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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Estado-Maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo da Guiné-Bissau, pede a militares para se afastarem de partidos políticos

O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.

O vice-chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo da Guiné-Bissau, general Mamadu Turé, pediu hoje aos militares para se afastarem dos partidos políticos, considerando que estes "vão chegar a um entendimento".

Vocês esforcem-se, obedeçam e evitem partidos políticos. Esta é a recomendação que vos faço para se afastarem deles e deixá-los, que tarde ou cedo chegam a um entendimento", afirmou Mamadu Turé.

O general guineense falava numa cerimónia, que decorreu nas instalações da Marinha, para inaugurar o novo ginásio das Forças Armadas guineenses, que pode ser utilizado pelo público.

"Que ninguém se envolva em nada, mesmo nada, que ninguém vá por outro caminho, o vosso caminho é o da formação e da capacitação, esse é que é o caminho, isso é o que nos dignifica, o mundo ganha confiança em nós e amanhã seremos reconhecidos e estaremos de parabéns", salientou o general guineense.

Dois meses depois das eleições legislativas de 10 de março, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.

Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), pertencente ao 4.º partido na ANP, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.

O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para o cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.

O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.

Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.

"Não temos primeiro-ministro até hoje porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia", disse.

A situação política no país tem provocado um aumento da tensão social, principalmente entre as camadas mais jovens da população, que têm exigido a nomeação do primeiro-ministro, bem como a formação do novo Governo.

Na semana passada e novamente na quarta-feira, milhares de jovens apoiantes dos partidos políticos da maioria parlamentar e de outras formações políticas sem representação na Assembleia Nacional Popular saíram à rua a exigir ao Presidente guineense a nomeação do primeiro-ministro. Com a Lusa

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Estado-maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo da Guiné-Bissau, capacita militares para futuras missões


O Estado-maior General das Forças Armadas (EMGFA) iniciou hoje uma formação de 4 dias, aos militares guineenses, no domínio da manutenção da paz no exterior.


Na cerimónia de abertura do referido seminário, o chefe da divisão de Acções Cívicas, Assuntos Socias e Relações Públicas no Estado-maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo da Guiné-Bissau, Albertinho Cuma disse que o respectivo seminário serve para instruir os militares sobre a forma de comportar e agir perante a população do local em que a missão está a ser comprida.

De acordo com Cuma, o país esteve fora da manutenção da paz há vários anos devido à algumas situações que o país viveu, mas que devido aos esforço demostrados pelo Estado da Guiné-Bissau foi possível mudar a situação para permitir que as nossas forças armadas voltem a cumprir missões de manutenção da paz no estrangeiro.

“Para tal, é pertinente instruir toda a unidade militar do nosso país, para estarem cientes da nova forma da manutenção da paz aplicada em quase todo o país do mundo”, disse Cuma.

Por seu turno, o Concelheiro Militar de Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da paz (UNIOGBIS) Roubem Mendes Costa Neto reiterou que o seminário visa capacitar os militares guineenses para se enquadrarem no sistema que as Nações Unidas (NU) utilizam durante a manutenção da paz. 

De salientar que a formação versa sobre a organização, princípios e valores das Nações Unidas, mas centra também atenção sobre a estrutura de apoio às missões da paz, a base legal destas missões, incluindo sobre as regras de engajamento, a preparação de seus contingentes militares e suas atividades operativas.


E, tambem, aborda igualmente questões ligadas à proteção de civis, mulheres e crianças, a política de direitos humanos das Nações Unidas, além de comportamentos e atitudes a adotar por militares nas operações da paz.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Estado-maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo da Guiné-Bissau, promove curso de actualização para os Comandantes

O Estado-maior General que está empenhado na reestruturação e reorganização das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) com vista a poder atender as exigências actuais da defesa e da arte militar. Abriu mais um curso de reciclagem para os Comandantes e os Chefes de Estado-maior de batalhões, regimentos e grupos.

O curso de reciclagem iniciado no dia 1 de Dezembro de 2016, decorrendo no Centro de Instrução Militar de Cumeré envolve 53 oficiais superiores e subalternos, terminara em 20 deste mês para retomar em Janeiro do próximo ano.

No entretanto, para se inteirar in loco das condições de acomodação, de alimentação e do funcionamento das aulas, o Chefe do Estado-maior General, Biaguê Na N´Tan, acompanhado pelo seu vice e o Inspector-geral das FARP efectuou no dia 2 de Dezembro 2016, uma visita relâmpago ao Centro de Cumeré. Percorreu as acomodações dos oficiais e a sala de aulas onde passou a pente fino os mapas de tácticas elaboradas pela Divisão de Operação e Treino do Estado-maior General.

A visita permitiu ao General corrigir algumas lacunas verificadas e recomendou os formandos, que são todos, os dirigentes das unidades militares, para encararem com seriedade e dedicação na formação pela qual foram designados. Porque estão aqui para mais uma reciclagem que vai os permitir recordarem-se das lições apreendidas há décadas atrás e também adquirir novos conhecimentos científicos que irão facilitar-lhes a exercer as suas funções de comandantes e de chefes de Estado-maior de unidades. Com as FARP’s