Qualquer terrorista ou militar que
disparar um tiro na Guiné-Bissau, aterrorizando o povo guineense, com destino a
subverter a ordem constitucional ou contra a sociedade civil, mesmo que seja
simplesmente para intimidar, a resposta do seu ato não cabe neste mundo porque
o seu lugar é directamente no cemitério
Quem o afirmou na língua nacional é o
general Biagué Nan Tan, o Chefe de Estado-maior General das forças Armadas da
Guiné-Bissau, quando discursava perante batalhão militar no ato da recepção de cumprimentos alusivos ao novo ano por parte de soldados e oficiais das Forcas
Armadas, no Quartel-General, em Bissau.
Num evento presenciado por oficiais
generais, entre os quais o ex-chefe das Forças Armadas guineenses, general
António Indjai, Biague Nan Tan disse estar contra qualquer terrorismo de estado
que começou desde a morte do Amílcar Lopes Cabral ou tentativa de alteração à
ordem constitucional. Porque a história provou que golpes de Estado ou outra
designação “terrorismo de estado” apenas trouxeram ao país "a desgraça e o
sofrimento" pelo que não serão mais tolerados, reiterou.
O general lembrou ainda que, por causa
de golpes de Estado ou terrorismo de estado, que vários oficiais das Forças
Armadas guineenses foram sancionados pela comunidade internacional ao ponto de
ainda hoje não poderem sair do país, nem para tratamento médico. Mas que de
facto têm os seus orquestradores a viajarem livremente…
O líder militar denunciou existência de
aliciamentos que possa conduzir a intromissão da classe castrense na vida
politica e civil ou até recrutamento dos terroristas internas. Pelo que, Nan
Tan volta sublinhar que a tolerância é zero quanto ao desvio na linha de orientação
de qualquer militar.
Posto isto, Biague Nan Tan aproveitou a
ocasião para explicar que o atraso de pagamento de salário verificado
ultimamente é o facto de alguma dificuldade com que o governo se depara, mas
tranquilizou a todos que a situação será ultrapassada em breve.
Líder militar da Guiné-Bissau denuncia aliciamentos e avisa que não vai tolerar golpes de Estado
ResponderEliminarO chefe de Estado Maior Geral das Forças Armada da Guiné-Bissau, Biaguê Nan Tam, ameaça hoje colocar no cemitério qualquer soldado que tenta inverter a ordem Constitucional no país.
Segundo Nan Também, há indivíduos que ao invés de investirem os seus dinheiros na campanha da venda da castanha de caju, estão a tentar instigar soldados a criar confusões no país, algo que não vai ser tolerado pelo alto comando.
“Dou tolerância zero à intervenção militar na Guiné-Bissau. Nunca mais seremos parte do problema. Não há mais golpe de Estado comigo nas Forças Armadas. Qualquer soldado que o tentar não temos lugar nas prisões, mas sim nos cemitérios”, afirmou em voz alto perante os militares no Estado Maior.
Para o Chefe de Estado Maior guineense, os sucessivos golpes de Estado não trouxeram nada ao país a não ser desgraças e sofrimento para o povo.
Nan Tam, que falava no Estado Maior guineense, lembra que há vários oficiais hoje em dia com sanções internacionais que não podem viajar, nem para tratamento médico no estrangeiro.
Por isso, pediu à Comunidade Internacional para levantarem as sanções impostas aos oficiais guineenses, prometendo nunca mais protagonizar golpes de Estado.
Numa espécie de cumprimentos do ano novo, cerimónia em que esteve presente o antigo chefe das Forças Armadas, António Indjai, Biaguê apelou à união de todos para garantir formação académica aos soldados e pediu aos oficiais para serem mais vigilantes nas suas missões de garantir a paz.
O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biague Na N’Tan prometeu hoje, 3 de Março, morte a qualquer militar que disparar tiro dentro do quartel, reiterando o princípio de “tolerância é zero” às tentativas de práticas subversivas.
ResponderEliminarO Chefe do Estado-Maior aconselhou assim os militares para não se deixarem mobilizar por políticos em projectos de subversão à ordem constitucional. O líder da classe castrense guineense falava na cerimónia de apresentação de cumprimentos de novo ano por diferentes chefes de ramos das forças armadas guineenses e comandantes de diferentes unidades militares.
