I Sessão Extraordinária do Comité
Central
Bissau, 18 de Abril de 2016
Resolução
Final
(Aprovada por 240 votos SIM, 10 contra e
4 abstenções num total de 254 membros do Comité Central presentes)
O Comité Central do PAIGC reuniu-se na
sua I Sessão Extraordinária nos dias dezoito e dezanove de Abril de dois mil e
dezasseis, no Salão Nobre Amílcar Cabral, Sede Nacional do Partido, em Bissau,
sob a presidência do Camarada Eng.º Domingos Simões Pereira e extensiva aos
Deputados do Grupo Parlamentar do PAIGC.
A sessão extraordinária verificou o
quórum, cuja lista nominal se encontra em anexo. O Comité Central adoptou a
Ordem do dia tendo como único ponto: A análise da situação política actual à
luz dos últimos acontecimentos
O Comité Central após uma intensa
discussão:
Entende que o último Acórdão nº 3/2016
do STJ não conseguiu resolver o problema de fundo da crise e desse modo o PAIGC
é interpelado a continuar a mobilizar-se e a fazer uso de todos os mecanismos
jurídicos e políticos ao seu dispor.
Considera que nas Eleições Legislativas
de 2014, o Povo exprimiu, claramente, a sua vontade, escolhendo o PAIGC como
formação politica preferida para governar a Guiné-Bissau sendo importante que o
PAIGC preserve e garanta a estabilidade governativa e parlamentar.
Defende que, conforme dispositivos
legais e constitucionais e, em observância estrita do Acórdão nº 1/2015, não
existe alternativa à Governação do PAIGC na presente legislatura.
No âmbito das suas intensas discussões o
Comité Central deliberou:
Desencadear acções que visem resgatar os
seus mandatos, para lhe permitir enfrentar a batalha do exercício do poder
conquistado na urna, utilizando todos os mecanismos políticos e legais para o
efeito;
Encorajar os órgãos competentes da ANP
para a necessidade de estar em condições de decidir sobre este assunto, sob
pena de pôr em causa a essência da democracia multipartidária e o sistema
político vigente no País;
Condenar todos actos que visam por em
causa a maioria que foi conquistada na urna e confirmada no início da
legislatura, não podendo ser substituída por qualquer outra fictícia,
resultante de arranjos entre formações politicas ou entre estas e Deputados
individualmente.
Defender intransigentemente os valores e
os princípios do partido face as instituições, bem como a firmeza no combate a
indisciplina prevalecente;
Manter total disponibilidade para
negociar com outras forças políticas um quadro de estabilidade para o resto da
legislatura;
Pugnar pelo respeito e cumprimento da
vontade popular expressa nas urnas ou devolução da palavra ao povo com a
realização de eleições gerais antecipadas, caso continuem a subsistir o
bloqueio e manobras que visem desestabilizar o PAIGC e o país;
Mobilizar todos os militantes e
estruturas do PAIGC para a luta no sentido de manter a defesa na manutenção das
conquistas resultantes da vontade popular expressas durante as ultimas eleições
legislativas;
Congratular-se com a posição assumida
pela Mesa da ANP em responder de forma positiva e expedita a proposta de
convocação de uma sessão extraordinária da ANP por Sua Excelência Senhor
Presidente da Republica com o pleno cumprimento dos requisitos constitucionais
regimentais;
Exprimir confiança e solidariedade para
com o Governo do PAIGC pela forma honesta e patriótica com que tem pautado a
sua acção de resgate do sistema financeiro nacional, através de medidas usuais
no sistema de relacionamento entre o Governo e a banca, numa tentativa de
salvar o débil tecido empresarial guineense e de relançar a economia do país;
Regozijar-se com os êxitos alcançados
pela missão efectuada por uma delegação do Governo conduzida pelo camarada
Primeiro-Ministro Eng.º Carlos Correia ao Senegal, Venezuela e Portugal, cujos
resultados abrem novas e positivas perspectivas para o país;
Manifestar apoio e solidariedade para
com os membros do Governo alvos de perseguições e de contínuas pressões sem
fundamento exercidas contra eles pela PGR;
O Comité Central deliberou ainda:
Exprimir a sua solidariedade e confiança
a Direcção Superior do Partido e em especial ao camarada Presidente do PAIGC
pela forma lucida, sábia e objectiva como tem defendido as conquistas do
Partido, assentes nos ideais de Amílcar Cabral.
Exortar o Camarada Presidente do PAIGC a
prosseguir com as acções de reforço institucional do Partido e consequentemente
da disciplina interna do partido;
Congratular-se pela forma como
decorreram os trabalhos desta Sessão Extraordinária, pela forma militante e
disciplinada como os debates foram levados a cabo.
