O governo da
Guiné-Bissau já reagiu as críticas do presidente do parlamento,
Ibraima Sory Djaló, segundo as quais o executivo estaria a governar
sem programa e sem orçamento.
O ministro da
presidência e porta-voz do governo de transição, Fernando Vaz
disse a Voz da América que o presidente do parlamento levantou um
falso problema e que devia ser responsabilizado penalmente, por
levantar suspeitas sobre um processo político do qual é igualmente
actor.
“O
presidente da Assembleia colocou mal o problema. Nós pensamos o
presidente da ANP é parte deste processo de transição e deverá
com responsabilidade recalcular as suas afirmações.”
De recordar
que o presidente do parlamento guineense, Sory Djaló, tinha
advertido ser impossível governar o país sem programa de governo e
sem orçamento, assim como tinha recusado qualquer responsabilidade
por parte da Assembleia Nacional Popular por esta situação.
O ministro
Fernando Vaz, responde afirmando que “os instrumentos legais do
processo de transição ou seja o pacto de transição no seu artigo
3 no ponto 4 diz claramente que o programa do governo de transição
é objecto do acordo político dos signatários do pacto de transição
que neste caso incluiu o parlamento.”
O porta-voz
do governo de transição Bissau-guineense reagiu igualmente a alusão
feita pelo presidente do parlamento sobre a falta de liquidez
financeira para o pagamento dos salários públicos, e argumentou que
o FMI esteve recentemente em Bissau e fez a auditoria das constas
públicas e não detectou uma tal situação.
Fernando Vaz
considera que Ibraima Sory Djaló deve ser responsabilizado pelas
suas alegações, enquanto presidente do parlamento orgão integrante
do processo de transição, que com estas suas críticas parece agir
no sentido de fazer regredir os esforços em curso para a
normalização do país. ouvir aqui ->
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