As ondas de greve no país podem deixar a
função pública guineense parcialmente inactiva nos próximos dias incluindo
marchas pacíficas em protesto às paralisações em diferentes sectores da vida
pública guineense.
O Sindicato Democrático dos Professores
ameaça paralisar as aulas nas escolas Públicas a partir da próxima
Segunda-feira, 7 de março. De acordo com um pré-aviso da greve, segundo o semanário
O Democrata, o sindicato exige do governo o comprimento integral do memorando
de entendimento assinado entre o Governo e o SINDEPROF, no qual reclama
igualmente o pagamento de 12 meses de diuturnidade e retroativos aos
Professores.
O pagamento de salário a todas as
Categorias dos professores com o salário mínimo de Cento de Sessenta e Dois Mil
Francos Cfas correspondente à última letra do estatuto de carreira docente a
par de outros órgãos da soberania, está entre outros pontos em reivindicação no
caderno das exigências na posse do Governo.
A paralisação da próxima segunda-feira
terá duração de nove dias e decorre de 7 a 18 do corrente mês, segundo o
pré-aviso.
Enquanto isso, a greve decretada pelo
Sindicato dos Professores e Trabalhadores das Escolas de Formação dos docentes,
iniciada esta segunda-feira, está hoje no seu quarto dia consecutivo, enquanto
os estudantes das escolas afetadas com a greve, promoveram hoje uma marcha para
exigir do governo a resolução do problema.
A classe docente guineense exige do
governo o agendamento, discussão e consequente aprovação, em Conselho de Ministros,
da proposta de aumento salarial na ordem dos Setenta e Cinco por cento a todas
as categorias de professores, um assunto que o Ministério da Educação diz
depender, em grande medida, da decisão do plenário governamental.
Sobre as ondas de greve no sector do
ensino, a Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau,
CONAEGUIB, apesar de pedir ao governo no sentido de tudo fazer para minimizar o
sofrimento dos alunos guineenses, apela em nota de imprensa, a todos os seus
associados para saírem à rua, no próximo dia 10 do mês em curso, se a situação
persistir até à próxima semana.
Do sector da educação para o campo
aduaneiro, a situação parece bem mais complicada com o Sindicato de base dos
trabalhadores aduaneiros ameaçar entregar mais um pré-aviso de greve na próxima
semana ao governo, caso persista o impasse na resolução da situação dos
funcionários.
Hoje, as partes estiveram reunidas, para
analisar a situação, mas ao que tudo indica não houve consensos, refere
Agostinho Sanhá, Presidente da organização sindical:
Falando relativamente à paralisação em
curso no sector alfandegário, Agostinho Sanhá alerta que a greve de quinze dias
em curso, desde ontem, 02 de março, nas alfândegas, só termina com o
cumprimento das exigências do sindicato.
Sindicato Nacional dos Funcionários
Aduaneiros, SINFA, reclama do governo, entre outros assuntos, a aplicação do
estatuto remuneratório e decreto-lei 4 de 2014, publicado no boletim oficial.
O Democrata contatou o Diretor-geral das
alfândegas da Guiné-Bissau, mas este remeteu-se ao silencio. Com Odemocrta
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