A abertura Político-democrática da
Guiné-Bissau permitiu a criação de diversos partidos no país, onde antes era
permitido somente o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC). Kumba Yalá, que tinha sido expulso da FDS no ano anterior, funda com
os seus outros companheiros o PRS em Janeiro de 1992.
Yalá concorreu a eleição presidencial de
1994 pelo PRS, e obteve 21,88% dos votos no primeiro turno no dia 03 de Julho.
Embora a oposição tenha-se unido a figura dele, no segundo turno, realizado no
dia 7 de Agosto, ele perdeu para o presidente Nino Vieira, recebendo 47,98% dos
votos.
O PRS conquistou 10,3% dos votos na
eleição legislativa de 03 de Julho do mesmo ano, conquistando 12 dos 100
assentos na ANP guineense (os dois deputados da diáspora não estavam ainda
incluídos).
Depois da deposição do Vieira por um
golpe de Estado no dia 07 de Maio de 1999, o governo de Unidade Nacional sob a
liderança de Francisco José Fadul e Malam Bacai Sanhá na Presidência da
República, realizou novas eleições. Mais uma vez Yalá concorreu à presidência.
No primeiro turno, realizado em Novembro de 1999, ele recebeu 38,81% dos votos
e no segundo turno em Janeiro de 2000 derrotou decisivamente Malam Bacai Sanhá
com 72% dos votos.
Nas legislativas, também realizadas em
Novembro, o PRS ganhou 38 dos 102 assentos que compõem a ANP, tornando-se o
maior partido na Assembleia Nacional Popular. O PRS indicou o cidadão Caetano
N'Tchama, para assumir o cargo de primeiro-ministro em Janeiro de 2000.
Yalá renunciou ao cargo de presidente do
PRS em Maio de 2000. Alamara Ntchia Nhassé foi eleito líder do partido em
Janeiro de 2002 no IIº Congresso Ordinário do PRS.
Na sequência da sua demissão como
Primeiro-ministro no final do ano, ele renunciou ao cargo de líder do partido e
foi substituído por Alberto Nbunh Nambeia.
O período em que o PRS esteve no poder
foi caracterizado por uma deficitária situação económica e instabilidade
política. Yalá foi acusado por críticos de ser irregular e ter tendências
autocráticas. Ele dissolveu o parlamento em Novembro de 2002, mas as eleições
antecipadas previstas para serem realizadas em Fevereiro de 2003 foram adiadas
várias vezes, até que o próprio Yalá foi deposto por um golpe militar liderado
por Veríssimo Correia Seabra, em 14 de Setembro de 2003.
O governo militar de Seabra escolheu o
Secretário-geral do PRS, António Artur Sanhá, para assumir a função do
Primeiro-ministro de um Governo de Transição, com Henrique Pereira Rosa como
Presidente da República de Transição eles foram empossados em 28 de Setembro de
2003. Sanhá assumiu o cargo, apesar da oposição de 15 dos 17 partidos políticos
envolvidos que cobravam do Primeiro-ministro a independência governativa.
A eleição legislativa de 2004 foi ganha
pelo PAIGC com 33,88% dos votos correspondente a 45 dos 100 assentos da Assembleia
Nacional Popular (mais uma vez, não se incluiu os dois deputados da diáspora).
O PRS tornou-se assim, o segundo partido mais forte no parlamento com estas
eleições conquistando 26,50% dos votos e 35 assentos no Parlamento. É de
salientar que aquelas eleições foram cobertas de fortes indícios de fraude
perpetrada por Presidente da CNE o senhor Higino Cardoso, um alto dirigente do
PAIGC e actualmente é deputado da nação pela lista do PAIGC. O Higino Cardoso
tinha uma missão a cumprir na altura, isto é, o PAIGC tinha que ganhar essas
eleições a todo o custo. Para executar o seu plano macabro decidiu simplesmente
não abrir Assembleias de votos a tempo nas localidades de maiores influências
dos outros partidos, privilegiando claramente as bastiões do PAIGC, levando o
processo de votação a decorrer durante três dias em fragrante violação da lei
eleitoral que nos termos da qual, o processo de votação eleitoral na
Guiné-Bissau deve decorrer-se apenas um dia a nível nacional e na diáspora
entre 07 horas da manhã as 17 horas da tarde.
