Assembleia Nacional Popular da
Guiné-Bissau aprovou no final desta tarde, 25 de Junho, por unanimidade uma
moção de confiança ao governo dirigido por Domingos Simões Pereira.
O voto ocorreu na sequência de um
requerimento feito pelo próprio chefe do executivo.
Os 81 deputados presentes na sessão,
depois de uma longa discussão, votaram unanimemente a moção numa altura em que
domina a tensão política devido ao desentendimento, ainda por especificar,
entre órgãos de soberania nomeadamente o Presidente da República, o Presidente
da ANP e o Primeiro-Ministro.
De referir no passado dia 23 do corrente
o Comitê Central, órgão máximo do Partido Africano para Independência da
Guiné-Bissau e Cabo Verde, reiterou a sua confiança ao seu presidente e
igualmente primeiro-ministro. Com Odemocrata
MOÇÃO DE CONFIANÇA MENTIROSA E FALSA DEIXOU JOMAV COMPLETAMENTE IRRITADO, ENFURECIDO, ISTO VAI PIORAR AS COISAS, DENTRO DE MOMENTOS DOKA INTERNACIONAL VAI DESVENDAR TUDO.
ResponderEliminarPERGUNTAS QUE DOKA FAZ E DSP NÃO RESPONDE
ResponderEliminarDSP manda as pessoas falar com JOMAV para não lhe derrubar, mas DOKA INTERNACIONAL pergunta ao DSP porque razão não deu ouvido as pessoas que falaram com ele para deixar Abel da Silva?
DSP pretende paz entre ele e JOMAV, mas continua a irritar JOMAV armando em chico esperto, exemplo concreto da moção de confiança de ontem que violou todas as regras de democracia, DSP acha mesmo que é mais inteligente do que JOMAV?
DSP porque razão continuas a fugir do problema principal, ROUBO, CORRUPÇÃO NO TEU GOVERNO? Será que não entendes que o problema de roubo não ficou resolvido com a moção de confiança? Será que te custa muito tirar todos os ministros que são arguidos (não basta os da transição)?
DSP tem apoio internacional dos inimigos do povo da Guiné, porque será que todos os nossos inimigos apoiam DSP?
JOMAV tira eliss tudo nin um fodja di arvore ka na bulbuli.
Assim pensas, mas o DSP é em todos os domínios mais competente que o JOMAV. O JOMAV foi levado às presidenciais pelo partido em que Presidente é o DSP. JOMAV não é chefe do DSP! Entendam isso meus senhores.
EliminarVocê fala de corrupção; sabia que a maioria dos servidores públicos do nosso país e mesmo do sector privado têm alimentado a corrupção? Sabia que se Deus decidisse matar a todos quantos tenham praticado actos de corrupção, poucos ficariam vivos na Guiné-Bissau?
Vamos dar tempo ao tempo, pois a justiça fará seu trabalho, e o Chefe do governo também. Um homem sozinho em 12 meses não pode resolver todas as barbaridades de 42 anos.
Vamos leve-leve para conseguirmos apanhar todos os pássaros sem os assustar.
Respeitemos as instituições e deixemos de enganar as pessoas. A Guiné-Bissau não é do JOMAV. Ele é funcionário colocado para liderar a nação e servir o povo, mas não para mandar no Governo. Aprenda isso, caro irmão.
Em desespero total, senhor primeiro ministro, Domingos Simões Pereira, numa estratégia bizarra, resolveu, ontem, lançar mão a uma das últimas tábuas de salvação que lhe restam: Moção de confiança aos deputados da nação. Jornais ao serviço do seu peão na Guiné-Bissau, noticiaram que o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, "recebeu esta quinta-feira uma moção de confiança da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, a qual foi aprovada por unanimidade".
ResponderEliminarAvançaram mesmo que no total foram 81 os deputados que votaram à favor.
Ora, se porventura se confirma todo este espectáculo teatral do actual chefe do Governo, então, podemos concluir que se está, mais uma vez, perante casos de suborno aos deputados. Porque Moção de Confiança,gais para a formação de processo.
Está claro que o chefe do Governo, ciente da sua iminente queda, pretende provocar cenários de terra queimada. E um dos objectivos consiste em provocar situações que resultem na dissolução da Assembleia Nacional Popular, para que tudo se retroceda à estaca zero, ou seja, às eleições antecipadas. Arrastar tudo para o abismo. O que, de facto, não deixa de confirmar, mais uma vez, que, o impostor de meia tigela, não passa de um infiltrado no PAIGC.
Ajuda-me a entender esta confusão do chefe do Governo. Reconheço a minha burrice e gostaria que me fizesses desenho do tamanho do mundo. Na reunião do Comité Central DSP declarou ter perdido confiança no Secretário Nacional, Abel da Silva Gomes, tendo cometido outras algazarras políticas. Agora dá pirueta e diz que moção de confiança no seu Governo foi aprovada por unanimidade pelos deputados. Se o Governo recebe moção de confiança da ANP, porquê, então, que se prepara para a remodelação de membros de Governo arguidos com processos crime? Não será uma manobra de diversão, por parte do impostor de meia tigeja?
