sábado, 10 de setembro de 2016

A missão de mediação da CEDEAO para debelar crise que afecta funcionamento da Assembleia Nacional Popular já está em Bissau.

Os presidentes da Guiné-Conacri, Alpha Condé, e da Serra Leoa, Ernest Koroma, chegaram hoje pelas 10:30, à Guiné-Bissau, onde vão tentar desbloquear a crise política no país.

Os chefes de Estado foram recebidos no aeroporto internacional de Bissau pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e pelo presidente do parlamento, Cipriano Cassamá.

Muitas pessoas juntaram-se à beira da estrada para saudar a comitiva até ao centro da capital.

A missão presidencial é promovida pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a agenda inclui reuniões durante o dia com os diferentes partidos e intervenientes políticos da Guiné-Bissau.

A partida dos presidentes Alpha Condé e Ernest Koroma está prevista para as 16:00.

Antes de deixarem o país promovem uma conferência de imprensa com José Mário Vaz na Presidência da República, no centro de Bissau, em que deverá ser apresentado um comunicado final da CEDEAO. Com a Lusa

7 comentários :

  1. O PAIGC concorda com a constituição de um Governo Inclusivo, liderado por si, partido vencedor das últimas eleições legislativas, com maioria absoluta.

    Disse aos jornalistas, no final do encontro para a assinatura do acordo entre as partes desavindas e os Chefes de Estado da CEDAO, que o partido concorda com o princípio de Governo Inclusivo, como aconteceu no primeiro elenco governamental, demitido pelo Presidente José Mário Vaz.

    O PAIGC foi escolhido pelo povo guineense para governar o país e ninguém pode retirar-lhe esse direito. Não estamos de acordo com Governo de Unidade Nacional nem de transição. Nós aceitamos o princípio de inclusão, a partir do momento em que se reconhece ao PAIGC o direito de governar.

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  2. Jose Junior Alves Voltamos mais uma vez ao ponto de partida. Foi isso que estavamos a viver antes da destituicao DSP? Por favor chegou a hora de os guineenes se abracarem porque afinal na Guine som ke no fica. Cau dei bai ca tem. Bo djubi son tempo que no Pirdi? Anos no coitadi son cansa guintis que na djudano?

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  3. Idilia Spencer Amigos/as Existe necessidades de chegar entendimento entre PAIGC/PRS para mudanças importantes que nunca foram feitas durantes várias anos mais de 42 anos nas Legislaturas sucessivos mesmo Partido no poder com maioria qualificadas, e absoluta na ANP REVISÃO DE SISTEMA DE JUSTIÇA na ANP é extremamente importante senão não vai ter limitação na politica na G.Bissau para Bem do POVO que está em sofrimento silencioso. é uma vergonha nacional/internacional para os políticos não para o povo porque o povo não tem culpa nem responsabilidade dos comportamentos dos políticos de nada está no seu sofrimento silencioso.

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  4. O partido da Renovação Social diz que vai assinar o acordo da CEDEAO para a formação de um novo Governo Inclusivo.
    Florentino Mendes Pereira, secretário nacional, defende um diálogo profundo entre as partes desavindas para viabilizar o país.

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  5. O PAIGC concorda com a formação de um governo Inclusivo que vai liderar na qualidade do partido vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta, disse o seu presidente Domingos Simões Pereira.
    "Concordamos com o princípio de Inclusão, tal como fizemos no nosso primeiro governo Constitucional. O PAIGC foi escolhido pelo povo guineense para governar o país e ninguém pode retirar-lhe esse direito conquistado nas urnas", afirma.

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  6. O grupo dos quinze deputados dissidentes do PAIGC está satisfeito com a proposta da CEDEAO para a formação de um novo Governo de Consenso e garante que vai assinar o acordo.
    "A proposta de acordo é do interesse nacional e não das partes desavindas. Estamos satisfeitos com a solidariedade da CEDEAO e aprovamos todos os pontos da sua proposta, disse aos jornalistas Rui Diã de Sousa, porta-voz do grupo dos quinze.

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  7. A Missão da mediação da CEDEAO que esteve no país, regressou nesta tarde de sábado para a sua proveniência, mas com um acordo firmado contendo seis pontos.
    01-Reunir todas as partes interessadas à volta de uma mesa para um diálogo inclusivo com base numa plataforma pelos 15 deputados dissidentes, o PAIGC, o PRS, outras partes, a Sociedade Civil e líderes religiosos e tradicionais.
    02- Formar um Governo de consenso e inclusivo para implementação da plataforma resultante da mesa redonda, para dirigir o país até as próximas eleições de 2018.
    03-Assumir a reforma da Constituição da República, das leis eleitorais, dos estatutos do partido, a reforma na administração territorial e reforço da Justiça para uma maior credibilidade.
    04- Transformar o escritório do enviado especial da CEDEAO na Guiné-Bissau num escritório permanente com uma equipa de acompanhamento do programa da plataforma e instauração de um comité ministerial sob égide do presidente do conselho de ministro da CEDEAO, para avaliação trimestral com vista a implementação do programa resultante da plataforma.
    05-Implimentar o programa de reforma da defesa e segurança após uma revisão a ser feita em Abuja envolvendo o ministro da Defesa da Guiné-Bissau.
    06-Proceder a desmobilização gradual da ECOMIB, no prazo de seis meses após a formação de um contingente do exército guineense para substituir a ECOMIB na proteção das instituições da república e titulares dos órgãos da soberania.
    O presente acordo é assinado pelos dois Chefes de Estado da CEDAO.

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