Eram de facto eleições para anular, mas
qual? Os observadores internacionais a suas maneiras habituais e estando em
causa estranhos interesses geopolíticos e geoestratégicos, brindaram-nos com a
velha retórica: “as eleições foram justas, livres e transparentes”. O nosso
mundo está assim como está, por causa dos inconfessos interesses alheios em
instalados.
Yalá foi escolhido em 2005 pelo PRS como
seu candidato às eleições presidencial daquele ano. Ele “obteve 25% dos votos”
(é questionável este resultado) no primeiro turno eleitoral e, portanto, não
poderia participar do segundo turno, que foi desputado entre Malam Bacai Sanhá
e João Bernardo Vieira. Yalá e seu partido (PRS) protestaram contra o resultado
do primeiro turno, por acharem que, naquele “negócio, o gato foi vendido por
lebre” e de que o Yalá teria efectivamente recebido a maioria dos votos.
Antes de continuarmos com a nossa
reflexão, julgamos pertinente deixar para a vossa recordação a nossa
constatação relativamente a atitude do PAIGC e do seu presidente do então
Carlos Gomes Júnior. O PAIGC e o Carlos Gomes Júnior face a referida
contestação dos militantes do PRS (um acto previsto e garantido pela
Constituição da República da Guiné-Bissau), aliás, trata-se dos ganhos dos
Estados ditos de Direito e Democráticos, o que se queira ser o da Guiné-Bissau.
Ora bem, o Carlos Gomes Júnior, na
altura Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, revelou-se ele e todo o seu partido,
não terem mínimas preparações políticas, culturais e muito menos sociais para
viver em democracia multipartidária e demonstraram igualmente uma brutal
ignorância dos valores e princípios de regimes das democracias pluralistas em
que a tolerância e a protecção dos fundamentais direitos humanos, mormente, o
direito a inviolabilidade da integridade física de outrem, constituem “regras
sacrossantas”. E a modelo dos regimes ditatoriais a que estão acostumados,
descarregaram uma forte carga policial e a queima-roupa sobre simples
manifestantes que estavam a reivindicar pacifica e legitimamente um direito,
tendo resultado em vários feridos graves e quatro vítimas mortais dentre os
jovens do PRS.
Entretanto Yalá posteriormente
reconheceu o resultado e endossou a candidatura de Vieira para o segundo turno,
levando este a uma vitória eleitoral indiscutível.
Por causa de uma crise no PAIGC (mais
uma, como de sempre), que causou uma desintegração de muitos parlamentares
deste partido, o PRS tornou-se mais uma vez o maior partido no parlamento.
Em 12 de Novembro de 2006, Yalá foi
eleito novamente presidente do PRS no IIIº Congresso do partido com cerca de
70% de votos. O líder anterior, Nambeia, recebeu 20%. A vitória de Yalá foi
porém, contestada por seus adversários dentro do partido.
Em Março de 2007, o PRS formou uma
tríplice-aliança partidária, com o PAIGC e o Partido Unido Social Democrático,
onde tentaram formar um novo governo. Isto levou a uma estratégia bem-sucedida
que culminou com uma moção de censura contra Governo de Aristides Gomes. Sua
demissão ocorreu no fim do mês de Março, abrindo espaço para a indicação, pelos
três partidos, de um novo Primeiro-ministro na pessoa de Martinho Ndafa Kabi.
Ele foi nomeado por Vieira, e em 17 de Abril de 2007, um novo governo foi
formado, composto por ministros dos três partidos.
