segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira disse em Angola que o partido vai lutar e ganhar aos que considera “inimigos do partido e do povo guineense”.

Segundo citado pela Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau, Simões Pereira dirigia aos congressistas do MPLA as saudações do PAIGC, reunidos no âmbito VII congresso do partido, encerrado sábado em Luanda.

“Viemos aqui também para assegurar que vamos lutar e vamos vencer. Somos os herdeiros de Amílcar Cabral e nada poderá travar a nossa determinação e empenho para derrotar os inimigos do partido e do nosso povo “, disse.

O líder do PAIGC reiterou que o partido precisa do apoio do MPLA, de Angola e de todas as forças progressistas do mundo.

Disse que a crise que se vive na Guiné-Bissau é induzida e deliberadamente provocada, por isso, “completamente desnecessária e mesmo absurda”.

“A verdade Camaradas é contudo simples: muita gente se acomodou com os benefícios destes longos anos da instabilidade e hoje não estão preparados para aceitar a alteração do “status quo” estabelecido. E no meio disso, tudo farão para dificultar e comprometer as relações de amizade e cooperação com os mais próximos e os mais amigos”, afirmou.

Domingos Simões Pereira felicitou o MPLA e referiu que também o PAIGC completa este ano, a 19 de Setembro, 60 anos de existência. “Essa efeméride perturba a muita gente e que, não o podendo enfrentar de forma legal e democrática, socorre de expedientes de toda a espécie, nem se importando com o risco real de voltarem a produzir a violência e o caos num país já bastante fustigado por esses males”, sustentou.

Domingos disse que Gente que tendo-se servido do partido, agora se apresentam como opositores do mesmo, acrescentando que são na verdade gente sem qualquer compromisso com o passado glorioso do PAIGC e que não se revê nos seus princípios estruturantes nem programáticos, aqueles a quem Cabral se referia com os dizeres - “nem toda a gente é do partido”.

 “Se os nossos movimentos correm riscos, esses só são verdadeiras ameaças quando vêm de dentro, junto de nós”, considerou.

Simões Pereira disse que vê no exemplo de Angola, uma grande expiração para conquistar a paz e construir o bem-estar.

O VII congresso do MPLA foi encerrado sábado em Luanda, tendo o presidente José Eduardo dos Santos sido reeleito para mais um mandato de cinco anos. Com a Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau

4 comentários :

  1. O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, apontou hoje, o Presidente da República, José Mário Vaz, como um dos responsáveis pelo resgate à banca privada da Guiné Bissau, realizado em 2015 no valor de 52 milhões de euros.

    O Presidente "foi informado" e "lançou a iniciativa desse processo", referiu Simões Pereira, que acusa o actual governo de promover uma campanha de desinformação sobre o assunto.

    O líder do PAIGC falava numa conferência de imprensa em que refutou as acusações atribuídas ao governo que dirigiu até 2015 de criar um buraco injustificável nas contas públicas para saldar o crédito malparado dos bancos privados do país.

    Na altura, referiu, o próprio Presidente da República disse que havia necessidade daquela operação para impedir que o setor privado continuasse "sem recursos".

    Geraldo Martins, ex-ministro da Economia e Finanças, também já veio a público referir que o apoio que subscreveu a dois dos quatro bancos comerciais privados da Guiné Bissau foi imprescindível, trazendo "benefícios à economia em geral".

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  2. Fernando Casimiro

    Alguém quis e quer promover a "angolanização" da Guiné-Bissau, através de um absolutismo tal como em Angola, que lhe permita controlar (e mandar em) tudo e todos. Sonhar não é proibido, mas o sonho, tal como o pensamento de cada um não se adivinha, por isso, uma pretensa "angolanização" da Guiné-Bissau, sendo há muito "decifrada" não pode ser um sonho nem um pensamento, mas sim, uma estratégia teorizada e condenada ao fracasso.
    Na Guiné-Bissau, que fique claro, não haverá nunca "angolanização" ou o que quer que seja, do género

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  3. Não creio que haja ditadura presentemente na Guiné-Bissau. Aceito que há disfuncionalidades institucionais dos diversos órgãos de soberania, que põem em causa a autoridade e representatividade do Estado, na sua vertente estrutural com base nos desígnios do Direito e da Democracia.
    Sinto pena quando o Presidente do PAIGC, ex-Primeiro-ministro da Guiné-Bissau e Deputado da Nação, acusa o Presidente da República da Guiné-Bissau de ser um ditador, mas, vai a Angola assistir ao Congresso do MPLA e só faltou ajoelhar-se e beijar o Presidente de Angola, que todos "conhecemos"... Ou seja, para Domingos Simões Pereira, em Angola não há ditadura, mas sim, na Guiné-Bissau...!
    Falou em nome dos guineenses, sem legitimidade para tal, mas em momento algum, teve coragem de questionar uma série de guineenses que foram mortos em Angola e outros dados como desaparecidos...!
    Que tristeza...!
    Haja paciência...!
    Didinho 23.08.2016

