Procuradoria-Geral da
República moveu hoje uma acção para impugnar a candidatura presidencial de José
Mário Vaz, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, soube a
imprensa junto do Ministério Público (MP) guineense.
De acordo com as mesmas
fontes, com esta decisão, a procuradoria-geral da República “quer evitar a obstaculizacão
do processo em curso”, ou seja o caso dos 12.5 Milhões de dólares supostamente
desviados das contas de Estado guineense. Esse montante tinha sido doado pela
República de Angola, no quadro do seu apoio orçamental na altura em que José
Mário Vaz desempenhava as funções do ministro das Finanças, no governo deposto
de Carlos Gomes Júnior. Segundo as investigações do Ministério Público
guineense, o montante em causa “não chegou de dar entrada no tesouro público guineense
Ainda de acordo com o
MP, o agora candidato do PAIGC contínua sob o “termo de identidade e
residência” como “medidas de coação” no âmbito do mesmo processo, no qual o
candidato do PAIGC já se encontra acusado. Jomav “não pode sair do país sem
autorização da justiça”, razão pela qual entende o Ministério Público que ele
“não goza de capacidade eleitoral activa” de acordo com a lei eleitoral
guineense.
Recorda-se que ano
passado José Mário Vaz esteve detido durante uma semana pelo Ministério
Público, logo após o seu regresso de Portugal onde esteve exilado por algum
tempo, depois do golpe de estado de 12 de Abril.
José Mário Vaz foi
recentemente escolhido pelo PAIGC como o seu candidato às presidenciais de 13
de Abril.
Ainda não há uma
reacção oficial por parte do candidato do PAIGC, mas há dias, José Mário Vaz
dizia não temer nada quanto ao caso que lhe opõe com a justice guineense.
//gbissau
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