segunda-feira, 6 de julho de 2015

Um Reparo sobre euforia espalhado com Discurso da Presidente da República na ANP.

Por, James Wilbonh Flora

O Sr. Presidente da República, como não podia deixar de ser, fez humildemente o seu trabalho, cumprindo com as suas promessas.

Para os menos atentos, poderia significar que a” vitória” passou-se para o lado do Governo do DSP. Antes pelo contrário, o que passou para o lado do Governo é a “batata quente da questão”. Inteligentemente foi esta mensagem que o Sr. Presidente da República quis passar em claro.

Eu no lugar do Sua Excelência 1º Ministro DSP teria de estar duplamente preocupado ao invés de relaxar-se inadvertidamente sobre questões pendentes relativamente a sua governação. Aqui estamos a chamar atenção as questões como, a suposta corrupção e presença de Ministros e Secretários de Estados do Governo com os Processos judicias e acusações de Crimes, desvios de erário público, crimes de sangue entre outras.

E mais a insinuação crescente do que o Filho do DSP empresário, com Camiões supostamente propriedade do Pai, é o assíduo vencedor de concursos públicos que o Governo tem lançado, supostamente com bases de adjudicação duvidosas...Não acredito que seja verdade, se estaremos do falar do Homem como Eng.º DSP, aparentemente um Político lúcido que pode não ter muita experiencia mas já viveu muito tempo fora do País, presumindo um conhecedor das regras universais das Sociedades Democráticas.

A ser verdade, é então imperiosamente urgente para que Vossa Excelência DSP ponha a Limpo todas estas “interrogações?” sob a pena da sua Credibilidade cair a pique, sobretudo depois da intervenção do Presidente da República. Dito doutra maneira, o Sr. Presidente da República quis dizer ao Governo, basta com desculpas, ponha mão na massa, faça o que Povo espera de ti, e deixou claro que não há nenhum conflito interinstitucional ao ponto de temer a queda do Governo. Quanto a remodelação do Governo anunciada há tempo, o Excelência Sr. Presidente da República, disse e bem não fazer sentido nenhum aclamar moção de Confiança antes de Remodelar. Este comportamento político do Governo Configura no mínimo um contra senso da lógia da moção da confiança. Dito pelas outras palavras, se DSP avançar agora com remodelação, significa que vai mexer num governo que ANP apenas deu toda confiança de continuar !!!!!!! Ou seja o Sr. Presidente República, advogava remodelação Governamental primeiro e depois do que a moção de Confiança, assim faz sentido

Meu Caro Sr. Primeiro-ministro, o meu conselho é para o bem da Guiné primeiro e para o seu bom nome em particular, é urgente quebrar o enguiço, usando um o famoso Provérbio bem conhecido na nossa praça- maças podres nos meios muitas outras boas, acabam por afectar as boas. No seu caso meu 1º Ministro, isto significa que se o Sr. não Mexer urgentemente, então estará a escavar a sua própria cova política. Este é essencialmente o cenário político atualmente confrontado pelo recente discurso do Presidente da República.

Falta agora Sr. Primeiro-ministro acatar Humildemente a realidade já patente há muito tempo que o seu Governo tem figuras que não são de consensos entre os teus eleitores. Dum lado o Sr. PM tem todo direito de discordar comigo, pois é assim a Democracia. Mas também não esqueça que nas Sociedades Democráticas, as nossas liberdades de pensar e agir são válidas enquanto não colidir com as das maiorias. Saibam que hoje maiorias dos Guineenses, não querem ver os Ministros corruptos, e com processos crimes pendentes no Governo do seu País, pois fazer parte de governo não deve ser meio de escape a justiça. Muitos guineenses querem que tire a limpo eventual acusação de nepotismo, e clientelismo na sua governação. Maior parte de Guineense ainda lembram da sua promessa eleitoral de formação de um governo a sua imagem, ja agora o Sr. Primeiro-ministro, passando já um ano, muitos Guineenses apetece questionar afinal qual é a sua imagem? Pense nisso sei que não é fácil.........

Bom, eu não queria estar no seu lugar para responder, mas queria afirmar aqui a minha opinião pessoal para que não reste duvida sobre si, e tambem para terminar o meu raciocínio.

