quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Contra - Almirante. José Américo Bubo Na Tchuto, herói de dois países: Guiné-Bissau e Cabo Verde


No dia 8 de Janeiro de 2008, o chefe de Estado Maior da Armada da Guiné -Bissau, José Américo Bubo Na Tchuto foi Promovido a Contra Almirante.

Contra Almirante José Américo Bubo na Tchuto nasceu no dia 12 de Junho de 1949 em Incalá, Bedanda, Tombali

2 de Maio de 1963 aderiu a luta de Libertação Nacional com a Idade de 14 anos

26 de Dezembro de 1964,participou no seu primeiro ataque ao Quartel de Guileje

Em Janeiro de 1965, faz parte de bi-grupo móvel de Tue na Bangna,

Em 1968 faz parte de grupo especial de atiradores de bazuca, comandos por Aguinaldo N’daa.

Em 1969 depois da Preparação Militar. Foi nomeado chefe de Pelotão de Atiradores de bazuca, tendo seguido no mesmo ano para frente Leste sob o comando de Paulo Correia.

Em 1970 participou na reabertura do corredor de Casamança;

Em 12 de Janeiro de 1972, em Conakry, juntamente com o grupo de Baro Seide, recem- chegado de Formação na Sinforopel a Antiga URSS, partiram para Hermon Cono, Zona Norte, sob o Comando de Quecuto Mané;

No final de Fevereiro de 1973, depois da morte de Cabral, partiram para a estrada São-Vicente, Djolmet e Cobiana fazendo, fazendo interligação com o Corpo de Exercito de José Sanhá

Em Maio de 1974, depois do Cessar Fogo, receberam os quartéis de Cuntima ,Farim.Cumeré E Canchungo, tendo nestas localidades hasteado a Bandeira Nacional.

No dia 23 de Setembro de 1976, partiu num grupo de 54 homens dos três ramos das Forças Armadas, para a URSS tendo na escola Unificada de Odessa, Ucrânia, feito o Curso de Tropa Geral, na Especialidade de Comando Táctico de Infantaria Motorizado, com a duração de 4 Anos

Depois de Formação em 1980, José Américo Bubo Na Tchutu, foi nomeado comandante de 2º Destacamento de Fuzileiros Navais, no Estado Maior da Marinha de Guerra Nacional

No dia 7 de Outubro de 1985, partiu para Lisboa, onde frequentou o Curso de Fuzileiros Especiais, durante 6 meses, na Escola de Fuzileiros.

Uma semana depois do seu regresso ao país em 1986. Foi preso. Por suposto envolvimento na tentativa de Golpe de Estado no caso 17 de Outubro. Na sequência do mesmo. Foi enviado por um grupo de 30 homens para a ilha de galinha, sem serem Julgados, onde estiveram durante um ano e nove meses.

Em 1988, foi colocado como fiscal de pesca, Ilha de Mel, junto a fronteira de Guine-Conakry

Em 1988, voltou de novo para a Marinha, como adido ao quadro, isto é sem colocação.com a Formação do Fuzileiros Navais da Guiné-Bissau, José Américo Bubo Na Tchutu foi colocado como mediato da Força de Fuzileiros.

Em 1997, integrou o Contingente Militar de 900 homens da Guiné-Bissau para a manutenção da Paz na Republica Democrático de Congo (Ex Zaire) como Comandante de Companhia

Com a invasão da nossa fronteira, pelos Rebeldes de Casamança, em 1997, José Américo Bubo Na Tchutu, apresentou-se voluntariamente, tendo sido nomeado Comandante de companhia que ocupou São-Domingos, Varela, Babunda, Casselolo, Nhambelam e zona de Barraca Mandioca, onde permaneceu ate Março de 1998

No Deflagrar do conflito Político-militar de 7 de Junho de 1998, José Américo Bubo Na Tchutu, aderiu a Junta Militar nas primeiras horas, tendo sido chefe de 2º Destacamento Poilão de Brá. ate ao fim do conflito.

7 de Maio de 1999, assalto final, ocupou com o seu destacamento de 150 homens, o palácio da Republica . Depois de três meses, foi para Marinha de Guerra Nacional.

Em 2001 Graduado Capitão-de-Fragata.

Em 2004 Graduado Capitão de Mar-e-Guerra.

Em Junho de 2005, foi nomeado Chefe de Estado-maior de Armada por decreto presidencial, tendo sido reconduzido em 2007.

Em Janeiro de 2008, promovido ao patente de Contra Almirante.

José Américo Bubo Na Tchutu, recebeu varias condecorações, entre os quais, a medalha Amílcar Cabral em Maio de 1970, 2ª Ordem de Constituição Gambiana e das Forças Armadas de Republica de Gâmbia em 2008: Diploma de Reconhecimento da UNOGBIS e dos seus Conselheiros Militares de Moçambique e Brasil.

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