O Comité Central decidiu ainda
manifestar apoio e total solidariedade ao Partido dos Trabalhadores do Brasil
(PT) e à sua Presidente Dilma Roussef assim como a todo o povo brasileiro,
sobretudo as camadas mais desfavorecidas que lutam pela preservação das suas
conquistas sociais, no combate à pobreza e subsequente melhoria das condições
de vida.
Feito em Bissau, aos dezanove dias de
Abril de dois mil e dezasseis.
O Comité Central
PAIGC e José Mário Vaz mantêm tensão
ResponderEliminarO Presidente guineense garantiu ontem, num aguardado discurso à Nação proferido no Parlamento, que não tenciona dissolver o órgão, mas deixou por esclarecer se demite o Governo do primeiro-ministro Carlos Correia.
Num discurso de cerca de 30 minutos, José Mário Vaz acusou o partido do Governo, o PAIGC, de “ter atitudes de bloqueio” para o levar a dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas e presidenciais antecipadas.
“Volto a reiterar que não tenciono dissolver a Assembleia Nacional Popular e convocar eleições gerais antecipadas. A solução passa pela negociação”, disse o Chefe do Estado guineense.
Um dia antes, o presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, defendeu, em Bissau, a realização de eleições gerais antecipadas.
Ao discursar num encontro de militantes do PAIGC, em Cacheu, Domingos Simões Pereira, cuja demissão pelo Presidente José Mário Vaz deu início à actual crise política e institucional no país , disse que a solução passa por devolver o poder ao povo.
“Não podemos continuar a fingir que não sabemos que é isso que o Presidente José Mário Vaz quer. Enquanto o Presidente José Mário Vaz não colocar na governação pessoas da sua confiança não vai descansar”, afirmou.
O presidente do PAIGC sublinhou que não pode ficar “impávido e sereno” quando o Chefe de Estado “não quer deixar o PAIGC governar, mesmo tendo sido o vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta”.
A Guiné-Bissau, alertou Simões Pereia, pode perder os apoios prometidos pela comunidade internacional avaliados em 1,5 mil milhões de dólares, por isso acha melhor realizar eleições gerais “que iam custar apenas dez milhões de dólares”. Domingos Simões Pereira aconselhou o Chefe de Estado “a respeitar as pessoas, pois as pessoas respeitam-no enquanto Presidente da República”.
PAIGC impedido de governar
Na véspera, a antiga ministra da Solidariedade Social e actual secretária-geral adjunta da União Democráticas das Mulheres acusou o Presidente José Mário Vaz e o PRS, o maior partido da oposição, de serem os autores “do bloqueio político do país”.
Silone Nhasse lamentou que as instituições da Guiné-Bissau não funcionem “a ponto de as ajudas internacionais prometidas na mesa-redonda de Bruxelas estarem comprometidas, assim como a campanha da comercialização da castanha de caju”, o principal produto de exportação da Guiné-Bissau.
Na passada segunda-feira, interrogado sobre os rumores de derrube do Governo no Parlamento, à margem das cerimónias da abertura oficial da campanha de comercialização da castanha do caju, o primeiro-ministro Carlos Correia disse “estar tranquilo para continuar a trabalhar”. Jornal de Angola
O bandido, assassino e cornudo de MANECAS DOS SANTOS, está com problemas de demência ou amnésia total. Neste momento que todos estão conscientes da queda da dinastia DSP e cambadas de bandidos, NHU cornudo dos Santos recorre aos veteranos pedindo socorro porque acha AGORA mais do que nunca os veteranos que ele sempre desprezou, desrespeitou e humilhou, devem de estar unidos e fazer frente a JOMAV para que a queda do governo seja evitada.
ResponderEliminarLIZETE PIMENTEL a mulher que adora curtir e namorar com mininussinhus, a mulher que nunca trabalhou em Portugal, viciada em alcool e cigarro, esta neste preciso momento sentada debaixo da palmeira frente a sede do PAIGC deitando fumo de cigarro pelas ventas que nem uma chaminé. Ai Lizete dá mininu bu mama pa i mama!!! Gossi coitadi, i passa dja prazo, i lanti lanti tudo.
Otílio Camacho
ResponderEliminar4 min
Salvo excepções, esta nova geração de políticos mutantes guineenses nunca exerceram nenhuma actividade profissional na área de formação, ou seja, não possuem nenhuma experiência técnica profissional. Isto, porque ao finalizar o curso ingressaram nas fileiras dos partidos a que fazem parte. De curriculum, só têm as horas de sono que tiram nas suas actividades e os abusados ordenados e regalias que auferem, pago pelos contribuintes. E daí não querem sair. É caso para se dizer: "o feijão tem toucinho".