Em Maio de 2007, na sequência de uma
providência cautelar movida por uma facção do PRS contra Yalá, o Tribunal
Regional de Bissau cancelou resoluções do congresso e Yalá foi removido da
liderança do partido. Em 23 de Agosto de 2007, no entanto, a Suprema Corte da
Guiné-Bissau reverteu essa decisão através do recurso interposto pela Direcção
do partido saída do IIIº Congresso e Yalá foi reconduzido á liderança do
partido. Os contestatários da Direcção de Kumba entram então com uma acção
principal de anulação das resoluções do IIIº Congresso ordinário do PRS, que
entretanto, não chegou de ser julgada porquanto as partes rapidamente se
chegaram a um entendimento (a maneira do PRS que sempre revelou a capacidade de
resolver os seus problemas internos de uma forma sábia) e o processo foi
retirado do Tribunal mediante um acordo firmado entre as partes desavindas e o
diferendo foi resolvido consensualmente de forma amigável.
O PRS concorreu as legislativas de 16 de
Novembro de 2008. A existência de um maior número de mesas de votos, uma para
cerca de 300 eleitores, e as informações sempre disponibilizadas desde as
primeiras horas do dia aos ouvintes pelas rádios do país contribuíram para
agilizar o processo de votação nessas eleições assim como em outras que foram
realizadas no país. Estas foram eleições em que o PRS consentiu a maior derrota
eleitoral nunca vista na sua história político-eleitoral, descendo dos 35
assentos parlamentares conquistados nas eleições de 2004 para 28 mandatos em
2008. Umas eleições ganhas por seu principal rival político, o PAIGC que
arrancou uma vitória eleitoral com uma maioria esmagadora de 67 dos 102
deputados do parlamento guineense. Com este resultado o PAIGC podia
perfeitamente governar o país e arrancá-lo ao desenvolvimento, mas qual? Muito
sedo se curvou para os seus tradicionais planos e métodos macabros de servir-se
do poder de Estado para roubar os fundos destinados a financiamento das
políticas públicas que iriam indubitavelmente criar as condições de bem-estar
ao já heróico sofredor povo guineense; espancamentos e execuções sumárias dos
adversários políticos. Já agora para reavivar as vossas memórias: foi neste
período é que o PAIGC através dos seus dirigentes que integravam o Governo de
Carlos Gomes Júnior desviaram para os seus proveitos pessoais os 12 milhões de
Euros da linha de crédito de apoio orçamental proveniente do Governo Angolano,
foi nesse período é que as figuras como Dr. Francisco José Fadul (líder do
PADEC), Dr. Faustino Mbali (líder do Manifesto do Povo), Dr. Pedro Infanda (um
proeminente advogado da praça de Bissau), Domingos de Broxas (músico), etc..
foram brutalmente espancados sem que o Governo do PAIGC dignasse pelo menos nos
explicar das razões destes acontecimentos ignóbeis que levaram alguns dos
nossos concidadãos a viverem hoje longe dos seus familiares, outros deles já
completamente paralisados. Mas como se isso não bastasse, foi neste amargo
período é que os guineense assistiram uma desenfreada campanha de caça ao homem
concretizada com o assassinato do Presidente da República General João Bernardo
Vieira (Nino), do Chefe de Estado-maior general das forças Armadas o General
Batista Tagme Na Waié, do Candidato as eleições presidenciais senhor Bacíro
Dabó, do deputado da nação Helder Proença e Roberto Freira Cacheu, do Capitão
do exército Tito Danfá, etc.. todos estes actos de infantilismo e buris
político foram praticados na altura do Governo do PAIGC diziam eles em nome da
autoridade de Estado. Dá para perceber o que o PAIGC faz com o mandato que o
povo da Guiné-Bissau lhe andou a premiar?
Em 2009, foram realizadas as eleições
presidenciais na Guiné-Bissau, cuja primeira volta teve lugar em 28 de Junho e
em 26 de Julho realizou-se a segunda volta (vou-me tentar ser mais exaustivo na
abordagem dessas eleições tendo em conta o contexto em que foram realizadas).
O pleito foi marcado na sequência do
assassinato do então Presidente do República, João Bernardo Vieira. De acordo
com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), 593.765 eleitores tiveram a
possibilidade de optar entre 11 candidatos que se apresentaram nessas eleições.
Estavam distribuídas 2.500 mesas de votos pelas oito regiões do país e Sector
Autónomo de Bissau, as sessões de votação abriram às 7h00 da manhã e encerram
às 17h00 da tarde.
