terça-feira, 30 de maio de 2017

O Governo da Guiné-Bissau lança pacotes de férias junto de agências de viagens portuguesas

O Governo da Guiné-Bissau quer mais portugueses a visitar o país e lançou, recentemente, junto de várias agências de viagens portuguesas, cinco pacotes de férias para promover o destino em Portugal.

A estratégia visa desenvolver o turismo guineense, principalmente o ecoturismo no arquipélago dos Bijagós, um conjunto de 88 ilhas, classificadas pela UNESCO, desde 1996, como reserva da biosfera.

«Entendemos que era mais fácil começar por Portugal, porque falamos a mesma língua, e existe um enorme filão de portugueses que conhecem a Guiné-Bissau, ao contrário de outro qualquer país da Europa. Passaram mais de 200 mil militares portuguesas na Guiné e que representam um milhão de potenciais turistas», afirmou à agência Lusa o ministro do Turismo, Fernando Vaz.

Segundo o governante, como Portugal é membro da União Europeia, «facilmente» o nome da Guiné-Bissau como destino turístico de excelência poderá chegar a outros países europeus, «apesar de actualmente já aterrarem em Bissau turistas provenientes de França, Alemanha e Itália».

A promoção do turismo da Guiné-Bissau pelas autoridades fez com que, segundo Fernando Vaz, a imprensa portuguesa começasse a abordar o país numa perspectiva positiva, «sem ser pelos golpes de Estado e instabilidade política».

Para Fernando Vaz, «a Guiné-Bissau é um dos países mais seguros do mundo». E explicou porquê.

«Não há quase policiamento nocturno, não há criminalidade, não há raptos, assassínios e violações. Vê-se frequentemente as jovens a sair da discoteca à noite a ir para casa a pé», sublinhou.

Vaz acrescenta que o turismo ainda é bastante incipiente na Guiné-Bissau.

“Os nossos aeroportos movimentam cerca de pouco mais de 80 mil passageiros por ano, entre os quais 42 mil são turistas. Isto traduz o nível de incipiência do nosso turismo”, disse. Com a Lusa

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