
CEDEAO exorta todas as partes que tomam
parte nas discussões em curso, para aproveitarem esta oportunidade para acabar
com o impasse institucional que afecta o país, em prol do bem-estar dos
cidadãos da Guiné-Bissau. E, reitera a necessidade urgente e imperativo de concluir
um acordo que garanta a estabilidade sustentável do Estado guineense.
CEDEAO reitera o seu apoio na
implementação do acordo assinado em Bissau, desde dia 10 de Setembro, em seis
(6) pontos que poderiam colocar o país no caminho da coesão social e da
erradicação gradual da pobreza.
Feito em Conakri, Guinée, 13 de Outubro
de 2016
A partir da Guiné-Conacri, os países da África Ocidental pediram hoje aos dirigentes da Guiné-Bissau para que se entendam com urgência e acabem com a crise política no país, lê-se num comunicado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
ResponderEliminar"A CEDEAO apela a todas as partes envolvidas na discussão em curso a aproveitar esta ocasião para pôr termo ao bloqueio institucional que afeta o país, atendendo aos superiores interesses dos cidadãos" e pede um acordo "urgente", refere-se no documento.
"A comunidade reitera a necessidade urgente de se chegar a um acordo durável para garantir a estabilidade da Guiné-Bissau", sublinham.
O presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, na qualidade de mediador da CEDEAO, está a acolher na sua capital, desde terça-feira, uma mesa redonda de negociações com os dirigentes de Bissau - encontro ainda sem fim à vista, disse fonte no local à Lusa.
A reunião surge depois de Condé e Ernest Koroma, presidente de Serra Leoa, terem conseguido em setembro, numa visita a Bissau, que os dois principais partidos (PAIGC e PRS), o atual primeiro-ministro e o presidente do parlamento assinassem um compromisso de seis pontos.
O primeiro deles prevê a formação de um governo de inclusão, que consiga ver aprovado no parlamento o seu programa e um orçamento de Estado, e assim desbloquear o país e garantir estabilidade até ao fim da legislatura (2018).
Os outros cinco pontos preveem que uma reforma da Constituição, da lei da administração territorial, da lei eleitoral e dos partidos, que haja fortalecimento do sistema de justiça e que avancem as reformas nos sectores da defesa e da segurança.
"A CEDEAO reafirma o seu apoio à colocação em marcha do roteiro de seis pontos que deverá levar o país a seguir o caminho da coesão social e da erradicação progressiva da pobreza", conclui-se no comunicado