Uma greve de sete dias decretada pelo
sindicato de Técnicos da Saúde (STS) na Guiné-Bissau está a deixar utentes sem
atendimento, constatou hoje a Lusa no Hospital Simão Mendes, em Bissau, a
principal unidade de saúde do país.
Alguns doentes que se encontravam
internados disseram à Lusa que preferem "ir para casa" do que ficarem
no hospital onde não terão assistência devido à ausência de pessoal médico.
O presidente do sindicato de Técnicos da
Saúde, Domingos Sami, lamenta a situação, mas disse que a greve "vai até
ao fim", no dia 12, caso não haja "uma resposta positiva do
Governo" às reivindicações dos trabalhadores.
Para hoje está prevista uma nova ronda
negocial entre o sindicato e o Ministério da Saúde Pública.
Domingos Sami lembra que, por duas
vezes, a equipa negocial do sindicato já se encontrou com o Governo "sem
qualquer resultado", frisou.
Se até ao dia 12 não houver uma
"resposta satisfatória", o STS vai desencadear uma nova paralisação
laboral, "desta feita de 15 dias úteis", acrescentou.
Entre as reivindicações, o STS exige do
Governo o pagamento de dez meses de salário aos técnicos recém-contratados, o
pagamento em retroativo aos técnicos promovidos desde 2010 e o reajuste
salarial dos profissionais que, entretanto, se especializaram, mas que
continuam a receber a verba relativa a categorias antigas.
O sindicato exige ainda o pagamento de
15 meses de "subsídio de vela", pago aos profissionais que prestam
serviço noturno nos centros médicos, mais sete meses de subsídio de isolamento
(profissionais colocados em locais de difícil acesso).
PROFESSORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM GREVE
ResponderEliminarO Sindicato Democrático dos Professores decretou uma greve de 30 dias, a partir desta segunda-feira, 4 de Abril, como forma de exigir melhores condições de trabalho. Mas a nova direcção do Sindicato Nacional de Professores não se pronunciou sobre o assunto.
Entretanto, os alunos encontram-se sem aulas e muito preocupados com a situação.
Também os profissionais da Saúde começaram uma greve hoje de uma semana, com exigencias de pagamento de salario, melhores condições de trabalho e retroativas, enquanto mantêm apenas o serviço mínimo.
Até agora não houve qualquer reacção do Governo