terça-feira, 8 de maio de 2018

Universidade Jean Piaget reconhece o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biaguê Na N’Tan, como símbolo de garantia do clima de paz e estabilidade

Forças Armadas Revolucionarias do Povo guineenses, são as forças militares da Guiné-Bissau. As Forças Armadas têm como órgão superior, o Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, e integram três ramos: Marinha, Exército, Força Aérea

A Guiné-Bissau tem uma forte tradição de controlo civil dos militares. O Presidente é o Comandante em Chefe das forças armadas, e ajuda a formular a política militar, mas o Ministério de Defesa dos Guiné-Bissau, é o principal órgão pelo qual a política militar é realizada. Todos os ramos trabalham juntos durante as operações e missões conjuntas

Desde a época de sua criação, os militares desempenharam um papel decisivo na história da Guiné-Bissau. Um sentimento de unidade nacional e identidade foi forjado na vitoriosa Guerra contra colonialistas Portugueses em 1973 

O Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biaguê Na N’Tan, garantiu hoje, 07 de Maio 2018, a continuidade de clima de paz e estabilidade no país, enquanto compromisso assumido desde que fora investido na liderança da classe castrense.

Na mesma declaração, Biaguê Na N’Tam lembra que se comprometera respeitar a Constituição da República e demais leis do país, para poder organizar, criar condições e dar formações aos militares a fim de garantir a reforma neste sector.

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, falava durante a cerimónia da entrega de certificado do reconhecimento pelos serviços que prestou ao país em prol de paz, estabilidade e reconciliação entre os guineenses, pelos estudantes da faculdade de ciências políticas e relações internacionais da Universidade Jean Piaget.

A cerimónia decorreu nas instalações do Estado-Maior das Forças Armadas (Amura) e contou com a presença de algumas chefias militares e elementos da direção daquela universidade privada.

Biaguê Na N’Tam, parabenizou os militares por se distanciarem dos problemas políticos e dedicarem-se na política militar.

“Somos cidadãos e filhos desta terra, nascemos aqui e sabemos o que temos. Se duas pessoas estão a brigar a nossa obrigação é ajuda-las a ultrapassar as divergências, caso contrário devemos abdicar de entrar nas instabilidades criadas por outras pessoas, portanto os militares não são inimigos do povo”, concluiu Biaguê.

O líder militar da Guiné-Bissau revelou neste sentido que mais de 200 recrutas estão em Marrocos, no âmbito de uma bolsa de estudo, para receber treinamento militar e em Setembro, um grupo de mais de 100 recrutas deixará o país para Marrocos com o mesmo objetivo.

Segundo Biaguê, o Estado-Maior das Forças Armadas perspectiva realizar um estudo conjunto com as universidades do país, sobre as histórias dos heróis nacionais, dos militares, rios, lagoas, por forma a histórica do país e a história dos combatentes militares.

Para concretização desse plano ainda em perspetiva, Biaguê Na N’tam entende que será necessário contributo de todos cidadãos guineenses, por isso pediu o maior empenho dos reitores das universidades em continuar a trabalhar no domínio de formação.

Para o Reitor da universidade Jean Piaget, Aladje Baldé, as pessoas devem ser reconhecidas e homenageadas ainda vivas, dando-lhes mais ânimo no trabalho e que foi nesse quadro que a universidade, depois de visitar algumas instituições militares do país, decidiu atribuir o diploma de reconhecimento ao chefe dos militares guineenses, Biaguê Na N’tam, uma vez cumprido aquilo que a sociedade lhe confiou “que é a responsabilidade de garantir a paz e estabilidade e este diploma de honra é o sinal de reconhecimento profundo das duas faculdades”.

“As pessoas que estão nas universidades precisam de tranquilidade e da paz para melhor fazer seus estudos, neste sentido os estudantes das duas faculdades conferem o presente diploma de honra ao CEMFA pelos excelentes serviços prestados ao país em prol da paz, estabilidade e reconciliação entre os guineenses”, disse o reitor do Jean Piaget. Com Odemocrata

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