ResponderEliminarParlamento da Guiné-Bissau aprova moção de confiança ao Governo de PM Simões Pereira
ResponderEliminarA Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau aprovou hoje por unanimidade uma moção de confiança no Governo liderado por Domingos Simões Pereira.
Um total de 81 deputados presentes, dos 102 com assento no hemiciclo, votou a favor da moção requerida pelo líder do executivo como "forte sinal de confiança e harmonização de posições" entre ANP e Governo.
O pedido surgiu numa altura de tensão entre Domingos Simões Pereira e o Presidente da República, José Mário Vaz, devido a divergências não especificadas por nenhuma das partes, mas que já duram há vários meses e que se refletem em declarações políticas divergentes.
Hoje os deputados deixaram a mensagem de que as "crises cíclicas não podem continuar", referiu Wasna Papai Danfá, líder da bancada do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido maioritário - que sustenta o Governo e que elegeu o Presidente da República.
"É um sinal de que a Assembleia Nacional Popular está com todos os órgãos de soberania" e recomenda "diálogo", acrescentou.
"Temos que saber representar o povo" e "o diálogo é necessário para haver paz e estabilidade", realçou.
O maior partido da oposição, o PRS, classifica a aprovação da moção de confiança como um "passo gigantesco para consolidar as instituições democráticas da Guiné-Bissau", referiu Daniel Embaló, líder da bancada.
"O Governo tem que ter tempo para trabalhar", referiu - sendo que o Executivo está prestes a cumprir um ano de mandato.
"O PRS vai continuar a lutar ao lado de Domingos Simões Pereira", acrescentou.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) tem maioria na ANP e suporta o Governo - sendo que o líder do partido, Simões Pereira, é o primeiro-ministro.
Os partidos da oposição (PRS, PCD, PND e UM) estão também representados no Governo que foi empossado a 04 de julho de 2014.
Octávio Alves, ministro da Administração Interna, representou o Governo durante o debate e votação, manifestando "satisfação", mas sublinhando também que o voto traz "mais responsabilidade".
"É um impulso para trabalhar com mais afinco", acrescentou.
"As experiências dramáticas que o país já viveu" aconselham "ponderação e calma", acrescentou, considerando que entre os dirigentes políticos deve haver sempre "espaços de entendimento que é preciso explorar".
O CONSELHEIRO DO PRESIDENTE GUINEENSE DISSE QUE DSP DEVE APRESENTAR PEDIDO DE DEMISSÃO
ResponderEliminarO conselheiro do Presidente da República admitiu hoje em Bissau que o primeiro- ministro guineense deve apresentar a sua demissão ao Presidente da República para a sua recondução ao cargo com vista a sair mais reforçado na governação.
António Adelino Cabral, que participava neste sábado 27 de Junho, num debate na rádio Bombolom FM, em Bissau, indica que de nada tem efeito a moção de louvor aprovada pelo Comité central do PAIGC, assim como de nada também justifica o pedido de moção de confiança a ANP ao favor do governo. Porque tanto um como outro não têm efeito positivo, pois a principal figura de confiança para o Primeiro Ministro é o presidente da república.
O ministro conselheiro relembra que o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, terá dito que o presidente da república o considera quase como persona non grata.
E na politica, quando se trata de falta de confiança, melhor recurso é pedir a demissão, para melhor dissipar a dúvida perante o seu superior hierárquico, porque o mesmo ainda lhe pode recusar o pedido ou então lhe aceitar o pedido mas lhe voltar reconduzir ao mesmo cargo.
Quando o Conselheiro falava de momento conturbado e da coabitação tensa entre os órgãos da soberania, sublinhou de que a melhor prenda que o Presidente da República pode dar aos guineenses nesta devida circunstancia é permanecer-se em silêncio sobre a atual crise política institucional até desembocar-se à fossa.
Para o António Adelino Cabral, as correrias do Primeiro Ministro a procura de moções de confiança é resposta de que desobedece aconselhamento ou que tenha procedimentos incorrectos no seu percurso, porque quem não praticar algo não estremece policial.
O conselheiro do Presidente da Republica, foi ainda mais longe em afirmar que o Presidente da República do Senegal Macky Sall e o representante do Secretario Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, o santomense Miguel Trovoada não têm lições de moral para dar ao Domingos Simões Pereira porque segundo António Cabral, esses também envolveram-se nas crises sem precedentes nos seus países.
Com tudo, o conselheiro tranquiliza aos guineenses e a comunidade internacional de que nada indica que o Presidente da República vai derrubar o governo de Domingos Simões Pereira. Muito embora essas declarações do ministro conselheiro deixaram os cidadãos ainda mais preocupados com a crise, mas por outro lado, os depoimentos serviram para esclarecer as dúvidas que realmente pairam no ar, sobre a existência ou não de um relacionamento péssimo entre os titulares dos órgãos da soberania do país.