal e crimonoso dum candidato a Presidencia da tal Camara de Comercio.
Caminhamos outra vez para o abismo e todos somos testemunhas e nao temos capacidades de os parar, estam ai com o apoio financeiro do actual Governador do BCAO nas artimanhas para a queda deste Governo.
Ainda sao os que fazem da Segurança do Estado uma profissao tao nobre e patriotica, um trabalho sujo, mediocre e de autodistruiçao do nosso Estado.
Meus caros compatriotas, o nosso mal nao esta na actual força dos Balantas, nem pelo poderio economico dos fulas, imagine se este tal povo tinha a tamanha força que nutre os Balantas nas nossas Forças Armadas, pois é, estariamos como a Guiné Conakry, Mali, Burkina Faso, Costa de Marfim donde contnuam a semear o odio e o caos.
Já chega, estamos cansados.