“Se alguém tomar dinheiro que o guarde para si, mas eu já adverti os oficiais que doravante a tolerância é zero no seio das forças armadas. Se um tiro for disparado em qualquer unidade militar, garanto-vos que não temos prisão para o militar que disparar, mas o único lugar para essa pessoa é no cimenteiro”, advertiu o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas.
O Democrata apurou junto de fontes do Estado-Maior que o atraso na apresentação de tradicionais cumprimentos de novo ano deve se à prolongada ausência do Biaguê Na N’tan em “missão de serviço” ao exterior.
Para Biaguê, a não ingerência dos militares em assuntos políticos é a única saída para que haja a paz no país. “As forças armadas podem garantir a paz neste país, por isso não vamos nos envolver com os políticos. Quando alguém tem problema na sua casa recorre aos militares para provocar o golpe e uma vez no poder esquece os protagonistas e acima disso os militares acabam sancionados pela Comunidade Internacional”, acrescentou.
O responsável máximo dos militares guineenses lembrou ainda que o país já experimentou várias transições políticas sem que as mesmas se traduzissem em melhorias de condições de vida dos militares e muitos, devido sanções impostas, não conseguem viajar para o exterior.
Aos oficiais presentes, Biaguê exortou que preparassem as suas respectivas unidades e capacitem os soldados com formação como forma de poderem competir com os seus colegas da sub-região.
“O meu gabinete está aberto para qualquer pessoa que tem proposta válida para este país. O cargo do Chefe de Estado-Maior não é permanente; ontem foi dirigido pelo General Antônio Injai, estou na minha vez e amanhã pode ser outra pessoa”, referiu.
Em nome dos Oficiais Militares de diferentes Unidades, Brigadeiro General Júlio Nhaté reiterou o empenho e engajamento de todos os oficiais das forças armadas da Guiné-Bissau em trabalhar junto com Chefe de Estado-Maior para limpar o nome dos militares guineenses.
“Estamos prontos para acatar todas as orientações do seu gabinete para que, em conjunto. possamos levar estas forças armadas a mais alto nível a semelhança das da sub-região e estamos aqui para lhe saudar e testemunhar o nosso reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a realizar desde a sua investidura como responsável dos militares guineenses” Espelhou.
"Vou avisando: não tenho prisão para colocar o soldado que tentar dar um golpe de Estado. O seu lugar será no cemitério. Comigo aqui não há lugar para golpes", avisou numa cerimónia perante militares.
ResponderEliminarO general fez referência a "indivíduos que ao invés de investirem o seu dinheiro na campanha da castanha do caju [principal produto de exportação do país], gastam-no na tentativa de instigar os soldados para que criem confusão", sem especificar a que situações se refere.
Nan Tan sublinhou a ideia de tolerância zero a insubordinações militares, que têm sido crónicas na história guineense, numa altura em que o país vive uma crise política que opõe o Presidente da República e o PAIGC, partido no Governo.
O líder militar falava durante um discurso em crioulo ao receber os tradicionais cumprimentos de ano novo por parte de soldados e oficiais das Forcas Armadas, no Quartel-General, em Bissau.
Aquando da passagem do ano, Nan Tan encontrava-se em tratamento médico no estrangeiro, pelo que só agora a cerimónia ser realizou.
Num evento presenciado por oficiais generais, entre os quais o líder do golpe de Estado militar de 2012 e ex-chefe das Forças Armadas guineenses, general António Indjai, Biague Nan Tan disse estar contra qualquer tentativa de alteração à ordem constitucional.
A história provou que golpes de Estado apenas trouxeram ao país "a desgraça e o sofrimento" pelo que não serão mais tolerados, reiterou.
O general lembrou ainda que, por causa de golpes de Estado, vários oficiais das Forças Armadas guineenses foram sancionados pela comunidade internacional ao ponto de ainda hoje não poderem sair do país, nem para tratamento médico.
Nan Tan aproveitou a ocasião para apelar à comunidade internacional a levantar as sanções, mediante a promessa de os militares não voltarem a protagonizar golpes.
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses disse que a hora deve ser de unidade entre os militares para que possam ter a sua formação e de vigilância dos oficiais a favor da paz no país.