quinta-feira, 4 de maio de 2017

Os especialistas nacionais e internacionais discutem, em Bissau, a importância da implementação de mecanismos de “Cooperação Judiciária e Policial”

O seminário organizado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e o Projecto de apoio à Consolidação do Estado de Direitos nos PALOP e Timor-Leste no âmbito criminal, financiado pela União Europeia e pelo governo de Portugal através do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua também responsável pela execução.

Na abertura dos trabalhos o presidente do Supremo Tribunal da Justiça, Paulo Sanha, realçou a importância do evento uma vez que a sua instituição está na primeira linha do combate ao crime transfronteiriço.

“No mundo actual, ninguém vive longe o suficiente para se escapar das misteriosas garras tentaculares do crime internacional, insto pois juntar esforços através de estabelecimentos de mecanismos tão ou mais eficaz os que utilizados pelos criminosos sem prejuízo escrupuloso e o respeito pela mais elementar direitos de cidadãos”, admite o presidente do STJ que refere, no entanto, que a formação e a capacitação estão na primeira linha do combate ao crime transfronteiriço.

O programa do Projecto de apoio à Consolidação do Estado de Direitos nos PALOP e Timor-Leste (PACED) pretende, através de um conjunto coordenado de iniciativas de capacitação, de formação e de debate, permitir a implementação dos princípios e das melhores práticas internacionais neste domínio.

O Embaixador da União Europeia, Vítor Madeira dos Santos, é da opinião que o crime organizado é a principal fonte de insegurança na África ocidental e que movimenta conflitos armados e terrorismos.

“O Crime Organizado na sua forma de tráfico de droga, armas pessoas ou capitais é das principais fontes de insegurança na África ocidental, e também movimenta os conflitos armados e terrorismos com ligações mais bem próximos, bem claras e bem conhecidas”, sublinha.

Durante os dois dias os especialistas debatem a Consolidação de Estado de Direito, Justiça Criminal e Independência dos Juízes e a Importância de uma rede de cooperação judiciária de cariz criminal.


A cooperação internacional na área criminal enquanto mecanismo da consolidação do estado de direito e a cooperação Internacional no Combate à criminalidade Organizada, a corrupção e estado de direito “uma abordagem internacional e dos mecanismos de cooperação”, também serão debatidos seguidos dos mecanismos da cooperação internacional e o processo penal e os controlos judiciais no âmbito dos instrumentos de investigação na criminalidade complexa entre outros.

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