A produção agrícola no seio das Forcas
Armadas da Guiné-Bissau vai contribuir para a criação de mais riqueza no país,
estimou este fim-de-semana o Primeiro-ministro.
Carlos Correia, ladeado da Ministra da
Defesa e do Chefe de Estado Maior General das Forcas Armadas falava no final de
uma digressão aos campos agro-industrial de Salato (Oio), agro-pecuário de
Fa-Mandinga e de Bidingana Nhasse (Leste) e o centro avisuino de Ilonde
(Biombo).
Para isso, prosseguiu o PM, o executivo
vai disponibilizar todo o apoio político e material possíveis com vista a
materialização, ainda este ano, do referido programa, inclusive promovendo
campanhas de sensibilização junto da comunidade internacional para a mobilização
de fundos necessários.
Dirigindo-se ao Chefe de Estado-maior
General das Forças Armadas, Biague Na N’tam, na qualidade do responsável pela
execução do plano, Carlos Correia encorajou-o pala iniciativa de orientar os militares
para a produção agrícola e disse que com a concretização do projecto, o país
poderá atingir a autossuficiência alimentar.
Elogiou o facto desta iniciativa contemplar
a componente formação, que classificou de "extremamente importante",
sobretudo no seio dos jovens militares, que ao concluírem o serviço militar
poderão retomar a sua vida civil já dotados de conhecimentos que os ajudarão a
inserir-se no mercado de trabalho.
Orçado em mais de 5.5 mil milhões de francos
CFA, dos quais o executivo terá que entrar com uma contrapartida de mais de mil
milhões, o denominado projectamos "Batalha de Komo", que se enquadra
na visão estratégica operacional "Terra Ranka", inclui componentes de
produção agro-industrial das Forcas Armadas, projectos agrícola a favor dos
jovens e também um outro a favor das mulheres horticultoras.
A ministra de Defesa, Adiato Djalo
Nandigna afirmou que estão reunidas todas as condições para o sucesso do
programa, uma vez que existem campos disponíveis para a produção dos militares
e, sobretudo, vontade que os anima e que ficou patente na visita.
A ministra advogou para a necessidade de
se reunir os meios, o mais rápido possível, por forma a pôr termo a fome e
pobreza e promover o desenvolvimento sustentável do país.
Criado em 1979, o espaço de produção de
Salato, numa área de 10 mil hectares, produz cana-de-açúcar, mandioca,
citrinos, bananas e ananás, além de milho e abóbora. Em relação a Fa-Mandinga,
pretende-se transformá-lo num centro de formação de antigos combatentes que serão
desmobilizados no âmbito das reformas no sector da defesa e segurança.
As FA,s pretendem cobrir os 500 hectares
de bolanha com produção de cereais, ao mesmo tempo que pensam retomar a
produção de aves, suínos e lebres, no Centro avisuino de Ilonde. Com a Agencia
Noticiosa da Guiné-Bissau
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