quinta-feira, 3 de março de 2016

ONDAS DE GREVE PARALISAM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU

As ondas de greve no país podem deixar a função pública guineense parcialmente inactiva nos próximos dias incluindo marchas pacíficas em protesto às paralisações em diferentes sectores da vida pública guineense.

O Sindicato Democrático dos Professores ameaça paralisar as aulas nas escolas Públicas a partir da próxima Segunda-feira, 7 de março. De acordo com um pré-aviso da greve, segundo o semanário O Democrata, o sindicato exige do governo o comprimento integral do memorando de entendimento assinado entre o Governo e o SINDEPROF, no qual reclama igualmente o pagamento de 12 meses de diuturnidade e retroativos aos Professores.

O pagamento de salário a todas as Categorias dos professores com o salário mínimo de Cento de Sessenta e Dois Mil Francos Cfas correspondente à última letra do estatuto de carreira docente a par de outros órgãos da soberania, está entre outros pontos em reivindicação no caderno das exigências na posse do Governo.

A paralisação da próxima segunda-feira terá duração de nove dias e decorre de 7 a 18 do corrente mês, segundo o pré-aviso.

Enquanto isso, a greve decretada pelo Sindicato dos Professores e Trabalhadores das Escolas de Formação dos docentes, iniciada esta segunda-feira, está hoje no seu quarto dia consecutivo, enquanto os estudantes das escolas afetadas com a greve, promoveram hoje uma marcha para exigir do governo a resolução do problema.

A classe docente guineense exige do governo o agendamento, discussão e consequente aprovação, em Conselho de Ministros, da proposta de aumento salarial na ordem dos Setenta e Cinco por cento a todas as categorias de professores, um assunto que o Ministério da Educação diz depender, em grande medida, da decisão do plenário governamental.

Sobre as ondas de greve no sector do ensino, a Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau, CONAEGUIB, apesar de pedir ao governo no sentido de tudo fazer para minimizar o sofrimento dos alunos guineenses, apela em nota de imprensa, a todos os seus associados para saírem à rua, no próximo dia 10 do mês em curso, se a situação persistir até à próxima semana.

Do sector da educação para o campo aduaneiro, a situação parece bem mais complicada com o Sindicato de base dos trabalhadores aduaneiros ameaçar entregar mais um pré-aviso de greve na próxima semana ao governo, caso persista o impasse na resolução da situação dos funcionários.

Hoje, as partes estiveram reunidas, para analisar a situação, mas ao que tudo indica não houve consensos, refere Agostinho Sanhá, Presidente da organização sindical:

Falando relativamente à paralisação em curso no sector alfandegário, Agostinho Sanhá alerta que a greve de quinze dias em curso, desde ontem, 02 de março, nas alfândegas, só termina com o cumprimento das exigências do sindicato.

Sindicato Nacional dos Funcionários Aduaneiros, SINFA, reclama do governo, entre outros assuntos, a aplicação do estatuto remuneratório e decreto-lei 4 de 2014, publicado no boletim oficial.


O Democrata contatou o Diretor-geral das alfândegas da Guiné-Bissau, mas este remeteu-se ao silencio. Com Odemocrta

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