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  4. O tempo mudou,quando questionado sobre o Amilcar,o homem dizia que faz parte do passado.Hoje vai imitando o Amilcar com gestos e Óculos.Presidente do PAIGC,o Amilcar se sente na alma e é preciso compreender os ideais do Amilcar para poder ser o seu mensageiro,e em seguida do Povo da Guiné.O Amilcar e o PAIGC é muito mais de que o senhor Presidente do Partido imagine.Você que não sabe distinguir os seus adversarios baseados nos principios que sempre norteou o PAIGC,de critica e autocrítica,de uma democracia interna do Partido baseada na liderança coletiva,num Partido onde as bases têm um papel importante para a consolidação das estruturas e implementação das tarefas incumbidas.Lamento,porque o senhor Presidente faz parte das preocupações do A.C. quando diz"Mesmo apos a independência,a pequena burguesia nunca se sucidara ,ela vai procurando alternativas para assumir a maquina do Partido.Você Presidente do PAIGC(O senhor pretende fabricar uma elite que permite vincular suas intenções ),fala levianamente do Partido e seus militantes, porque foi de boleia"Galinha pendurado nunca se sabe se a caminhada é longa"Voce que entrou no PAIGC por vias não normais,com a ajuda dos nossos camaradas (Mario Martins e Arestides Ocante,Respicio Nuno em 2002,de certeza não teve tempo de aprender do Partido,como dizia o saudoso líder "Aprender através da vida,das experiências dos outros,dos livros,do nosso Povo e nunca parar de aprender-A.C. Mas com muita pena o senhor nem tem a vontade de corrigir com os erros do passado,mas o Amilcar dizia de que temos que ter a coragem de corrigir quando não estamos certos nas nossas decisões e acções.Os princios da liderança colectiva, da critica e autocrítica, da confiança das bases sempre caracterizou a filosofia do funcionamento do aparelho do PAIGC.A Guiné nao se constroi com a fala barrata,calúnias, difamações, intrigas que foram sempre as preocupações do Amilcar em combate-la no seio dos militantes.Quem é o inimigo do PAIGC?As divergências de ideias pode-se considerar é ser inimigo? Você esta longe de ser o verdadeiro lider do Partido e ainda mais do Povo da Guine-Bissau. Um lider do maior Partido que vai promovendo buatos a custa de mentir e confundir de que a Guiné é um Pais de drogas,de na Guiné existe ditadura,opressão, falta so dizer que existe Campos de concentração como o do "Bukenvald" da Segunda Guerra Mundial.Sim,é verdade de que nem toda a gente é do Partido(A.C)Você que da quando da escolha dos candidatos a Deputado da nação disse claramente de que o seu irmão Camilo Simões Pereira,obrigatoriamente tem de ser cabeça da lista do círculo eleitoral 25 em deterimento do camarada Deona,ou ja se esqueceu?Você que viu a sua esposa a ser contestada como cabeça da lista do CE-26 em deterimento do camarada Inacio Correia (Tchim). Como pode agrumentar dos inimigos do Partido?Quando vão dividindo apartamentos com o seu Primeiro Vice-Presidente do Partido,Presidente do Conselho Nacional da Jurisdição e mais pessoas alheias..... Patrimonio da pertença do estado. Nem me apetece escrever do clientalismo e dos fundos.se calhar o Camarada DSP,se esqueceu de que tinha pretendido vender as nossas Ilhas a um criminoso,acusado e condenado pelo tribunal da Romenia,e que esta agora a cumprir a pena....NO seu lugar deixava o PAIGC caminhar o seu caminho,enquanto Comboio viajante"Não com os insultos ao imperialismo que vamos conseguir libertar o Povo da Guiné e Cabo-Verde"A.C.
    ESCONDER as nossas fraquezas é o sinonimo de fracasso"A nossa luta para a Independência só foi possível graças aos valoriozos Combatentes da Liberdade da Patria que merecem o nosso respeito e consideração" A mudança de mentalidade no seio dos Militantes do Partido,foi uma conquista e a quebra das barreiras etnicas,religiosas tambem foram conquistas,razão pela qual quero-vos alertar de que não existe lugar no PAIGC,para os traidores dos ideais do Amilcar,que querem confundir o nosso Povo com palavras falsas em deterimento dos objectivos de luta.Para o PAIGC E SEUS MILITANTES

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