A campanha eleitoral ocorreu sem
violências físicas, porém, as denúncias dos autores morais dos assassinatos de
Nino Vieira, Tagme Na Waie, foram algumas marcas da campanha eleitoral. Foi
considerada por alguns observadores e analistas políticos como uma das mais
pobres campanhas da história da democracia do país, sem vida e sem entusiasmos,
abalada pelas mortes de duas altas figuras da política guineense, Helder
Proença e Baciro Dabó, abatidos dois dias antes do início da campanha
eleitoral, uma situação que retraiu os eleitores e as máquinas partidárias.
O país fechou todas as suas fronteiras
(claro, a semelhança do que acontece em todas as eleições no país) terrestres,
marítimas e aéreas durante a votação, e foi proibida a circulação de viaturas
sem autorização prévia da CNE ou do ministério da Administração Interna, estas
medidas justificavam-se como um meio de "garantia de segurança a toda a
população no dia do escrutínio". Cerca de 3.900 polícias e militares foram
colocados em todo o território até à publicação oficial dos resultados. Todos
os candidatos foram acompanhados por dois elementos da polícia de intervenção
rápida.
A participação dos eleitores foi
considerada baixa, um dos motivos apontados seria o medo da violência política
que assusta o país. A primeira volta foi ganha por Malam Bacai Sanha, com
39,53% dos votos, diante do ex-presidente da Republica Dr. Kumba Yalá, que
conseguiu 29,42% dos votos.
A abstenção ficou em torno dos 39%. E
pelo menos 140 observadores eleitorais internacionais da União Africana, da União
Europeia, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foram enviados ao país para
acompanharem as votações.
Segundo os resultados publicados pela
Comissão Nacional das Eleições (CNE), o candidato do partido do governo, Malam
Bacai Sanhá, venceu a segunda volta, com 63,52% dos votos, contra o rival Kumba
Ialá, que não foi muito além dos resultados obtidos no primeiro turno. Mais uma
vez, os eleitores e todo o povo guineense expressaram esperanças de que se
encerrem décadas de violências, golpes de Estado e disputas de poder que o país
suportou desde a independência, mas o novo presidente eleito, embora tenha
chegado muito tarde, também foi-se embora muito cedo demais (faleceu no
exercício das funções na manhã do dia 09 de Janeiro de 2012, no Hospital Val de
Grâce, em França) e o País ficou novamente perante as necessidades de ir às
eleições.
Ora bem, convocou-se as eleições
presidenciais de 2012. Nessas o Dr. Kumba Yalá concorreu com o estatuto de
independente devido a caducidade da Direcção do partido saída do IIIº Congresso
e liderado por ele, todavia, contou com total apoio do seu partido (PRS). A
primeira volta das referidas eleições foi realizada em 18 de Março, a segunda
volta deveria ter lugar a 22 de Abril, mas que acabou por não se realizar
devido a um golpe de Estado.
Na primeira volta (diga-se), Carlos
Gomes Júnior, obteve 48,97%. Kumba Ialá 23,36%, Manuel Serifo Nhamadjo 15,75% e
Henrique Rosa 5,4%. A segunda volta seria disputada entre Carlos Gomes Júnior e
Kumba Ialá.
De 11 a 14 de Dezembro de 2012,
realizou-se o IVº Congresso Ordinário do Partido da Renovação Social (PRS) em
Bissau no espaço “Paian”, zona 7, no Bairro de alto Bandim, no qual foram
eleitos novos órgãos nacionais do Partido.
Alberto N´bunh Nambeia, num universo de
801 delegados ao Congresso, foi eleito Presidente do PRS com 562 votos, pouco
mais de 70%; Baltazar Alves Cardoso obteve 123 votos, por aí 15%; Sola N´quilin
Na Bitchita teve 70 votos, isto é 8,7% e Aladje Sonco foi preferido por 22
delegados uma coisa de 2,7%. Para o cargo de Secretário-geral do Partido foi
eleito Florentino Mendes Pereira deixando pelo caminho Carlitos Barai e Máximo
Tenha Tchuda.
