Bissau -
Num comunicado assinado pelo Conselho de Chefes de Estado-Maior
(CCEM), os chefes militares garantiram lealdade ao Governo na reforma
das Forças Armadas e comprometeram-se a defender a «serenidade, a
coesão e a disciplina» no sector.
Em
comunicado, o Conselho de Chefes de Estado-Maior (CCEM) compromete-se
a continuar «com lealdade e frontalidade, perante a tutela política
e os seus subordinados, os trabalhos de adequação das estruturas e
das capacidades das Forças Armadas à realidade do ambiente
estratégico prevalecente e previsível, tendo sempre presentes o
moral das pessoas e a indispensável garantia de prontidão das
Forças Armadas».
Numa
resposta às críticas vindas de oficiais na reforma e na reserva,
que acusam o Governo de fazer reformas à margem dos militares, os
quatro chefes militares revelam estar a dar o seu contributo para a
transformação das Forças Armadas, sempre no quadro das orientações
políticas emanadas.
O comunicado
do Conselho de Chefes de Estado-Maior foi divulgado no dia em que a
Associação de Oficiais das Forças Armadas advertiu que «as
tensões sociais poderão culminar em justos protestos» e que, «no
que de si depender», os militares não serão «um instrumento de
repressão sobre os concidadãos».
O Conselho de
Chefes de Estado-Maior integra o chefe de Estado-Maior-General das
Forças Armadas, o chefe de Estado-Maior da Armada, o chefe de
Estado-Maior da Força Aérea e o chefe de Estado Maior do Exército.
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