segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ONU apela ao "equilíbrio" entre amnistia para golpistas e combate à impunidade



O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, apelou nesta segunda-feira aos políticos guineenses para procurarem um "equilíbrio" entre a amnistia para os autores do golpe de Estado de 2012 e o combate à impunidade.

Ramos-Horta falava à margem da abertura do novo ano legislativo na Assembleia Nacional Popular (ANP), que, entre outros pontos, vai debater uma lei de amnistia para os autores civis e políticos do último levantamento militar.

"Tem havido tantos atropelos à vida humana, à dignidade do ser humano na Guiné-Bissau" que "o projecto de lei de amnistia tem que ter em conta a percepção pela sociedade guineense perante a impunidade", afirmou Ramos-Horta.

Segundo o representante da ONU, o que a comunidade internacional defende na Guiné- Bissau é que não haja "impunidade, desrespeito pela integridade física e dignidade do ser humano".

Para Ramos-Horta é da competência dos órgãos de soberania guineense tomarem as decisões que possam "preservar a justiça, mas sem descurar o princípio da luta contra a impunidade".

"É preciso encontrar formas de sarar feridas, reunir a grande família guineense. É necessário o equilíbrio entre as exigências da justiça e a realidade política. Mas isto cabe aos líderes políticos", observou Ramos-Horta.

O responsável aproveitou a ocasião para enaltecer o facto de o presidente guineense de transição ter marcado a data das eleições gerais para 16 de Março de 2014, afirmando esperar que tal seja "uma realidade".

"Aplaudimos (a marcação da data das eleições) e aplaudo o discurso do presidente de transição, hoje (na ANP) que parece demonstrar total determinação em cumprir com todo rigor o calendário, para que as eleições sejam realizadas em Março", disse o representante da ONU na Guiné-Bissau.

1 comentário :

  1. Sr. Ramos Horta and all the UN gentlemans this is just un advice: for Guinea Bissau and for this clan or gang that we dealing with, the UN must force them to an unconditional surrender because they need to know yet many thing about military´s low. Cause without that actions you (UN) are just in vacation or tourism in Guinea-Bissau. They still killing in front of yours eyes...If you don`t see that God will not see you too...

    Para os políticos as UN apenas terão que fazer um teste de verbalização ou capacidade linguística a português (porque a inglês e a francês não vale a pena..) a todos os lideres ou representantes partidários numa reunião e logo saberão quem tem o cérebro treinado para representar uma nação. Muito mas mesmo muito importante é que protejam quem saia escolhido pelo povo ou pela maioria das urnas e vigiar as sua ligações parentesco com os militares chefes ou sub-chefes das forças armadas aconselhando o mesmo a rever o passo e o passado com ligação as armas pois o parentesco é muito muito forte perigosamente na Guiné-Bissau. Pôr gente qualificada, competente, com carácter nobre e humilde para lugares financeiramente chaves para que no final de cada mês cada pai ou mãe de família receba o seu salário digno do seu suor seja professor, medico, militar, policia, enfermeiro, advogados, etc. Enfim, todos os funcionários do estado Guineense. É preciso reforma profundo obrigando-nos a todos ao sacrifício de mudança de mentalidade que tanto nos prejudica e envergonha mundo fora. Falar é fácil e eu sei disso mas tentar também nunca é de mais. Abraço

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