Eu acho que o seu Governo é desde a queda do Regime de Luís Cabral, o Governo que mais inspirou confiança aos Guineense, tenho quase a certeza que neste momento, você tem excelentes condições para alimentar os sonhos de muitos Guineenses. Mas sinceramente acredita que precisa urgentemente de romper com nocivos vícios e mimos que transitaram dos regimes anteriores, sob a pena de recair de novo. Seria lamentável, não ser alertado, se é que é preciso, sobre estes eventuais imprudências.

Todos Juntos podemos construir o que o passado não foi capaz, este é e será a minha opinião. Como aceito que para arrancar este País tinha que ser na base dos consensos alargados entre Partidos Políticos, Sensibilidades e deferentes Recursos Humanos e Técnicos no interior do País assim como na Diáspora. A Minha Terra é um Mosaico de mestiços, por isso é imperioso enveredar para a única estrada dos consensos. Ora queria felicitar o Presidente da República por ter percebido isso, optando por de lado as alas, a convergir com a maioria dos Guineenses contra a solução da queda do Governo. O mesmo espero de si PM faça a sua parte que consiga olhar para além das alas, faça justiça de deixar funcionar justiça em nome da nossa GUINE limpando o bom nome do seu governo.


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3 comentários :

  1. Augusto Tchuda Ola meu caro amigo e irmão, eu gosto de usar o espaço de opiniões do teu blog IBD, mas não consigo faze-lo pois fica muito complicado que nada compreendo

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  2. n gosta tchiu dé articulo, no na djubi si DSP na cata consiju, es ku si maior difeito.
    parcin kuma hormi cata ditcha consijadu.

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  3. O Primeiro-ministro negou hoje em Bissau o seu envolvimento em negócios da exportação da madeira e pesca ilegal, garantindo que está limpo em todas as acusações de que tem sido alvo durante o seu primeiro ano de governação.

    Domingos Simões Pereira falava no quadro da conferência intitulada “Um ano de Governação”, organizada pelo gabinete do Primeiro-ministro em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP).

    “Nem eu, nem ninguém da minha família mais próxima tem qualquer negócio ligado as pescas”, negou o Primeiro-Ministro realçando que não tem nenhum interesse ligado ao corte da madeira e nunca fez negócios da pesca.

    Relativamente aos recursos naturais o Chefe do Executivo defendeu que qualquer membro do Governo que lidera nunca assinou qualquer contrato de concessão sobre essa matéria.

    Segundo o governante, o seu executivo só tem gerido contratos assinados no passado pelos seus antecessores, que dispõem da devida autorização para fazerem a exploração.

    O Primeiro-ministro disse que tenta assumir as suas responsabilidades, dentro das competências do chefe do governo e de acordo com a Constituição da República.

    “Cada vez que formos confrontados com situações de algumas dificuldades com outras instancias não podemos fazer subjectividade a essa análise. Entretanto temos que perguntar quem é que está errado na avaliação que está a fazer e temos que dizer a entidade que está errada que está errada”, disse Domingos Simões Pereira acrescentando que nunca terá medo, enquanto chefe do governo, de cumprir as suas obrigações.

    Caracterizou de “sérios” os encontros de trabalho semanais que tem mantido com os Presidentes da República e da Assembleia Nacional Popular durante as quais, às vezes, perante determinadas situações as suas posições respetivas nem sempre são coincidentes.

    “Fazemos uso de três efeitos: a razoabilidade, a ponderação e as leis. Se aplicarmos esses três ingredientes podemos ser capazes realmente de dar resposta”, afirmou.

    Domingos Simões Pereira disse que tem-se colocado sempre à disposição dos outros órgãos para poder colaborar e encontrar as soluções adequadas.

    “Mas, no final do dia tenho que me lembrar de que sou o chefe do governo. E sendo chefe do governo eu tenho que cumprir as minhas responsabilidades pois no dia em que deixar de sê-lo não terei a obrigação de prestar contas à sociedade guineense sobre aquilo que deixei de fazer. Enquanto posso, vou poder chamar a mim essa responsabilidade”, declarou.

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