Exprimindo durante uma conferência de
imprensa realizada num dos hotéis da capital pelo grupo de 15 deputados
expulsos do PAIGC, Baciro Dja garantiu que vai retomar o seu lugar no partido
na próxima quarta-feira enquanto terceiro vice-presidente dos libertadores “por
acreditar na justiça”.
“O Conselho Nacional de Jurisdição não
tem a competência para sancionar qualquer membro do partido, porque no nosso
estatuto está claramente que cabe ao Comité Central aprovar o regulamento
disciplinar, mas não temos este regulamento. Portanto não podemos em
circunstância alguma castigar e condenar nenhum militante. Por isso, achamos
que esta decisão é irresponsável, inconstitucional e viola princípio de um
Estado de direito e democrático” explicou.
O ex-ministro do Conselho de Ministros e
Assuntos Parlamentares no anterior governo, afirmou que Domingos Simões Pereira
não tem condições políticas, ideológicas e morais para continuar como líder
PAIGC.
Por seu lado, o deputado Braima Camará,
assegurou que os 15 deputados expulsos do PAIGC vão exigir no dia 18 do mês em
curso na Assembleia Nacional Popular a reposição dos factos legais e respeito à
Constituição da República e ao regimento da ANP.
“Quero convidar o povo da Guiné-Bissau e
deputados expulsos duma forma ordeira, responsável, pacífica para nos
acompanhar na base da lei neste combate democrático e na observância
escrupulosa da lei magna do país a fim de resgatar verdadeira cultura e
espírito democrático no hemiciclo guineense”, indicou.
Camará informou ainda que a Guiné-Bissau
conheceu a sua segunda independência na data em que foi assinado o decreto
número 5/2015 pelo Presidente da República, José Mário Vaz que derrubou o
governo liderado pelo Domingos Simões Pereira.
“Amanhã na Assembleia Nacional Popular
(ANP), vamos exibir documentos comprovativos dos familiares que foram pagos com
o dinheiro de “FUNPI”, vão conhecer quem são as pessoas que em dois meses de
governação no Ministério das Pescas pagaram os seus familiares milhões e neste
mesmo Ministério foi autorizado a e emissão de 365 licenças de pesca”, prometeu
Braima Camará. Intelectuais Balantas na Diáspora com Odemocrata
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