"Infelizmente, não podemos continuar nesta reunião com os 15 na sala. Entendemos que o problema dos 15 é um assunto interno do PAIGC que não deve ser resolvido no Palácio, mas sim na sede do partido ou nos tribunais", disse Inácio Correia, primeiro vice-presidente do parlamento.
Ora estamos perante uma afirmação
elucidativa, sustentada por parte do Vice-Presidente da Assembleia Nacional
Popular e não do Vice-Presidente do PAIGC, mas que, ao invés de se posicionar
em nome da Assembleia Nacional Popular e com base no Regimento da Assembleia
Nacional Popular e nos Estatutos dos Deputados da Nação, esclarece
categoricamente qual a postura adoptada pela Mesa da Assembleia Nacional
Popular, a Casa Representativa de todos os Guineenses e não de partido A, B ou C
ao longo desta crise.
O Vice -Presidente da Assembleia
Nacional Popular é um deputado da Nação, como todos os demais deputados eleitos
pelo povo eleitor guineense, ou seja, estando na Assembleia Nacional Popular,
não está a representar o PAIGC mas sim o povo guineense, aliás, é o Estado que
lhe paga o ordenado e não o seu partido!
Como é que um conflito interno do
Parlamento, sim, do Parlamento, tem que ser resolvido na sede de um Partido
Político ou então nos Tribunais?
Não há mecanismos assentes em bases
jurídicas das diversas comissões da Assembleia Nacional Popular para
pronunciamento sobre conflitos internos da ANP antes de se recorrer ao Supremo
Tribunal de Justiça para fiscalização da constitucionalidade de alguma deliberação
da Assembleia Nacional Popular?
Ou a Assembleia Nacional Popular, como
ficou demonstrado pelas palavras do seu Vice-Presidente, não é um órgão de
soberania, mas uma extensão de um partido político, neste caso, o PAIGC, ou,
ainda, o PAIGC continua a ser o Partido/Estado da Guiné-Bissau?
Se o Conselho de Jurisdição do PAIGC
expulsou os 15 dirigentes do PAIGC, o mesmo Conselho de Jurisdição, não sendo a
Assembleia Nacional Popular, não pode expulsar os 15 deputados, mesmo que
fossem dirigentes do PAIGC.
Tal como os assuntos internos dos
partidos políticos não são da competência da Assembleia Nacional Popular, assim
também, os problemas internos da Assembleia Nacional Popular, um órgão de
soberania da República não são da competência dos partidos políticos!
A Assembleia Nacional Popular, depois
das eleições legislativas é a Casa do Povo, todos quantos foram eleitos pelo
povo, passam a ser representantes de todo o Povo e não dos partidos políticos!
É lamentável tudo o que está a acontecer
na Guiné-Bissau, mas sobretudo, a ausência de sentido de Estado dos
protagonistas da crise, a prepotência, arrogância e ignorância com que têm
lidado com a crise.
Continuam a receber os seus ordenados, a
usufruir das suas mordomias e o país e o povo, que se lixem!
Pois é, chega uma altura que não há
paciência para tanto egoísmo e ignorância!
Positiva e construtivamente.
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óóh sr. Inacio Correia, se o problema dos 15 é o assunto interno do partido, entao nao devia ser levado ao parlamento.
ResponderEliminarsó podem enganar os menos atentos.
tenham vergonha na cara.
Quém sao voces para expulsar os deputados eleitos pelo o povo?
O PARTIDO NAO PODE ORIENTAR O FUNCIONAMIENTO DA ANP SÓ PORQUE GANHA ELEICOES.
BASTA DE MANIPULACAO.
Sr. Casimiro. Esse conflito pode e Deve ser resolvido na presidencia da republics?
ResponderEliminarO paigc Deve cruzar is braços e deixar is 15 inpunes no no meio de centenas de militantes?
Tù no Lugar do paigc como posicionavas em relaçao aid 15 traidores k ameaçam derrubar O governo do seu partido?