Com 48 anos, Alberto Nambeia, como Kumba
Yalá também no grupo de fundadores do PRS, disse após a vitória que a sua
prioridade era “ unir a família PRS” mas também “unir a família guineense”,
assim como deixou elogios a Kumba Yalá, que marcou o conclave com o seu anúncio
de despedida (não da política) mas, das disputas de mandatos e de cargos
políticos partidários. Num marcante discurso de agradecimentos e de elogios a
um congresso que mostrou um PRS unido, mobilizado e determinado, Kumba Yalá
citou o Velho Testamento (da Bíblia Sagrada) para dizer que “ tudo tem o seu
tempo marcado” e que a decisão de desistir da corrida à presidência do Partido,
decorreu do “reconhecimento de que o tempo, as novas realidades políticas e as
circunstâncias” lhe indicavam este caminho.
A Direcção de Nambeia logo após o
Congresso, começou a preparar o Partido para as eleições gerais que se
avizinhavam, percorrendo o país por todos os quatro cantos numa pré-campanha
bem-sucedida.
Nos dias 13 de Abril e 18 de Maio, a
Guiné-Bissau foi a votos na primeira e segunda volta das “eleições gerais”
(legislativas e presidenciais) de 2014 respectivamente. Os guineenses deram uma
maioria ao PAIGC na Assembleia Nacional Popular e elegeram José Mário Vaz como
o novo Presidente da República.
O PAIGC, que liderou a luta pela
independência e foi até ao início dos anos 1990 o partido único da antiga
colónia portuguesa, elegeu 57 deputados que lhe garantiram a maioria absoluta
num parlamento de 102 lugares. Mas perde 10 face aos 67 que conseguiu nas anteriores
legislativas, em 2008. Estes resultados confirmaram assim que, a segunda força
política da Guiné-Bissau continua a ser o PRS (Partido da Renovação Social),
que vê aumentado o número de eleitos de 28 para 41. Os quatro restantes
deputados distribuem-se por três pequenas forças políticas: Partido da
Convergência Democrática, dois; Partido da Nova Democracia, um; União para a
Mudança, um mandato respectivamente.
Nas presidenciais, o candidato dos
“libertadores”, José Mário Vaz, conseguiu 40,99% dos votos na primeira volta.
Na segunda volta, realizada no dia 18 de Maio, teve como adversário Nuno Gomes
Nabiam, que recolheu na primeira volta 25,14%.
O terceiro mais votado, num total de 13
candidatos, foi Paulo Gomes, um independente que conseguiu 9,87%. O candidato
oficial do PRS, Abel Incada, obteve 7,3%. Os outros nove candidatos tiveram
todos menos de cinco por cento, tendo o mais votado de entre eles sido Mamadu
Iaiá Djaló, do PND, com 4,56%.
Já na segunda volta realizada a 18 de
Maio de 2014, de acordo com os resultados divulgados na tarde duma terça-feira
atribuem 61,9% a José Mário Vaz e 38,1% a Nabiam. O Nuno Nabiam, timidamente
tentou pôr em causa a vitória de Mario Vaz, não obstante durante a campanha
eleitoral ter prometido “aceitar os resultados”.
A incerteza e as preocupações voltaram à
Guiné-Bissau, depois de Nuno Nabiam ter rejeitado os resultados das eleições
presidenciais que o dão como derrotado e atribuem a vitória a José Mário Vaz,
candidato do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).
Dizia o Nabiam e passo a citar: “não vou
aceitar o resultado, porque os números recolhidos pela minha directoria de
campanha em quatro de oito regiões são diferentes dos que foram anunciados pela
Comissão Nacional de Eleições”. (kkkkkkkk, “mintida, omi staba nan son na rissu
boka suma i falaba kuma nin si dus djintis ku vota i na ganha ba logo eleison”.
Gos pa i aprendi).
É com esta “kafumbam” do Nuno Nabiam que
enxero esta agradável viagem na história que fiz, trazendo para a reflexão
sobretudo dos militantes do PRS os resultados que julgo pertinentes para a
avaliação das nossas prestações nas eleições quer internamente no nosso
partido, quanto a nível das disputas de mandatos para a governação da
Guiné-Bissau.
Bem-haja!
Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.

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